CAPÍTULO 2

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CAPÍTULO II





Uma Vida Nova...


Suas palavras se repetiram em minha mente.

Ir com eles?

Para Chicago?

Por que ela me pediria aquilo?

Olhei para enfermeira Deinert como se ela tivesse as respostas, mas ela não estava me olhando, ela fitava a Sra. Urrea, com um brilho nos olhos, como se a mulher tivesse feito ou dito algo incrível.

- Eu... – comecei, mas me calei novamente, o que eu iria dizer? O que eu poderia fazer? Voltei a olhar para enfermeira Deinert, e dessa vez, ela me fitava.

- Esme pode nos dar um minuto, por favor? – falou, mas continuava olhando para mim.

- Claro, claro, eu irei falar com Carlisle, mas "E"... – a encarei e a vi sorrir. – Realmente desejo que você venha conosco.

Assenti e acompanhei a sua imagem esquia até vê-la ao lado de seu marido, me voltei para enfermeira Deinert, como se ela tivesse todas as respostas do mundo, ou pelo menos as minhas.

- Enfermeira...

- Meu nome é Sina, "J".

- Sina? – ela riu, e foi a primeira vez que a notei, quer dizer, eu a havia notado antes, ela era uma mulher bonita, claro, mas eu estava sempre tão ocupado com os meus próprios problemas, que eu nunca realmente, olhei com discernimento, a enfermeira... Sina.

- Sim, Sina... "J", eu quero lhe dizer algo... Mas não como a sua enfermeira, porém sim, como uma amiga.

- Sim?

- Eu acho que devia ir com os Urrea.

- Realmente? – aquilo tinha que ser uma loucura, aquilo... Não era?

- Isso seria perfeito "j"... Eu odeio ter que lhe dizer isso, mesmo porque na verdade, eu nem deveria, mas eu temo que a sua situação não melhore... O que te espera depois de sua alta, "J"? Não sabemos quem você é? Talvez não tenha família...

- Essa conversa é para me fazer sentir melhor? Porque não está ajudando... – ela riu.

- Desculpe-me, é só... ...acho que os Urrea farão bem para você, e quem sabe, estar em contato com as coisas do verdadeiro Emmett, lhe traga memórias... Embora não tenha sobrado muitos homens de seu regimento, eu acredito que Emmett era um grande amigo seu.

- Você acha?

- Sim, afinal você estava com a identificação dele.

- Como sabe que eu não roubei? – ela sorriu abertamente.

- Eu sei que não! Podemos não saber quem você é "J", mas eu sei que é um bom homem. – sorri.

- Obrigado Sina.

- Espero que aceite o convite da Sra. Urrea. Fará bem a você, ter uma família.

- Mas não é a minha família. Não quero roubar novamente a vida de Noah.

- Você não está roubando nada "J", só pegando emprestado. Mas no meu ponto de vista, talvez você acabe por ajudar os Urrea, mais ainda do que eles o ajudarão. – com essas palavras ela me deixou sozinho com os meus pensamentos.

Fato que deveras agradeci... A situação toda me deixava muito confuso e eu nem sabia o que pensar de tudo aquilo.

O que diria? O que faria? Sentia-me com se não houvesse nada.

PERDIDO ATÉ TE ENCONTRAR - ADAPTAÇÃO BEAUANY Onde histórias criam vida. Descubra agora