Capítulo 11

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Quase um mês, que coisa feia, mas estamos aqui.

Esse capítulo não ficou tão bom quanto deveria, mas eu estou guardando surpresas para o próximo.

Desfrutem a leitura!


Capítulo 11

Era uma quarta-feira, e Peter acabara de chegar à universidade, a sala dos professores estava meio vazia por ser muito cedo. Peter avistou a loira sentada sozinha em uma mesa, lendo um livro.

- Bom dia, Emma – Peter falou .

- Bom dia, Peter – a loira respondeu. – Tudo certo para quinta?

- Claro que sim.

- Peter, você tem certeza que sua filha não vai se incomodar, sabe por nós saímos?

- Tenho, ela mesma que me incentivou a sair com você.

- Fico feliz, Rob também acha uma boa ideia eu sair.

- Até depois Emma, tenho umas revisões para fazer.

- Até.

Ele fez as revisões, mas sempre dava um rabo de olho para Emma, por vezes ela via e sorria para o homem. Por fim o sinal tocou e ambos foram para suas respectivas salas.

Emma era uma mulher linda e independente. Ela era britânica, mas após a morte de seu noivo em um acidente de carro, ela mudou-se para os Estados Unidos, queria se afastar de tudo e começar uma vida nova, o que ela não esperava aconteceu, dois meses depois que chegou passou mal e foi para um hospital, lá descobriu que estava grávida de quatro meses, Richard havia ido embora, mas deixara um presente para Emma.

O menino agora tinha doze anos e era Richard completo, um garoto simpático e adepto a mudanças, antes de a mulher convidar Peter para sair, ela falou com o filho, e o garoto disse que ficaria muito feliz se ela começasse a namorar afinal 'A senhora é uma mulher linda, jovem e eu quero que a senhora seja feliz, se esse tal de Peter vai te deixar feliz, eu fico feliz', era um garoto muito sábio para a pouca idade que tinha.

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Peter estava muito nervoso, só lembrava de ficar nervoso desse jeito antes de sair com Possy, não tinha como não ficar nervoso perto daquela mulher, mesmo que ela emanasse paz e alegria, ele tinha medo de não ser bom o suficiente para ela.

Ele já havia esquecido como era sentir isso, afinal, fazia 17 anos que ele não saia com ninguém, tinha seus curtes, mas não se passava disso.

Ele nunca pensou que voltaria a sentir esse nervosismo, isso de não saber o que fazer, isso de ter borboletas no estômago, era hilariante.

Emma também se sentia assim, as pernas bambas sempre que Peter chegava perto, as mãos suadas e não conseguir pensar direito.

Eles se perguntavam se não eram muito velhos para sentir isso. Mas, existe idade para o amor? O amor é uma coisa que só atinge a uma faixa etária determinante?

O amor é para todos, não importa a cor, e ao menos a idade. O amor é não é um sentimento que acontece só com homens e mulheres, existe amor de família, amor de pai, amor de mãe, amor de irmão, amor de amigo, e aquele amorzinho gostoso que só os avôs sabem  dar aos netinhos.

O amor é uma coisa surreal, que não tem explicação, a gente só ama, e ama intensamente que chega a doer. Do amor sabe-se poucas coisas, sabe-se que ele não é egoísta, sabe-se que ele é paciente, e sabe-se que ele é eterno.

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