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04/10/2033
Terça-feira.

São três da madrugada, quando finalmente consegui deitar para dormir era uma da manhã, desde então não consigo nem mesmo ouvir meus pensamentos com a porra desses cachorros chorando

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São três da madrugada, quando finalmente consegui deitar para dormir era uma da manhã, desde então não consigo nem mesmo ouvir meus pensamentos com a porra desses cachorros chorando.

Me levanto do sofá, preciso ter cuidado para que no meio do caminho não pise em nenhum deles. Na verdade isso seria bom, talvez essa seja a solução do meu problema.

— Caralho Gabrielly, tem como dormir com esse inferno? — arranco o travesseiro que cobria suas orelhas e a chacoalho.

Não sei dizer o que acho pior, se são seus latidos durante o dia, ou o choro pela noite. Que criaturas demoníacas.

— Eles são filhotes Josh, apenas sentem a falta da mãe. — boceja, descabelada — Vou coloca-los para dormir comigo, assim não vão se sentir tão sozinhos. — se espreguiça.

Sua camisola curta possui uma abertura nas laterais, evidencia os seios sem sutiã.

— Já fazem três noites, você já provou o que queria, se livre deles!

— Me livrar? — brinca com as palavras em sua boca, os lábios naturalmente rosados, levemente inchados.

Gabrielly puxa meu braço, me fazendo cair na cama. Imediatamente sobe encima do meu quadril, posiciona sua mão em meu peito sentindo minha pulsação.

— Você tem um coração. — diz me encarando.

Sempre que me olha tenta buscar algo em meu olhar.

Acredite querida, está tudo enterrado, não irá obter nada.

— Sim, e um pau, bem embaixo de você. Ouso dizer que ele pode estar duro agora. — respondo no mesmo tom, sustentando seu olhar.

Gabrielly vacila. Já aprendeu que sedução é uma das suas armas, mas não tem culhão para ir até o fim, tem pudor demais... ainda.

— Pensei que gostasse de animais. — sussurra em meu ouvido ao conseguir voltar a postura. — Não gosta, animalzinho? — finaliza lambendo meu rosto.

— Reproduzindo o que faço não te fará melhor que eu nesse jogo. — falo ao segurar seu queixo próximo ao meu rosto. — Mas não posso deixar de reconhecer, a maneira como tenta me desafiar é admirável!

Coloco a mão em suas costas, com um impulso nos viro, invertendo as posições, uso de uma das minhas pernas para separar as suas e levo suas mãos presas para cima.

Gabrielly permanece com o olhar preso no meu, em inércia, esperando minhas ações.

— Você fica tão gostosa assim, ofegante... principalmente embaixo de mim.

Deslizo os dedos pelo seu rosto, suas caretas a entregam.

— Não precisa fingir que não gosta, só estamos nós dois aqui. — sussurro em seu ouvido, mordiscando sua orelha no final.

Exilada Na Máfia - Adaptação ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora