Meu primeiro amor

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Hearth Attack-Demi Lovato
Ataque Cardíaco

Armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco

Nunca coloquei meu amor em jogo
Nunca disse sim para o cara certo
Nunca tive problemas em conseguir o que quero
Mas quando se trata de você, nunca sou boa o bastante
Quando não me importo
Posso manipulá-los como um boneco Ken
Não lavarei meu cabelo
Depois os farei balançar como uma bola de basquete

Mas você me faz querer agir como uma garota
Pintar as unhas e usar salto alto
Sim, você me deixa tão nervosa
Que não consigo segurar sua mão

Você me faz brilhar
Mas eu disfarço, não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco

Nunca derramei uma gota de suor por outros caras
Quando você surge, eu fico paralisada
E toda vez que eu tento ser eu mesma
Sai tudo errado, como um grito por socorro
Isso não é justo
A dor é mais confusa do que vale o amor
Eu imploro por ar
É tão bom, mas você sabe que machuca

Mas você me faz querer agir como uma garota
Pintar as unhas e usar perfume
Garoto, você, você me deixa tão nervosa
Que não consigo segurar sua mão

Você me faz brilhar
Mas eu disfarço, não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco

Os sentimentos se perderam em meus pulmões
Eles estão queimando, preferiria estar dopada
E não há outra pessoa para culpar
Tão amedrontada, eu disparo e fujo
Estou voando muito perto do Sol
E eu explodo em chamas (chamas, chamas)

Você me faz brilhar
Mas eu disfarço, não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco (ataque cardíaco)
Acho que teria um ataque cardíaco
Oh, acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco

Hope:

Dizem que o primeiro amor é o mais bonito de todos, aquele que passe o tempo que passar, vai continuar ali, inesquecível.
Para mim, meu primeiro amor era unilateral, eu o amava, mas ele não me amava, foi doloroso amar sozinha e vê-lo amar outras pessoas, até o dia em que eu resolvi me soltar das amarras desse amor e me dedicar a mim mesma.
E foi aí que tudo mudou.

10 anos antes

Hope Mc'Adams, essa sou eu, camisetas folgadas, tênis ao invés de sapatilhas, jeans frouxo e surrado, cabelos desgrenhados, a Hope que mais parecia um garoto.
Na verdade eu não me importava nem um pouco com o que as pessoas pensavam sobre eu agir igual um garoto, eu achava irritante e tedioso, até aquele dia.
Estávamos caminhando pela antiga ponte de madeira no chalé do papai, Will, meu irmão mais velho; James o melhor amigo do Will e eu.
Papai já havia nos alertado dezenas de vezes sobre aquela ponte, que era velha e a madeira provavelmente estava apodrecida, era perigoso ir ali.Mas nunca dávamos ouvidos e íamos assim mesmo.
E foi justo nesse exato dia em que descobrimos que não deviamos desobedecer as ordens do papai nunca mais.
Estamos caminhando tranquilamente quando pisei em uma das tábuas da velha ponte e a madeira se rompeu, a água fria me abraçou como se fossem mil facas penetrando meu corpo.
Eu estava desesperada, não conseguia subir para a superfície, meus braços estavam cansados, e minha respiração falhando, meus olhos se fecharam, talvez aquela fosse a minha hora.
-Hope!-alguém me chamava de longe-Acorda Hope!
A voz foi ficando mais alta e clara.
-Hope!-ele gritou alto.
Abri meu olhos lentamente e joguei para fora toda a água que havia engolido.
-Você está bem?-ele perguntou.
Olhei para James Scott ajoelhado ao meu lado, os raios de sol faziam seus cabelos molhados brilharem, seu rosto parecia esculpido por anjos.
Meu coração bateu mais rápido.
Era ele, meu primeiro amor.
A partir desse dia eu quis me arrumar melhor, e tentava chamar a atenção dele, ele me fazia querer me vestir igual as outras garotas.
Uma garota de 13 anos apaixonado por um cara de 17 que poderia namorar qualquer garota do mundo se quisesse.Quais as chances dele me querer?
Me declarei uma vez aos 13 anos e fui rejeitada por ser nova demais para ele.
Me declarei novamente aos 14 e ele ia para a faculdade.
Aos 15 anos ele já tinha uma namorada, bem mais feminina e bonita do que eu, e tinha curvas, coisa que eu não tinha.
Aos meus 16 anos entrei para a faculdade,ele já tinha outra, que durou menos de 2 meses, e logo ele já estava namorando outra.
Aos 17 anos eu era mais crescida, a desculpa dele era que, eu era a irmã do sei melhor amigo. E essa desculpa continuou pelos meus próximos 18, 19, 20 e 21 anos.
Doía ver que ele nunca iria me corresponder, e doía maus ainda ver ele namorar uma mulher depois da outra, achando que meu amor por ele era apenas um capricho.
Eu queria que fosse mesmo, seria mais fácil parar de correr atrás dele.
Mas tudo o que esse amor não correspondido me causou foi dor e sofrimento.
Aos 21 anos comecei a me afastar Aos poucos dele, doía não poder vê-lo sempre, mesmo me machucando eu ainda queria estar ao seu lado.
E foi aí que conheci o Charlly, meu primeiro namorado.
Dizem que a dor de um amor só se cura com outro amor, o Charlly era legal, divertido e parecia gostar de mim, mas eu não gostava tanto assim dele.
E ainda me sentia pequena ao ver James com outras garotas, então terminei com o Charlly porque não achava justo estar com ele sem corresponder seus sentimentos.
A facada no meu peito veio a seguir, eu ia me declarar para ele novamente, na esperança de agora ser boa o bastante para ele, mas antes que eu o fizesse, ele nos apresentou a Kelly, sua nova namorada, bonita, sexy e feminina, tudo o que eu estava longe de ser, e ele parecia gostar dela de verdade.
Mesmo assim continuei atrás dele, amando e deixando claro isso.
E isso causou desconfortos entre ele e a namorada atual.
Então que eu entendi que meu amor unilateral só me machucava e o deixava desconfortavél, assim o melhor a se fazer era esmagar esse sentimento.
Eu estava cansada de tudo isso, eu queria um tempo para mim, me encontrar e esquecer dele.
E foi assim que eu me inscrevi num curso de gastronomia de seis meses em Páris.
Uma coisa leva a outra.
Conheci o Petter durante o curso, nos tornamos amigos, ele era modelo fotográfico, e um dia ele me chamou para assistir uma sessão de fotos dele.
Por ser amiga dele, acharam que eu também era modelo e me chamaram para algumas fotos, assim me tornei modelo.

Crush: o melhor amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora