Any Gabrielly vivia em seu mundo cor-de-rosa. Possuía uma mãe que a amava, a casa dos sonhos, uma melhor amiga incrível, e tudo que quisesse teria. Infelizmente, contos de fadas não duram para sempre, e o seu acabou cedo demais.
Diferente da doce...
Esse capítulo está pegando 🔥 Votem e comentem, vai que eu ainda hj libero o próximo capítulo 😇
04/11/2033 Sexta-feira.
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Acabei de fazer minha última prova, hoje tive provas de três disciplinas diferentes. Preciso de uma nota maior que a maioria para conseguir alcançar a média, já que como entrei depois da metade do semestre perdi as provas do primeiro bimestre. Estou confiante quanto a isso, se minhas notas ficarem acima da média estou definitivamente de férias, caso contrário ainda terei mais uma chance para tentar aumentar a nota com recuperação antes que o sistema feche.
Não foi fácil me concentrar nas provas lendo casos que me lembravam o perfil psicopata de Andrew, que me lembravam o inferno que Amanda passou.
Fiz algumas sessões de terapia essa semana, para conseguir me libertar daquela cena, digerir.
Não vou conseguir trabalhar com a área da criminologia se toda vez que tiver um caso ficar presa nele, revivendo. A profissão exige que eu seja fria, tenha estômago.
Não posso levar para casa os problemas da rua, pode parecer insensível, mas se todo caso me envolver emocionalmente não conseguirei trabalhar, além de viver atormentada. Assim não serei útil para mim e nem para ninguém.
— E então? — Josh questiona ao me ver no corredor.
Ele dormiu três noites seguidas na cama comigo, até os pensamentos macabros pararem de invadir meus sonhos.
Não sei em que universo achei isso acolhedor, pensando agora estava dormindo agarrada com o diabo.
Meu senso de proteção deve estar falhando.
Josh é tão doente quanto seu irmão, embora a perversão dos dois sejam diferentes. Enquanto me torturava ele não dizia que era por amor, não estávamos juntos. Josh deixou desde o início clara suas intenções comigo.
— Terminei, estava absurdamente fácil! — comemoro ao fechar a porta atrás de mim, ele ri.
— Parabéns, morena. Bette tem algo para você. — beija minha bochecha e entra no escritório.
Tudo bem que ainda não saiu o resultado das provas, apenas semana que vem, mas mesmo assim já me sinto muito mais leve sem a tensão que esse período trás.
Pego Maui no colo, ele se ocupava em me seguir. Enquanto caminho para o andar de baixo acaricio seus pelos.
Toda semana os filhotes vão para o pet shopp tomar banho e se higienizar, Joalin tinha razão – como sempre – eu não deveria ter comprado tanta coisa, mais da metade ainda está lacrado.
— Boa tarde, senhora Bette. — sorrio ao encontra-la na cozinha.
