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Atena uma garotinha com infantilismo e com medo de ser julgada por isso, acaba sendo sequestrada por uma organização de tráfico humano. Atena pensava que poderia trabalha fora do seu país, mas caiu em um golpe indo para em um prortibulo.
Liron...
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Toco na maçaneta da porta e saio do quarto ando devagar pelo corredor e vou para meu quarto aonde deitei na minha cama. Depois que cheguei do salão eles me elogiaram, mais minhas paranoias me deixaram confusas.
Abraço meu urso de pelúcia e sugo a chupeta que me deixa calma. Ouço a porta sendo aberta e fico quietinha sem me mecher apenas respiro, sinto braços na minha cintura me apertando.
— Meu amor...— chamou, continuei a sugar a chupeta. Sentir um beijinho em minha bochecha e logo liron saiu do quarto. Sentir minha garganta aperta e acabei chorando baixinho, e dormi chorando baixinho.
Assim que acordei no outro dia, suspirei fundo, lavei meu rosto e vestir uma calça preta camisa com estampa de uma banda e uma outra jaqueta de couro com detalhes de metal, e amarrei meus cabelos com dois fios de cabelos na frente, peguei minha bolsa e telefone. Hoje queria tentar entra em contato com meus pais.
Desci as escadas e entrei na cozinha vendo os dois conversando.
— Bom dia. — mumurei deixando a bolsinha preta sobre o balcão.
— Bom dia e aonde você vai? — Liron mumurou com sobrancelha erguida com mão na cintura
— Vou sair com o Zury. — mumurei pegando uma maca e comendo.
— A essa hora? — indagou.
— Melhor do que ficar em casa trancafiada que nem a rapunzel.. — indaguei olhando a geladeira tentando ver algo que u possa comer. Fechei e olhei para eles que me olhavam.
— Thena, você tá bem? — indagou.
— Sim. — sorri mínimo, peguei minha bolsa e sai. Sem beijos sem abraços sem tchau. Não queria, só faria eu voltar para meu littler space e ficar como uma criança, acabaria esquecendo dos meus pensamentos.
Sai de casa e o motorista me levou até o café que falei o nome, aonde encontrei Zury comendo algo. Me sentei a sua frente e peguei um pouco do doce comendo.
— Bom dia. — mumurei.
— Bom. — ele sorriu, e sorri mínimo. — Então?
— O que?
— Você e eles? — suspirei e olhei para fora.
— Não quero conversa sobre eles. — mumurei. — Tanto faz, também. — peguei meu telefone. — Quero tentar entrar em contato com meus pais.
— Claro. — lhe dei meu telefone, ele me fez algumas perguntas e depois me deu o telefone. — Prontinho, peguei os números dele e agora estão no seu celular.
— Como você fez isso? — deu de ombros.
— Sou um ótimo na tecnologia. — falou. Apertei em ligar para o número e chamou e logo ouvir a voz da minha mãe e que quase chorei.
— Alô? — indagou.
— Mamãe? — indaguei baixo.
— Athena? Filha e você? — disse.
— Sou eu sim. — mumurei. Ouvir ela arfa e suspirar.
— Oh meu amor, como eu estava com saudades de você. — disse.
— Eu também. E meu pai, mãe aonde ele está?
— Trabalhando como sempre...— sorri fraco. — Aonde você está?
— Em Londres. — mumurei.
— Você foi longe. — falou. Tinha receio se podia falar sobre tudo que aconteceu, eles poderia me julgar? Talvez não, mais não tinha certeza.
Conversei mais um pouco com ela, ela disse que assim que meu pai chegasse lhe daria notícias minhas e que viriam voando para londres me ver. E era tudo que eu precisava, que queria. Assim minha cabeça ficaria cheia.
...
Desamarro meus cabelos devagar e suspiro me olhando no espelho do banheiro, escuto baterem na porta e girar a maçaneta, mais não conseguir abri já que estava fechada.
— Athena? — indagou e eu respondi. — Por que a porta está fechada?
— Só quero ela fechada. — indaguei.
— Quer ajuda no banho? — indagou Kael novamente.
— Não, obrigada. Já tomei banho. — falei de voltar.
— Ah, okay. Então pode descer para jantar. — mumurei uma afirmação. Tirei o lápis de olho e o delineado.
Sai do banheiro e vestir uma calça moleton e uma camiseta de manga longa cinza com apenas um desenho no meio, deixei meus cabelos soltos. Suspirei fundo e desci para jantar.
Chegando lá vi os dois sentandos já, e me sentei do lado oposto. A comida parecia uma delícia, me servi e comecei a comer, estava uma delícia mesmo.
— Athena? — olhei para os dois que me observavam.
— sim? — indaguei.
— Tudo bem? — indagou Kael. — Você está estranha.
— Ah. Não estou estranha. — mumurei emburrada. — Essa sou eu, fora do Littler Space, que chatice. — sai da mesa e coloquei meu prato na pia e subi para o quarto, e tranquei a porta, me deitei na cama e mandei mensagem para minha mãe.
Meu pai tinha ficado eufórico com a notícia. E agora eles estavam vindo para cá. Estava feliz, pelo menos uma parte. Ouvi eles baterem na porta me chamando.
— Minha linda, abri a porta vamos conversa. Não era isso que queríamos dizer. — mumurou.
— Desculpa a gente. Só achamos estranho, só isso. — disse. Suspirei fundo, fiquei em pé e fui até a porta abrindo vendo os dois.
— Meus pais estão vindo para Londres. — mumurei.
— Como sabe?
— Eu entrei em contato com eles. — falei. Cocei meus cabelos. — Eu não contei de vocês para eles, e nem nada do que aconteceu. Só falei que são um casal legal que me ajudaram. — murmurei.
— Por que não disse que somos um trisal? — indagou liron.
— Tem vergonha de nos, Thena? — Kael disse.
— Não, mais eles são brasileiros, e lá não tem muitos casos como esse...— indaguei movimentando o tendo entre nós três.
— Você está estranha, e não é só por que saiu do littler space. — kael falou.
— Não é nada. Eu já disse. Tchau, boa noite. — fechou fechou porta antes que ele poderia falar algo.
Caminhei até a cama e me deitei. Eu estava sendo tão dura, e tão grossa, nunca fui assim, apenas estava tirando de jogo a conversa que podemos ter e aí então vou cair na real de que eles não me querem mais, e só ainda estão comigo por que não tenho para onde ir. Mais quando meus pais chegarem tudo vai se resolver.
Vou voltar para Brasil e fingir que nada aconteceu que eles só me salvaram.
