Capítulo 36

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Henrique narrando...

A minha esposa precisa da minha atenção, do meu carinho e de todo o meu amor. E ela o tem, mas agora ela precisa mais. E foi por isso que decidi tirar alguns dias de folga para aproveitar a gravidez dela e claro, para cuidar de cada desejo.

Nesse momento eu e a Ava, estamos a terminar de estender um lençol na relva do jardim e trouxemos cestas de piquenique com comida deliciosa, e bom, esse será o nosso pequeno almoço. 

Ava: está prontinho, papá. - ela sorri e me abraça me fazendo sorrir também. - já podemos ir buscar a mamã?

Henrique: sim, filha. Mas antes... - me afasto dela e pego uma rosa vermelha do jardim. - agora sim.

Ava: ebaaaa! - comemorou.

Ri-me daquilo e juntos subidos até o meu  quarto. Ela não estava no quarto, então decidi vê-la no closet. E antes que eu pudesse entrar, ela sai de lá linda como sempre. Ela usava um vestido solto floral, que fazia sobressair um pouco mais o volume da barriga que fica cada dia mais grande.

Henrique: bom dia, morena do meu coração! - beijei-a e sorrimos os dois.

Priscila: bom dia, meus amores! - beijou a Ava após o nosso beijo. - onde estavam, eu nem os vi mais cedo?!. - perguntou curiosa.

Ava: não seja curiosa, mamy! - disse de um jeito autoritário nos fazendo rir.

Essa é cópia da mãe, aí está a prova.

Priscila: tá bom! - disse em tom divertido.

Henrique: bom, uma mulher tão linda como você não precisa de nada mais para a tornar bela. Mais tenho uma rosa, e sei que ficaria bem no teu cabelo. - digo colocando a rosa na lateral do seu cabelo. Próximo a orelha .

Priscila: oh, meu amooor! - me beijou e segurou a mão da nossa filha, grata pelo gesto.

Henrique: e desculpem por isso, filhos. - digo me lembrando de não os ter saudado. Me agacho e começa a acariciar a barriga da Priscila. - olá, amores do papá. Bom dia, meus troféus! Espero que estejam bem. Perdoem o pai por se ter esquecido de dizer olá - beijo a barriga dela e sinto um chute.

Olho para a Priscila e ela tem um semblante emocionado. Os nossos filhos chutaram novamente e a essa altura ambos tinhamos os olhos cheios de lágrimas de emoção e felicidade.

Henrique: eu te amo, Priscila! Amo-te daqui...

Priscila: até o infinito! - ela completa e nos abraçamos os três. - eu também te amo. Obrigada, muito obrigada por tudo o que me deu. Obrigada, meu amor! - ela sussurou no meu ombro, ainda nos abraçavamos.

Ava: eu também posso pegar, mamã? - referia-se a barriga e nós nos afastamos rindo.

Henrique: sim, sim e sim.  Vem cá, minha filha! - pego as mãozinhas dela e juntos passamos a mão na barriga da Priscila, sentindo novamente os chutes. 

Ava: uau! São como jogadores de futebol, pai. - disse ela admirada e nós rimos. - eles nos ouvem?

Priscila: uhum! Queres dizer alguma coisa? - a Priscila sorri.

Ava: pode ser lá na surpresa? - ela pergunta e a Priscila a olha confusa.

Henrique: fecha esses olhinhos que há algo para ti lá no jardim.

Ela sorri e sem contestar nos segue até a sala. De lá, vendados os olhos dela e a guiamos até onde haviamos preparado a surpresa. A Ava se adianta e senta no lençol xadrez que estendemos e eu me rio da cena. Retiro a venda da Priscila e ela abre os olhos e sorri com a cena.

Uma Mulher ImplacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora