22 | Future

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CAPÍTULO 22 | FUTURE | GRINDELWALD.

(1979).

— Além de ameaçar a vida minha, e da minha mãe? Está me chantageando sobre a morte de Evan. — Eu contei ao Alvo. Ele arqueou as sobrancelhas. — Eu definitivamente não sei o que fazer, preciso me afastar da Ordem. — Eu contei ao Dumbledore.

— Vai se curvar a um homem? — Alvo me perguntou. Eu ri como se isso fosse uma bela piada.

— Acha mesmo que estou me curvando a um homem? — Perguntei vendo a casa de Hagrid daqui. — Estou fazendo o maior bruxo das trevas de otário, Alvo. — Eu o lembrei. Salvei a vida de Andrômeda. Quebrei as regras da minha visão, ela e a Tonks estavam vivas. Paguei um preço, isso é óbvio. Em compensação Ted estava morto, isso foi uma consequência de ter mudado minha visão, mas isso não prejudicou a mim como deveria ter prejudicado. Prejudicou ela. — Um manipulador tentando controlar uma manipuladora. — Eu comentei. — Isso soa engraçado, admita. — Ele me olhou e deu risada.

— Está sendo burro de pensar que mulheres como você está se sujeitando a regras que não lhe cabem. — Isso é verdade. — Continue assim, está se saindo bem. — Ele me elogiou.

— Estou usando os conhecimentos que me ensinou. — Estou conseguindo lidar com essa situação, pelo menos.

— Tome muito cuidado com ele. — Me disse. Neguei com a cabeça.

— Ele quem deveria tomar cuidado comigo. — Tem uma infiltrada na sua equipe. — Devia ter visto a cara dele quando falei que é como um pai pra mim. Não se atreveu a mencionar nada contra você na minha frente. — Alvo arqueou as sobrancelhas surpreso. — Deveria duelar com ele. — Eu disse. — Tem a varinha das varinhas, né? — Lembrei. Alvo negou com a cabeça.

— Não é tão simples assim. — Por que não? Alvo é o mais poderoso. — Ele de certa forma não morre. — Não morre? Como assim?

— Como não morre? Não é detentor das relíquias, apenas da pedra, mas isso não o impede de morrer, ele tem uma, você tem outra, e Potter tem outra. — Eu mencionei. Ah, meu Deus, Potter. James! Quero dizer, Harry. Isso pode significar algo. James é descendente de um Peverell. A profecia pode provavelmente estar falando do filho dos Potter, como não pensei nisso antes? Não é certeza, mas é o que indica.

— É uma incógnita pra mim também. — Ele me respondeu. Minha nossa, se fosse mesmo o filho dos Potter, eles estariam correndo riscos. Eu não poderia deixar que fosse atrás deles. Eu não entregaria o filho deles nem que me ameacasse de morte. — No que está pensando? — Perguntou.

— Não é curioso que os Potter tenham a capa? — James é um bruxo poderoso que poderia gerar outro bruxo poderoso. — Não que Voldemort saiba, mas... É uma probabilidade. — Eu falei.

— Não vamos nos precipitar, Anna. — Ele pediu. Assenti. Certo.

— Antes de Régulo morrer ele me disse que descobriu uma forma de acabar com ele. — Informei ao Alvo. — Achou um medalhão e tentaria acabar com ele longe de tudo e todos. — Falei me lembrando. — Em uma caverna. — Contei.

— Que caverna? — Me perguntou. Eu dei de ombros. Realmente não imagino onde ela fique.

— Sei que Monstro estava com ele. — Falei.

— E? — Esperou mais informações. Neguei com a cabeça.

— Depois que que o senhor dele morreu, a mente de Monstro se fechou. Ele me disse que não ficou para ver a morte de Régulo, teve que voltar por ordem dele. — Eu contei. De qualquer forma, o medalhão deve ter ficado na caverna assim que Régulo morreu.

Grindelwald | Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora