Pra não esquecerem de mim.

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Beatriz  04/12/2002 ás 14h30Min.

O que ela foi, e o que ela tentou ser.

Seu físico, e seu caráter.

Uma garota, de 1,54cm de altura. Pele clara, bochechas gordinhas e risonhas, geralmente elas ficavam vermelhas ao rir, ou ao se envergonhar, ao gargalhar suas narinas dilatavam ficando mais arredondadas do que o normal, e mexiam num ritmo um tanto quanto estranho.

Seu cabelo naturalmente é castanho claro, com mechas bem loiras. Mas geralmente, ele está sempre com um estilo diferente. Seu jeitinho costumava ser de criança, mas ela também conseguia ser ranzinza como uma senhora, e as vezes se vestia tal qual. Nascida e criada na Zona Leste de São Paulo, Savoy City <3

Nos dias bons, sempre estava avoada, rindo atoa, sobre qualquer coisa, das realmente engraçadas, até as mais bobas.

Ela sempre se envergonhou muito pela cultura da qual não teve. Não entender algum assunto, piada, filme ou qualquer coisa que fosse, á envergonhava muito.

Ela tinha o péssimo habito de não escovar os dentes, era vergonhoso também, mas ela admitia aos mais íntimos. Com o tempo, ela estava começando a se acostumar com seus traços, nariz, ombro, costas, e estrutura do rosto, mas ainda lhe incomodava eventualmente.

Ela era bem friorenta, e amava o calor. Conseguia amar cada detalhe da natureza, e odiar também, assim como ela amava a chuva, mas tinha pavor de seus barulhos estrondosos.

Ela gostava de cantar, fotografar, e achava que levava jeito com criança, e ao longo dos anos desenvolveu seu sonho de ser mãe. A escrita, filosofia, e sociologia magicamente entrou em sua vida. Ela era amante do clichê, em quase todos os sentidos, mas, apesar de gostar da ''baixinha levantar o pézinho pra alcançar o galã altão'', ela nem sempre era tão previsível.

Ela tinha seus clichês, e dramas característicos, que poderia impressionar, na maioria das vezes em suas escritas ou falas.

Algumas vezes ouviu que era contagiante estar ao lado dela, que ela ''brilhava''.

Ela detestava matemática á ponto, de não saber fazer conta nos dedos, por pura frustração e vergonha, e sempre se cobrou 100% disso. Ela também nunca teve a melhor memória do mundo, a ponto de sempre esquecer nomes de personagem de alguma série que ela assistiu 5 dias atrás. Suas costas, seu pulso, e sua alimentação, não era exemplo de saúde. Ela não se lembra da ultima vez que fez um exame de sangue, tão pouco aonde estaria sua carteira de vacinação.

Mas apesar disso, ela estava tentando ser uma adulta, adulta só, ser uma adulta responsável assim como seu pai, estava muito fora do que ela acreditava ser capaz.

Beatriz sempre foi muito carinhosa, e romântica, com o tempo perdeu a vergonha de expressar seus sentimentos á seus namorados em público (isso aconteceu com um específico), ela já não tinha mais medo e vergonha de se entregar de cabeça e dizer besteiras como ''iti coisinha mais fofa da vida minha'', á ele, quando estava ao lado das pessoas que se sentia confortável. Afinal, porque? Se todos já a conheciam aquele jeitinho doido e imaturo de ser?

Ela definitivamente era exagerada, escandalosa, e espalhafatosa. Bruta e desastrada, mesmo que com pouca altura. Ela achava engraçado não ter muita força, mas ser ''bombadinha'' no muque.

Ela adorava se cuidar em aspectos que ela achava atraente, a final, ela sempre se importou em parecer sexy e atraente, ela se sentia bem, e quase que ensaiava suas questões intimas quando tinha privacidade, apenas pra fazer com maestria. Ao mesmo tempo que sempre tentou ser espontânea, e ganhar as pessoas com sorrisos e olhares, ela achava isso charmoso.

Meu quebra-cabeça sem final.Onde histórias criam vida. Descubra agora