Any Gabrielly vivia em seu mundo cor-de-rosa. Possuía uma mãe que a amava, a casa dos sonhos, uma melhor amiga incrível, e tudo que quisesse teria. Infelizmente, contos de fadas não duram para sempre, e o seu acabou cedo demais.
Diferente da doce...
One of the worst pains is having to leave someone you wanted to stay with so badly.
09/11/2033 Sexta-feira.
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— Bom dia, amor. — beijo sua testa ao acordar.
Any sorri, mas não responde, está sonolenta demais, é muito cedo para ela.
Tento afastá-la de cima de mim, ela tem o hábito de dormir agarrada.
É difícil me desvencilhar, não por seu corpo estar completamente entrelaçado ao meu, mas por ter que me afastar dela.
— Bom trabalho. — a ouço resmungar ao se arrumar na cama, agora sem mim.
— Obrigado! — sorrio ao puxar o edredom para cobri-la.
Antes de sair por completo beijo sua bochecha e acaricio seu rosto.
Any parece um anjo dormindo.
Se eu não tivesse que me arrumar para ir trabalhar poderia ficar o dia todo a admirando.
Inferno de mulher perfeita.
***
— Seu rosto está tão pálido meu primo, roxo tinha lhe caído muito bem! — falo ao vê-lo entrar em minha sala.
Aquilles apenas me encara e faz uma careta, em seguida coloca os óculos escuros no rosto e um copo de café na mesa.
Pego o copo enquanto o vejo se acomodar na poltrona na minha frente, apago o cigarro que tragava.
— E então, a que devo o desprazer da sua presença aqui? — questiono, colocando os pés sob a mesa.
— Vejo que está bem humorado. — é amargo.
Tive mais uma ótima noite com minha namorada, não poderia estar melhor.
— Receio que eu tenha que tirar esse sorriso do seu rosto. — completa ao me entregar um pen drive.
— Receia, né? — respondo ao me endireitar na cadeira e pegar o objeto das suas mãos. — O que é isso? — pergunto ao conectar o objeto no notebook.
— Veja com seus próprios olhos. — sorri ao erguer as pernas encima da mesa e mascar seu chiclete.
Dou play na gravação, é um ambiente já conhecido por mim: escritório do Eros.
— Filho da puta! — bufo. — O que ele está fazendo lá?! — questiono ao ver nas filmagens Andrew apertando a mão do meu inimigo.
Fodido traidor.
Nunca fiz questão da sua existência, agora faço.
Faço questão que deixe de existir.
— Fico pensando, o que será que poderia juntar esses dois, em? — Aquilles finge pensar passando a mão no queixo. — O que será que os dois querem? — ri me olhando ao tirar os óculos.
