Ao hastear das bandeiras.

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Marisa on

As informações de Henry não éram muito interessantes, Lena já tinha me informado sobre tudo, acho que foi somente uma desculpa para um jantar ouvindo suas cantadas. O efeito da poção já deveria ter passado.

  Regresso para casa de mal humor devido às cantadas inoportunas e exageradas que fui obrigada a ouvir.

Giro a maçaneta e adentro em minha casa, me deparo com Helena sentada na mesa da cozinha e com um sorriso de orelha a orelha, tão perdida em pensamentos que mal percebe minha presença.

– Então o soldado voltou... Ótimo. – Sou sarcástica. Lena percebe minha presença.

– Há já chegou, e pelo mal humor o encontro não foi bom. Alguma coisa útil? – Ela continua sorrindo.

– Não. O seu soldado voltou bem?

– Sim... Tenho algo para te... contar. – Lena morde o lábio.

– Diga. – A incentivo à continuar. Minha amiga tenta dizer algo mais parece escolher cuidadosamente suas palavras, temendo minha reação.
Ela levanta a mão, mostrando um anel com um pequeno diamante, bem simples e humilde.

– Você... O quê tem na cabeça Helena! – Me descontrolo, será que minha amiga não entende a gravidade da situação, ele é um midgardiano, e ela uma asgardiana, em breve ele irá morrer e ela ficará desolada. Suspiro, Helena está pronta para se defender quando a interrompo.

– Lena, o James quer se casar com a Helena Brett.

– Sim, eu!

– Não exatamente, você é Cattarina de Ergan deusa da água, uma asgardiana, uma alienígena. E ele não sabe, e quando descobrir sua forma de reagir vai magoa-la. Em pouco tempo ele irá envelhecer e morrer enquanto para você não terá se passado nem um dia.

– Encontrei uma forma de abdicar da minha quase imortalidade, assim envelhecerei ao lado do meu amado. – A garota pronuncia tranquilamente.

– E seus sonhos. Ser a melhor general de toda Asgard, sua família? – Pergunto.

– Não retornarei para Asgard... Laura, meu lugar é ao lado do James quero passar todos os meus dias com ele. Eu decidi que vou contar toda a verdade para meu noivo, e permanecerei, se ele permitir e me perdoar estár ao seu lado.

– E se ele não perdoá-la? – Questiono. Adimito que ter minha amiga na Terra comigo será um alívio.

– Farei o que for necessário para que ele me perdoe.

– Tenho algo a confessar... também ficarei na terra. – Confesso.

– Já imaginava... – Ela fala me encarando.

– Não há mais nada para mim em Asgard, irei recomeçar aqui. Recuso a ver você abrir mão de tudo por causa de um mortal! Você tem um grande futuro pela frente, e se esforçou muito por ele! Não posso vê-la envelhecer e morrer... não posso perder minha amiga.

– Mais essa é uma decisão minha, e ei de arcar com as consequências dela. Só peço que me apoie. – Catt implora.

– Seremos consideradas traidoras e aliadas de Goldberg. A pena para a traição é a execução, sabe disso... – Abro um sorriso sem mostrar os dentes, cedendo a calmaria.

– Infelizmente sei. Mais ninguém vai nos achar. – Lena se levanta e coloca a mão em meu ombro.

Ela abre um sorriso.

– Tenho um pedido para te fazer. – Minha amiga avisa.

– O quê?

– Aceita ser minha madrinha de casamento? – Lena sorri nervosa.

Por Asgard! A Origem Dos Deuses.Onde histórias criam vida. Descubra agora