capítulo 28

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Priscila narrando...

Após horas de vôo, estávamos finalmente em nova Iorque. Liguei mais cedo para a minha mãe e ela disse que voltarão em três dias. A Ariana está a remodelar uma casa em los Angeles, Beverly hills e o Andrew com certeza está no escritório de advocacia. Quanto a minha irmã, ela deve estar lixando as unhas, ou dormindo. Hoje é dia de trabalho, mas disseram que desde ontem que ela não vai.

É noite, e o Hugo conduz o carro até a mansão. Estacionou a frente da casa quando começamos a ouvir música alta.

Priscila: mas que...? - olho ao redor confusa.

O carro passa pelo portão, e vejo copos descartáveis espalhados pelo chão, garrafas de cerveja, latas de refrigerante e de cerveja também. Desço do carro furiosa sendo seguida pelo Henrique e o Dom que traz as malas. A frente vejo várias meninas com homens mais velhos na minha piscina. Algumas pessoas se esfregam na borda da piscina com outras pessoas, uma bandidagem que eu não posso suportar. Vou até a caixa de som e desligo tudo. Eles olham para mim surpresos. Eu estava furiosa por ver toda aquela porcaria.

O Henrique mandou todos saírem e eles saiam com um sorriso no rosto, deixando tudo uma completa zona. Eu não acredito no que eu vejo.

Olho para a entrada principal da casa, e a Rose sai de dentro de casa beijando um loiro bem parecido ao Henrique na verdade, e tinha com ela uma garrafa de cerveja.

Caminhei até ela e quando a virei, para mim reparei que ela estava completamente bêbada. Olhei para o lado de dentro de casa, e haviam outras pessoas dentro da minha casa. O Henrique os expulsava e a primeira coisa que fiz foi dar uma bofetada forte nela e sem deixar ela respirar dei outra a fazendo ficar mais séria já que para além de bêbada ela parecia drogada.

Priscila: você pode me explicar que merda é essa dentro da minha casa? Quem são essas pessoas? - digo vermelha de raiva.

Rose: são meus amigos, e essa casa também é minha. Por isso, eu faço o que eu quiser. - ela fala alterada passando a mão no rosto vermelho, pela bofetada.

Priscila: se engana! Essa casa é minha. Eu a comprei. Portanto, agora mesmo você e essas pessoas que sabe-se deus de onde saíram saiam já daqui. Eu não quero te ver de novo, Rose. Não dentro da minha casa. - falo irritada e me viro para dentro da mansão.

Henrique: meus Deus! Eu não acredito em tudo isso. Olha só. - diz olhando para toda a sujeira.- os vizinhos ligaram para a polícia por causa do barulho. Eles estão aí.

Ele me avisa e eu sinto ainda mais raiva da minha irmã.

Priscila: eu quero todos eles fora, por favor, Henrique. Chame todos os seguranças que eu quero saber como eles permitiram essa merda dentro da minha casa. E por favor, fale você mesmo com a polícia. Eu estou prestes a explodir. - digo andando de um lado para o outro.

Henrique: eu sei que o que ela fez foi mau. Mas fica calma, tá?! - se aproxima e me abraça. A seguir beija a minha testa e eu sorrio até vê-lo sair da sala.

Algum tempo depois os empregados todos estavam a minha frente enfileirados com as mãos a frente do corpo.

Priscila: como? Como é que vocês permitiram isso dentro da minha mansão? - pergunto irritada.

Florência: Senhora Priscila, a sua irmã proibiu-nos de fazer ou dizer algo. Nós somos só empregados. - falou de cabeça levantada olhando para mim, numa postura reta.

Priscila: eu até entendo, Florência. Mas o que dizer da quantidade de pessoas que tinha aqui? Vocês - aponto para os seguranças- não souberam cuidar da situação. Para quê que são pagos afinal? - pergunto parada a frente deles.

Uma Mulher ImplacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora