𝐱𝐢𝐢➜𝘢𝘯𝘨𝘦𝘭 𝘰𝘧 𝘥𝘦𝘢𝘵𝘩ˎˊ -

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˗ ˏˋ CAPÍTULO DOZE  ❜
❛....anjo da morte﹔

* alerta de gatilhos fortes: menção de mort3s e su1c1d1o *

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          UM QUEBRA-CABEÇA MACABRO oscilava pela mente de Angel Grace Hedlund

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          UM QUEBRA-CABEÇA MACABRO oscilava pela mente de Angel Grace Hedlund. Sangue fresco manchava o asfalto gélido e molhado do estacionamento da Forks High School, um cenário mortífero ganhava vida e toda atenção do anjo ruivo.

          O anjo da morte.

          Sentada em uma cadeira azul e acolchoada na emergência do hospital de Forks, Angel segurava suas mãos em puro nervosismo como se ainda fosse uma adolescente humana. O pânico parecia invadir suas veias e isso fazia com que Angel sentisse uma imensa vontade de chorar. A ruiva não sentia essa necessidade desde o Festival de primavera do ano anterior.

          Angel se recorda muito bem de ter visto Anabella Flintch e seu namorado, Barry Jones, irem se esconder atrás do ônibus escolar para ter um momento íntimo antes de ambos irem para Seattle aproveitar o dia festivo entre as escolas no festival anual para comemorar o início da estação. Jones era jogador de futebol americano pelos Spartans, enquanto Flintch além de líder de torcida naquele ano, era jogadora de vôlei do colégio até uma lesão por fim em seu tempo no time de vôlei feminino do colégio de Forks.

          Por serem do time, o casal e mais vinte pessoas, teriam de ir para Seattle dois dias antes dos demais alunos e professores para manter uma relação amistosa com os demais colégios de Seattle que estariam lá para o festival.

          Grace se recorda do exato momento que colocara alguns fios alaranjados de seu cabelo para afastá-los de seu rosto e seus olhos, repentinamente, irem de encontro com os olhos de Anabella Flintch que sorria alegremente antes de beijar seu namorado. Alice correra humanamente em sua direção, antes que ela pudesse desabar.

          Angel Grace Hedlund viu o futuro após tantos anos, um futuro mórbido e sem volta.

          Os cabelos de Anabella estavam presos no vidro, assim como sua cabeça, que tinha inúmeras fraturas e um líquido fresco escorrendo por sua têmpora — sangue. Barry Jones e seu cabelo em corte militar, seu corpo estirado há oito metros do ônibus e com o braço quase desmembrado de seu próprio corpo; ouviu gritos e rostos assustados olhando para o motorista bêbado do outro ônibus que vinha em sua direção.... Depois vira Michaela Jones, a irmã mais velha de Barry gritando para que todo aquele pesadelo parasse. Viu o motorista, o bom e velho Frank, tentando pisar no freio o mais rápido possível. Ouviu todos aqueles alunos, jovens que deveriam ter no mínimo cinquenta anos de vida pela frente, cantando músicas de musicais da Broadway ou repetindo passos de dança, ou repassando jogadas teóricas.

𝐆𝐑𝐀𝐂𝐄〡𝑒𝑚𝑚𝑒𝑡𝑡 𝑐𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora