02: Como tudo começou

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Eu estava na minha hora de almoço, depois de mais de 12 horas trabalhando sem parar

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Eu estava na minha hora de almoço, depois de mais de 12 horas trabalhando sem parar. Eu me sentei e me permiti comer uma maçã, a qualquer momento podem me chamar para mais um caso.

Eu sou residente de cirurgia, e cada dia eu aprendo com vários médicos de várias especialidades diferentes.

Meu celular toca e eu pensei que era mais um caso, mas não, era minha mãe Lori. -não minha mãe biológica, mas sim minha mãe que me criou, já que quando minha mãe foi me dar a luz, morreu na sala de parto-

_ Oi mamãe. -disse um pouco cansada, mas feliz por finalmente conversar com ela, é sempre a minha mãe que me anima e me faz levantar para ir trabalhar.

_ Filha, é o seu pai... -ela dizia chorando- _ Ele levou um tiro, está em coma...

_ O que? Como assim?

_ Eu queria ter ligado antes, mas eu estava esperando notícias da cirurgia para depois te ligar, me desculpe...

_ Tudo bem, estou voltando para casa.

E assim eu voltei, tinha alguns dias de férias acumuladas então eu estava descontando. Não podia deixar meu irmão e minha mãe sozinhos, e eu tinha que ver meu pai.

Ao chegar no hospital e vê-lo ali deitado me deu um grande aperto no peito, e as lágrimas escorriam pelo meu rosto, senti Lori me abraçando com força e eu retribuo o abraço chorando em seu ombro.

(...)

Dias se passaram e nada no meu pai acordar, minhas "férias" estavam acabando e logo eu tinha que voltar, só não queria deixar eles sozinhos. E eu não queria ficar sozinha e deixar meu pai aqui. Temos o Shane, que está sempre nos ajudando, ele e mamãe ficaram bem próximos, mas não é a mesma coisa do nosso pai.

Ali deitada no sofá da sala com Carl em meu colo dormindo como um anjinho eu levei um susto ao escutar Shane entrando sem bater na porta nos gritando.

Shane é o melhor amigo do meu pai e é praticamente um tio nosso, quando papai foi baleado ele estava junto e não saiu do nosso lado, dando apoio a nós.

_ Lori, Elisa, Carl, rápido, façam as malas, temos que ir.

_ Por que? -pergunto assustada.

_ Os mortos estão voltando a vida... Não dá para explicar agora, precisamos ir embora agora.

_ Mas e o papai? -dessa vez Carl pergunta e Shane abaixa a cabeça. Meu pai estava morto.

Eu comecei a chorar junto da mamãe e meu irmão mas Shane não nos deu nem tempo para chorar e processar o que estava acontecendo.

Então sem muita escolha eu fui arrumar minhas coisas com lágrimas nos olhos. Assim que acabei e sai do quarto dei de cara com meu irmão carregando uma mala e chorando. Eu peguei sua mala e o abracei forte.

Together until the end - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora