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Atena uma garotinha com infantilismo e com medo de ser julgada por isso, acaba sendo sequestrada por uma organização de tráfico humano. Atena pensava que poderia trabalha fora do seu país, mas caiu em um golpe indo para em um prortibulo.
Liron...
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Enrolo o fio no leu dedo enquanto leio algo no telefone, suspiro fundo enquanto balanço minha perna no ar. Estou no jardim apenas fazendo hora, até chegar a hora de ir ver meus pais no aeroporto, o que não vai demorar muito.
O jardineiro faz seu trabalho ao longe, e os seguranças fazem suas rondas diárias. Entrei em casa indo até a cozinha, peguei um pedaço de bolo e comecei a comer.
Os meninos não estavam em casa, o que facilitava para mim. Bebi leite e subi para me arrumar, vestir um vestido vermelho e um casaco nude de frio e botas pretas, sai de casa indo para o aeroporto.
Esperei eles, esperei e logo os vi descendo as escadas, abracei os dois com força.
— Que abraço gostoso. — mumurou e eu sorri quase chorando.
— E de saudades. — beijei a bochecha dos dois.
— Você está linda, filha. — falou meu pai e sorri. Caminhamos para fora do aeroporto seguindo até o carro.
— Aonde vão ficar. Se quiserem podem ficar lá em casa. — mumurei.
— Já estamos com quarto reservado, meu amor. Mais obrigada pela hospitalidade. — sorri para minha mãe e beijei sua bochecha.
Chegamos no Hotel e fui com eles. Enquanto meu pai estava no caixa eu e minha mãe fomos até a pequena varanda perto.
— Você me parece tristonha meu amor. Algo te incomoda? — indagou, abracei e a beijou meus cabelos acariciando os mesmo.
— Depois eu conto. — beijei sua bochecha e ela acenou. Assim que eles se instalaram almoçamos juntos e foi incrível, eu estava com tanta saudade deles dois. Terminando de almoçar passeamos um pouco por Londres, deixei os dois no hotel e segui para casa.
Cheguei cansada, tomei banho e capotei na cama. Acordei e já era noite, bocejei suspirando sai da cama e caminhei para fora do corredor, desci as escadas e ouvi vozes chegando na sala vi os meninos em um sofá com uma mulher no outro na frente deles ela falava sorrindo animada eu diria. Seu vestido parecia com um daqueles que me puseram a usar na boate.
A mulher me olhou e logou os meninos tambem.
— Não precisam para a conversa só iria fazer um leite. — sorri para eles e caminhei para a cozinha.
Mal fazia dias que estava ignorando eles e eles já estão chamando outras para casa? Eu ainda estou aqui.
Peguei o leite copo e colher, esquentou a água assim que esquentou pus no copo, ouvir som de passos e vim Liron.
— Quer ajuda? — Perguntou. Coloquei o leite na mamadeira com algumas colheres de achocolatado.
— Não, já terminei. Pode voltar pra sua conversa interessante. — indaguei baixinho arrumando tudo que eu sujei. Ouvir seu suspirar.
— Por que você está assim? Em? Alguém falou algo que te machucou, conversa com a gente, Athena. — fala, pego a mamadeira sentindo ela ainda quente.
— Ninguém falou nada. — mumurei e o olhei. — Por que você não vai pra sala? Lá deve está melhor que aqui.
— Pelo amor de deus, Athena, vamos comversa. Não seja infantil. — indagou.
— Infantil? — o olhei abismada e neguei.
— Claro. Você não quer conversa, não é mas a mesma que sempre andava alegre, sempre carinhosa, era aberta. — Logo Kael entrou na cozinha.
— O que está acontecendo?
— Como você quer que eu seja aberta se você não é? Se vocês não são aberto comigo. — falei. — Tanto faz eu já desistir mesmo. — falei e sai da cozinha subindo para o quarto. Assim que cheguei os dois já estavam atrás de mim.
— Você desistiu de que? De nós? — massageio minha testa e suspiro.
— O que tá acontecendo Athena? — kael perguntou.
— O que tá acontecendo é que eu sinto que só estou atrapalhando vocês, o casamento de vocês. E que talvez eu entrei de penetra, e vocês não me querem mais. — Suspirei ainda de costa para eles. Sentir uma mão no meu braço que me fez virar, Liron tocou meu rosto e beijou meus lábios.
— Você não está atrapalhando nada, minha linda. Esse lugar sempre foi e sempre será seu. — disse.
— Então por que não agem como um relacionamento de verdade? — indaguei olhando para eles suspirando.
— Do que você está falando, Thena? — Kael indagou enquanto virou meu rosto para ele.
— Por que vocês não me tocam? Tem nojo de mim? Eu já disse que eles não tocaram em mim... — mumurei chorosa. Eles inclinaram a cabeça e suspiraram fundo.
— Não é isso, minha linda. — sussurrou enxugando as lágrimas que caíram dos meus olhos.
— Então o que é? — liron me puxou e me sentou em seu colo após senta na cama e Kael sentou ao nosso lado.
— Não queremos machucar você. Você é pequena sejais para nois dois, e quebravel. — indagou Kael.
— Mais eu não sou boneca de porcelana, sou uma pessoa, vocês não vão me quebra.
— Athena...— sai do colo do liron e fiquei em pé.
— Eu sou uma pessoa além de uma baby, eu entendo as coisas, eu sei enxergá-las, não sou quebravam nem de porcelana. Vocês me deixaram confusas, paranoica. — suspirei. — Nem nunca me deram beijos de verdade, apenas selinhos e selinhos. Se queria uma boneca de porcelana pra fazer nada era só pedirem um Submissa, eu tenho sentimentos poxa...
— Vem cá. — pegaram minha mão e beijaram meu braço. — Desculpa a gente, não vimos que estava afetando você. — indagou Kael.
— Pode bate na gente, nos merecemos, mais não pode deixar a gente. Você é nossa, Thena. — liron falou com a cabeça em meu abdômen.
— E se eu perdoar vocês, e acontecer de novo? Vai ser um ciclo sem volta. — digo.
— Depois conversamos sobre isso...— em um movimento rápido me deitaram na cama comigo ao meio dos dois. — Nós amamos você, coisa linda. — mumurou kael. — Não vamos deixar você ir embora. — e se acomodaram me abraçando me agarrando para que eu não fugisse.
— E difícil acreditar.
— Desculpa de novo. — liron beijou minha bochecha — Dessa vez vamos fazer certo.
Suspirei fundo e toquei seus cabelos. Olhei para o teto, se tivéssemos conversado antes talvez teríamos resolvido, mais eu fui tão rebelde que nem reparei, mais não sou culpada totalmente...
