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11/09/2033

Domingo.

~POV Andrew

- Filho, não é seguro se envolver com ela, pelo que seu pai me contou essa menina só trará problemas - Margot tenta me convencer novamente

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- Filho, não é seguro se envolver com ela, pelo que seu pai me contou essa menina só trará problemas - Margot tenta me convencer novamente.

- Irá mudar de ideia depois que a conhecer.

- Andrew! - chama minha atenção - Tem tantas garotas legais, por quê precisa ser essa?

Minha mãe não entende que já atingi a maioridade, me trata como se ainda fosse um bebê.

- Você não entenderia.

- Está apaixonado? - ignoro.

Caminho até o balcão, abro a primeira gaveta, retiro algumas caixas de remédio, destaco os de sempre e os engulo.

Não preciso mais de água. Preciso desses remédios tanto quanto de oxigênio.

- Você ainda está tomando isso? - Margot bufa, pega as caixas de cima do balcão e as joga no lixo.

Não é a primeira vez, e não será a última.

Não saberia viver sem eles.

- Você não precisa mais disso filho, você está bem! - passa a mão em meu rosto, me olha com tristeza.

- Não é o que parece.

- Meu filho não é um doente - sussurra para si.

- Está tudo bem mãe - seguro suas mãos a tranquilizando.

A verdade é que minha mãe nunca me viu sem o efeito dos remédios, e prefiro que continue assim. Eles me ajudam a me controlar, ficar dentro de mim, anestesiado de tudo.

- Já fazem dois anos meu filho, você está bem!

As frases de Margot são mais para se convencer do que para mim.

É imensurável o tamanho do amor que minha mãe tem por mim, mas ainda assim é muito vaidosa. É difícil para Margot aceitar que seu filho precisa de ajuda, precisa de tratamentos médicos.

- Preciso arrumar algumas coisas para a viagem, mais tarde passarei na sua casa junto com Any, espero que a trate bem e deixe Ava longe.

- Vocês vêm para o almoço? - pergunta vencida.

Margot não diz não para mim, faz todas as minhas vontades.

- Sim, pretendo, qualquer coisa te ligo.

Olho para minha mãe, no momento exato em que ela levanta a mão para a estátua no centro da sala.

- Não ouse! - bufo.

Imediatamente ela corrige a postura e recolhe.

- Não sei porque guarda essas velharias se não podemos nem mesmo tocar! - reclama e vai se sentar no sofá.

Exilada Na Máfia - Adaptação ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora