Capítulo 7

453 34 79
                                    

Depois que Kol sai de casa o Mikaelson suspira pensando em onde ele vai agora. Ele não iria se arrepender da sua decisão e nem se render a ser um fantoche do pai, o garoto pensou em 2 lugares onde ele estaria seguro até as coisas se acalmarem com o pai.

Primeiro ele foi ao lugar onde ele pudesse desabafar sem ninguém o julgar, o túmulo de sua mãe. Um tempo depois quando o garoto chega, pega buquê de flores pequeno e colocou na frente do túmulo da mãe.

Kol ficou encarando o túmulo, agachado na frente dele sem falar e naquele momento ele se permitiu deixar cair algumas lágrimas, não que ele fosse grande fã da mãe, mas Esther sempre tratou todos os filhos iguais e não tocou e nunca tocaria um dedo em algum deles nunca.

- Eu não sei como começar o assunto- Kol ri baixo- Eu acho que...- Ele se senta se encostando no túmulo- Eu sinto sua falta mãe, o Mikael anda mais incontrolável do que o normal, queria tanto ser bruxo para que de alguma forma descobrir como te trazer de volta e colocar o Mikael no seu lugar- O garoto olha a grama do seu lado- E eu não sei se vou me livrar dele tão cedo, Freya, Elijah, Klaus e Rebekah são os alunos perfeitos, agora eu... O que eu tenho de bom para a sociedade, não tenho notas boas, só chego atrasado quase todo dia, os professores me odeiam e eu não faço idéia do por que, não sei nem que tipo de matéria da faculdade serviria para mim- Ele olha as pessoas passando na rua- Você tá falando com uma pedra de mármore Kol, enlouqueceu de vez, por que sua mãe voltaria só para ouvir seus problemas?

Depois que Kol termina de falar ele acha esse negócio que ele acabou de fazer uma grande bobagem, se levanta e vai até a casa do Kai, seu namorado pode lhe dar um lugar para ficar até ele decidir voltar para casa.

Chegando na casa do Parker, o garoto limpa a terra na sua roupa e toca a campainha da casa do namorado e a porta não é demorada para ser aberta por um Kai todo sujo de farinha na roupa.

- O que está aprontando?- Kol olhava a roupa do namorado.

- Estou fazendo bolo e você rolou na terra?- O Parker olhando a roupa do Kol também.

- Nem te conto, eu entrei numa briga com um cachorro de rua e eu acabei rolando na terra- Kol brinca.

- Eu espero que tenha ganhado, não aceito que meu namorado perca para um cachorro- O moreno respode- Entra ai- O convida, o original entra- O que realmente aconteceu?

- Eu e meu pai brigamos, ele me bateu e eu sai de casa até as coisas esfriarem e a terra é por que fui visitar o túmulo da minha mãe.

- Eu sinto muito.

- Eu posso ficar aqui? Só até amanhã, se eu não voltar para casa amanhã eu arranjo um lugar para ficar.

- Claro e não se preocupe, fique o tempo que for preciso.

- Obrigado- Kol até Kai, colocando as mãos na cintura do mesmo e o beija enquanto Kai retribui- E sabe o melhor lado dessa briga e eu ter que ficar aqui?

- E qual é?

- Não precisamos ser obrigados a ir a escola para nos vermos, podemos ficar aqui e na sua cama o dia inteiro- Kol vira o Parker e morde a ponta da orelha dele de leve, mas já foi o suficiente para o Kai se arrepiar, Kol segurava mais a cintura dele descendo sua mão para baixo adentrando a calça do mesmo- E de preferência sem roupa nenhuma- Dessa vez ele fala no ouvido do Kai como um sussurro fazendo o amiguinho dos dois darem sinal de vida- O que acha de subirmos um pouco e brincar de papai e mamãe?

- E o que está esperando? Vamos logo meu vampirão fugitivo

Nesse momento Kol sorri, desligando seu celular para ninguém o atrapalhar nesse momento e depois sobe com Kai para o quarto, claro sem parar as provocações no herege.

[...]

Com umas 3 horas depois que o Kol saiu de casa, alguém que não faz parte da família e nem conhece o gene do Mikaelson mais novo iria falar que ele está de birra só para chamar atenção dos irmãos, mas os irmãos Mikaelson estavam preocupados com ele, Mikael fingia não estar nem ai mas lá no fundo ele tá nervoso com medo de onde o filho possa estar ou com quem pode estar, o Kol pode ser um vampiro original mas ele também é um pouco ingênuo e é enganado muito fácil pelas pessoas.

- Ele não viu as mensagens que mandei- Rebekah fala.

- E nem atende minhas ligações- Dessa vez Elijah se pronuncia.

- Os feitiços de localizações não tá funcionando- Freya também fala.

- E não estou conseguindo descobrir onde ele tá através do cheiro, e aliás que perfume forte- O híbrido joga a camisa de Kol no sofá.

- Você viu o que você fez- Elijah olha o pai- Se ele se machucar a culpa vai ser sua.

- Ele não vai se machucar, o Kol vai aparecer logo, ele só precisa de um tempo para pensar e colocar a cabeça no lugar, todos precisamos- Mikael responde.

- Você nunca ligou para ele mesmo, não sei por que implicar com ele só por que ele chegou atrasado alguns dias na escola- Klaus o confronta.

- Primeiro ele começa a se atrasar, depois ele começa a faltar as vezes e depois passa a ser faltas semanais, e ai faltas mensais e quando ele menos percebem vai repetir o ano enquanto vocês vão para a faculdade ter suas próprias vidas e ele fica para trás se achando alguém que não tem um futuro digno igual os irmãos tem- Mikael tem o seu ponto.

- E o Kol apanhar tava nessa tática dele aprender a ir para a escola na hora certa?- Klaus rebate.

- Ele me provocou, desafiou a minha autoridade por isso eu tive que provar que era capaz- O pai fala.

- Eu vou pegar um ar e dar uma volta na cidade para ver se o acho, se eu escutar mais uma bobagem nessa casa eu surto e fujo também- Klaus sai da casa.

Doce enganação- Klefan (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora