Capítulo 9

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Minha escola entrou em greve, então tenho tempo de sobra pra escrever.

Eu esqueci de postar ontem.

Esse foi o maior capítulo que já escrevi, tinha 638 palavras e quando eu vi tinha 2.000.

Espero que gostem :)

Capítulo 9

- Meu pai já deve estar chegando — falou olhando para o relógio na sua mesa de cabeceira.

- É melhor eu ir, mas antes — puxou a nuca da garota e juntou seus lábios, sorriu quando a sentiu sorrir.

Um barulho de tosse forçada os separou: - Deveria saber de alguma coisa? — Peter estava encostado no batente da porta.

- Pai?! — Falou com a voz aguda.

- Senhor Fossil!

- Line, Cameron!

- Cam, não está na hora de você ir? — Perguntou a menina, tentando acabar com o clima tenso — e vergonhoso.

- Hãn, é... bem... sim! — Falou visivelmente nervoso, fazendo Peter reprimir um riso. — Até amanhã — beijou a testa da garota.

- Senhor Fossil! — Falou parando na frente dele.

- Vou levar você até a porta, garoto — falou o homem pondo uma de suas mãos no ombro do moreno.

- Espero que você realmente goste da minha filha, garoto, ela não precisa da pena de ninguém. Se você magoar a minha princesa eu juro que te machuco, e muito — apertou o ombro dele.

- Senhor, eu realmente gosto dela, não é pena, ela é uma garota perfeita. Eu nunca a magoaria, ela é muito especial para mim — falou e Peter sentiu a sinceridade no olhar do jovem rapaz.

- Assim espero! Tenha uma boa noite, garoto.

- Boa noite, senhor — assim que Cameron deu as costas seguindo caminho para seu carro, Peter fechou a porta e sorriu. Mesmo conhecendo pouco Cameron Dallas, sentiu, pelo olhar dele enquanto falava da filha, que ela era, realmente, muito especial para o jovem, e que ele seria capaz de magoá-la.

- Você quer jantar? — Perguntou a garota que lia algo em seu celular.

- O quê? — Perguntou voltando sua atenção para o pai.

- Jantar.

- Ah, quero sim — ele levou a cadeira para perto da cama e ela fez a transição.

Eles jantaram falando sobre o dia deles, e o pai não tocou no assunto 'Cameron' o que a filha agradeceu mentalmente.

- Filha, eu preciso falar com você — estavam na sala, ambos no sofá. Ele estava sério.

"Lá vem coisa, tava tudo tão bem": - Claro!

- Entrou uma nova professora na faculdade, bem... já faz três meses que ela está lá. É... bem... ela me chamou para sair. Estou te dizendo isso, porque não quero que saiba por outros, e — foi interrompido.

- Você tem um encontro? — Havia um grande sorriso em seu rosto. — Pai isso é fantástico!

- Bem, eu ainda não aceitei.

- O senhor o que? Pai, foi por minha causa? — Ele não respondeu, o que ela levou como um 'sim' — Pai, desde a morte da mamãe, você nunca teve uma namorada. Toda a sua vida, desde que eu nasci, é cuidar de mim. Quando o senhor vai tomar conta de você mesmo? Eu juro que não estou zangada, ou algo do tipo; ao contrário, estou muito feliz por você. Mas saiba que você vai ter que trazê-la para eu dar o meu veredicto.

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