Os carros pararam novamente, todos saíram dos carros e foram em direção ao trailer. Ao chegar lá dentro Carl veio correndo me abraçar forte.
_ O Jim quer ficar aqui na estrada, está dizendo que não vai aguentar. -ele dizia triste.
_ Vai com a Sofia e a Aurora para fora do trailer, ela precisa de ar e você não precisa ouvir os adultos discutir essas coisas.
_ Por que me tratam como uma criança?
_ Porque você é. Por favor Carl, preciso de alguém que fique de olho na Aurora e eu confio em você, só não sai de perto do trailer. -ele assentiu e logo chamou as meninas que saíram do trailer.
No final Jim ficou realmente na estrada, mas não antes da gente se despedir. A última a se despedir fui eu, e todos já estavam indo para os carros quando me aproximei.
Entrei uma arma para ele que me olhou surpreso.
_ Tem somente uma bala aí, não desperdice e vire esses mortos que andam por aí.
_ Obrigada Elisa... Eu não podia partir antes de te dizer, você tem um longo futuro de lutas pela frente, mas algo me diz que você vai ter muitas amizades e até um amor para enfrenta-las com você. -quando ele disse amor, ele olhou para Daryl que estava um pouco atrás de mim e abriu um sorriso.
_ Se está falando do grosso do caçador, você está enganado.
_ Eu não me engano. Não deixe esse mundo sombrio apagar seu brilho. Lute por quem você ama e fique ao lado deles. Agora, vai embora, quero sossego. -assim que ele disse a última frase deu uma risada e logo um chiado de dor. Eu abri um sorriso para ele e dei um beijo em sua bochecha e logo sai, voltando com Daryl para a caminhonete.
Depois de alguns quilômetros, decidimos deixar a caminhonete e seguir na moto, para economizar gasolina, e então depois de algumas horas finalmente chegamos no CCD.
Parecia que não tinha ninguém, e tinha mortos pelas ruas, deixamos os carros um pouco afastado e tivemos que ir andando alguns metros.
Papai batia na porta e pedia ajuda, mas pelo visto, não tinha ninguém.
Aurora estava agarrada ao meu braço com medo dos mortos que estavam se aproximando, todos tentávamos chamar meu pai e quando finalmente fizemos a cabeça dele para irmos ele viu a câmera se mecher e então ele voltou a bater desesperadamente para que nos ajudasse. Já estava desesperada, com medo de sermos comidos pelos mortos.
Sem esperança nenhuma, a porta se abriu, e então, todos entramos correndo. Um homem então gritou;
_ Tem alguém infectado?
_ Não. -papai respondeu.
_ Depois que essa porta se fechar, não vai mais se abrir, peguem suas coisas se quiserem ficar.
E então a porta de fechou o doutor Edwin Jenner se apresentou.
Fez todos nos fazermos exames de sangue para ter certeza de que não estávamos infectados.
A Andréa não queria deixar ele colher o sangue, mas não tinha opção, então acabou cedendo.
Ele nos mostrou aonde poderíamos guardar nossas coisas e aonde poderíamos tomar banho.
O que foi maravilhoso, a água está quente, e a muito tempo não tomava um banho de água quente.
Debaixo do chuveiro, aproveitando aquela água e sorrindo igual boba por finalmente ter um lugar para dormir sem ter que dormir com os dois olhos abertos e um chuveiro com água quente. Eu me sentia nas nuvens.
Tinha acabado de enxaguar meu cabelo e levo um susto com a porta da minha cabine sendo aberta e logo vendo que foi Daryl que abriu.
Ele estava somente com a calça e uma toalha na não, seu abdômen todo dava para ver, e francamente, que abdômen.
Eu levei um susto e parece que ele também, sua cara era de espanto, e antes mesmo de fechar a porta novamente ele deu uma boa olhada e fechou em seguida.
Ali totalmente sem graça ouvi a porta da cabine ao lado sendo aberta e o chuveiro sendo ligado e então dei uma risada silenciosa e logo acabei de tomar meu banho.
Ao sair da cabine ouvi uns barulhos "estranhos" vindo da cabine em que Daryl estava tomando banho e esses barulhos de parecem muito como de um homem se masturbando. Eu abri um sorriso e logo sai dali para o dar privacidade.
Depois de todos terem tomado banho ele nos apresentou uma sala e conversava com uma mulher, parece que ele não estava sozinho.
Mas Andrea perguntou quem era a mulher e então ele mandou a voz do computador se apresentar. Ele estava ali sozinho.
Nos mostrou o teste que ele fez com um paciente que foi mordido, mostrou exatamente o cérebro de uma pessoa com várias luzes, e depois o cérebro se apaga, o que nos mostra que a pessoa morreu. Isso eu havia aprendido com o neurocirurgião do hospital onde eu trabalhava.
Mas o que acontece é que depois que ele avança alguns minutos o cérebro volta a brilhar. Não como antes.
_ Essa pessoa virou zumbi.
_ Correto. É isso o que acontece. E não achei nenhuma cura...
Depois de todos ficamos observando vimos algo atravessar o cérebro do paciente. Fazendo que as luzes se apagassem novamente.
_ O que foi isso? -perguntou Aurora.
_ Acertaram uma bala na cabeça da pessoa. -eu disse e novamente Jenner concordou comigo.
Depois disso tudo, fomos jantar, e Jenner nós deu vinho para beber, e todos aproveitamos.
Até a Aurora estava bebendo e mais animada, mas eu sabia que mais tarde isso iria sobrar para mim.
Papai fez um brinde ao Jenner pela sua bondade de nos deixar ficar aqui, e Jenner parecia desconfortável, algo dentro de mim não gostava muito da ideia de ficarmos aqui, mas era seguro, e nossa melhor opção.
Carl também queria experimentar vinho, mas mamãe não deixava, enquanto eu e papai tentávamos convencer ela de deixar.
_ Na Itália, as crianças tomam uma taça de vinho antes do jantar todos os dias. -disse Dale.
_ Quando meu filho estiver na Itália ele bebe o vinho. -ela o respondeu e ficou olhando para a carinha fofa do meu irmão- _ Tá bom. Mas só experimentar.
E assim Carl fez, experimentou o vinho do copo do meu pai.
_ Eca. Isso é horrível!
_ Esse é meu filho. -disse mamãe enquanto todos nós ficamos rindo da reação do meu irmão.
Ao olhar ao redor, Daryl estava bebendo bastante, mas não tirava os olhos de mim. E ao desviar, vi que Shane não tirava os olhos da minha mãe, e dava para ver que ela estava sem graça com essa situação. Ele nem disfarçava.
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Together until the end - Daryl Dixon
Fiksi PenggemarElisa Grimes, filha de Rick Grimes, criada pelo pai e sua esposa Lori, já que sua mãe morreu assim que ela nasceu. Elisa estava no primeiro ano de residência em Atlanta quando seu pai foi baleado e entrou em coma, o que fez com que ela voltasse para...