Por Asgard! A Origem Dos Deuses.

Conectados pela mágia!

 

   Marcos on

Estou muito orgulhoso da minha pequena, ela conseguiu o direito de lutar e treinar com as valquírias, uma dádiva, e uma grande honra. Finalmente intendi o que Heimdall havia me dito, porém Cecília provavelmente não permitirá, que nossa filha treine... Mais não vou desistir, farei o impossível para conhecê-la.

Agora estou cordenando um pequeno grupo de soldados.

Karnilla abre um portal e assim que adentramos, estámos no que um dia foi o reino, dos Nornes.
Tudo o que se vê são cinzas, e corpos espalhados pelos chão...

– NÃOOOOOO! –  Karnilla grita devastada, a seguro antes que ela caia no chão.

– General o que devemos fazer? – Um guarda me pergunta. O olho, apesar do ódio que eu estou sentindo por ver Karnilla nesse estado eu ainda sou o general, preciso agir.

– Homens, procurem por sobreviventes! – Dou a ordem e todos os Soldados saem, ficando somente eu e Karnilla, quê está em meus braços inconsolável.

– Marcos... eram todos inocentes... – Suas palavras são como susurros.

– Não se preocupe Karnilla, o responsável vai pagar caro por isso.  – A prometo, determinado a achar e punir o responsável por isso.

– A culpa é do Heimdall, se ele tivesse me avisado que meu reino estáva sendo atacado, eu poderia ter feito alguma coisa. – A mesma olha para os lados.

– Karnilla você sabe, que por causa daquela caixa, Heimdall não conseguiu ver, portanto a culpa não foi dele... – Tento acalmá-la.

Após meia hora, os soldados retornam até onde estámos, Karnilla ainda está desolada.
Estámos sentados no chão frio.

– General... – Um homem me chama enquanto abaixa a cabeça em sinal de respeito.

– Sim
 
– Infelizmente... não achamos nenhum sobrevivente... todos estão... mortos. – O guarda anuncia.

– Certo, vamos retornar para Asgard. – Dou a ordem.

– Eu não vou a lugar nenhum! – Karnilla diz, se levantando e secando as lágrimas.

– Sinto muito por isso. Heimdall abra a Bifrost! – O feixe de luz surge, e em instantes estámos em Asgard.

– Por quê fez isso Marcos! – Karnilla grita.

– Não posso te deixar lá! – Digo calmamente. Ela se aproxima e me dá um tapa na cara, deixa a Bifrost pisando duro logo em seguida. Adimito que estou irritado com a reação dela, só estou fazendo meu trabalho, que é mantê-la segura. Percebo que os soldados me encaram.

– Vocês estão dispensados. – Ordeno e os soldados vão em para suas casas.

– Marcos, espero que intenda que Karnilla não está bem, ela acabou de perder o reino e o povo dela.

– Eu sei... Heimdall. Tenho uma dúvida.

– O quê deseja saber!?

– Quem é essa tal de Amora a Encantor!? – Heimdall olha para baixo com um pouco de receio.

– Imaginei que você não se lembraria...

– Como assim não me lembraria!?

– Você ainda não era general naquela tempo. Te contar tudo, precisará saber para enfrentá-la, afinal ela deseja vingança...

– Tudo aconteceu a muitos séculos atrás, na época Karnilla estáva treinando diversos aprendizes, a maioria eram aldeões, para que no futuro Asgard pudesse ter uma frota de feiticeiros poderosos.
Uma pequena órfã chamada Amora, era a melhor da turma, ela sempre acertava os feitiços e poções.
Com o tempo Amora descobriu, a existência de uma magia na qual Karnilla não aprovava, pois era uma magia malíquina, mais ela continuou praticando, um desejo sombrio por mais poder começou a dominá-la. Karnilla tentou impedir porém a magia que ela praticava era muito forte, então com custo, Karnilla baniu Amora de Asgard.