Um lar que não eis de ser meu.

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Cattarina on

Me levanto da cama e seco algumas lágrimas que escorrem pela minha bochecha, olho para a cômoda em um canto do quarto, as coisas do Bucky que os soldados entregaram estão lá ao lado de uma foto enquadrada de nois dois.
Vou até a cômoda, há uma pequena caixinha de veludo ao lado da foto.
Pego o retrato, a foto é em preto e branco, ele estáva atrás de mim com a mão em minha cintura, ambos estamos sorrindo...
As lágrimas voltam a surgir, estou quebrada...
Abraço o retrato e o coloco no lugar, com hesitação retiro meu anel de noivado para não perder no que virá, dou um beijo no anel e o coloco na caixinha de veludo. Respiro fundo, e seco as lágrimas, preciso ser forte por mais que meu soldado era meu porto seguro.

Engulo o choro e vou até a janela,
meu quarto e no andar de cima, graças as minha habilidades saio pela janela sem nenhuma dificuldade.

Agora é de madrugada, sendo assim só estão na sede os cientistas e a segurança está mínima.

– Nia, traje Linux... – Ordeno e instantaneamente estou utilizando uma armadura com traços asgardianos porém incrível tecnológica e preta.

Chego no galpão, pela porta da frente.

– Doutora Brett, o quê faz... – Ante que os seguranças pudessem terminar ergo minha mão que está emanando uma energia dourada e eles caem desmaiados.  Não estou mais medindo a minha força, ou me importando com esses humanos. Aqueles que me atacarem terão seus ataques de volta em dobro! Adimito que não estou raciocinando direito.

– Țýł fłībōů – Pronuncio o feitiço e a segurança do local desliga imediatamente.

Adentro no balcão caminhando firme, meus olhos refletem o vazio da minha alma, meu lado mais obscuro que eu sempre reprimi está me dominando, por mais que lute pelo autocontrole a dor que sinto me faz fraquejar e me entregar de vez. Eu quero que essa dor esse vazio sumam! Mais só seria possível com ele ao meu lado... Oculto todos os meus sentimentos, não posso deixar eles me distrairem.

– Ei parada! – Dois seguranças gritam enquanto sacam as armas, levanto minha mão e eles são arremessados a uma parede, eles caem inconscientes enquanto eu entro no elevador e aperto o botão para o laboratório secreto, e restrito.

A porta se abre, a segurança eletrônica também está desativada. Há dois cientistas aqui.

– Quem é você? O quê está fazendo aqui? – Um dos homens pergunta largando seu experimento é me fitando, permaneço calada, o outro saca uma pistola e atira. A centímetros de mim as balas paralisando ainda flutuando, ergo a mão e fecho o punho, as balas explodem no ar. O atirador deixa a arma cair com o espanto.

– Saiam daqui ou terão o mesmo destino. – Alerto e os homens saem correndo apavorados.

Retiro um disco bem pequeno do bolso da armadura, na verdade era um explosivo resistente ao calor e potente o suficiente para mandar esse lugar pelos ares.
Vou até uma parede e o programo para 30 minutos, deve ser tempo o suficiente para evacuar o lugar.

Mais não posso permitir que descubram sobre isso, tem que parecer acidental.
Dirijo-me até uma mesa com alguns francos de produtos químicos.

Sorrio friamente enquanto os derrubo na bancada, estalo os dedos e a chama começa, pelos produtos serem tóxicos às chamas são verdes e se espalham incrivelmente rápida.

Encaminho para o elevador e antes de entrar puxo o alarme de incêndio...

  Dirijo-me para o andar central, o pânico tomou conta das pessoas que estávam lá, começo a ajudar na evacuação.
Todos os projetos foram enterrompidos e queimavam com o fogo, game over Hidra.

Por Asgard! A Origem Dos Deuses.Onde histórias criam vida. Descubra agora