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07/11/2033
Quarta-feira.

07/11/2033Quarta-feira

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F

az alguns minutos que terminamos, além de um quarto revirado temos duas pessoas exaustas deitadas uma sob a outra no tapete felpudo do chão.

Não sei onde Josh começa ou eu termino, estamos completamente grudados.

— Estou com fome. — falo olhando seus olhos.

Estou com a cabeça deitada em seu peito, encarando seu rosto, enquanto Josh acaricia minha costa. Ele coloca uma das mãos atrás da cabeça, de forma que fique mais fácil de me olhar, ri e coloca o dedo em meu nariz.

— De novo? — assinto.

— Você está me devendo um encontro! — lembro, ele ri.

Ergue o braço olhando seu relógio, são 3h37.

Ainda está bem escuro, a porta da sacada ficou aberta o tempo todo, deixando que o vento entre e nos refresque, além de iluminar o ambiente com a linda luz da Lua.

— Não tem nada aberto agora.

— Isso não é verdade, Joalin disse que de madrugada sempre tem carrinhos vendendo tacos próximo à praia.

— Você quer que nosso primeiro encontro seja comendo qualquer merda num food truck? — questiona incrédulo.

— Por que não?! — sorrio. — O que mais você precisa?

Ele me encara, olhando fixamente em meus olhos e sorri.

— Nada, não preciso de mais nada. — beija minha boca.

***

— Que garantia tenho que isso não vai me dar uma intoxicação alimentar? — pergunta com horror olhando a comida.

Joalin não errou, tinham vários food trucks dispostos pelo centro, paramos em um e depois seguimos para a praia, agora estamos sentados na areia olhando as ondas.

A Lua está extremamente linda, ainda mais refletida no mar.

— Come logo! — rio.

Mordo o meu, é muito mais picante do que imaginei, mas finjo ser a coisa mais gostosa do mundo para Josh não se gabar dizendo que tinha razão.

— Oleoso! — reclama após engolir um pedaço e analisar o guardanapo embaixo, rio.

Não tem como esperar muito de comida servida às 4 horas da manhã. É realmente para quem já está bêbado saindo da balada.

— Achei ótimo! — minto, forçando mais um pedaço na minha boca.

Se arrependimento matasse estaria morta agora.

Na verdade... eu vou te matar, Anne.

— Quer comer o meu? — oferece, prontamente nego, ele ri.

Tacos é uma delícia, mas esse com certeza é um xingamento, não pode ser chamado nem de comida.

Exilada Na Máfia - Adaptação ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora