Depois daquele dia, as coisas entre eles ficaram meio estranhas. Ainda assim, Luanna ainda está lá todos os dias quando ele chega e todas as noites quando ele vai embora. João ainda levava café a tarde e rosquinhas a noite para Luanna. E Luana ainda retribuía com sorrisos e canções. Mas eles pararam de conversar. João não se esforçava para da uma fugidinha para falar com ela durante o turno mais, simplesmente porque ele não sabia oque dizer. E também, coicidencia ou não, Luanna sempre estava no meio de uma canção quando João saia da loja.
No domingo João levantou bem cedo para sua corrida matinal. Ele pensava seriamente em não correr nesse dia. Na noite passado tinha chovido muito e nessa hora estava muito frio. Ele insiste em correr mesmo assim para não perder o costume. Quando ele já corria a cerca de uma hora ele a encontrou. Ela estava bem encolhida em um canto. Estava encharcada e tremendo.
- Meu Deus Luanna. Porque você não foi para minha casa?
- Eu não queria incomodar.
- Eu deveria ter falado que você pode voltar sempre que quiser.- ele diz tirando a sua blusa e colocando na garota que não negou.
- Vem, levanta vamos para minha casa.
- Eu não consigo.- ela disse bem baixinho a todo tempo. Quase como se não quisesse ser ouvida. Quando João encosta nela sua pele estava muito gelada. Cerca de 2 minutos depois ela desmaiou.
João ficou desesperado. Ele ligou para uma ambulância que chegou 10 minutos depois.
____________________________________Eu acordei no hospital. Eu estava sozinha em uma sala cheia de cobertores. Uma enfermeira baixa e gordinha chegou alguns minutos depois. Eu me sentei na cama.
- Olá querida! Como você se sente?
- Eu estou bem, só minha perna que está um pouco dormente.
- E normal. Você teve uma hipotermia. Você ainda está se recuperando.
- Eu estou com fome.- digo a enfermeira que dá uma risadinha e diz
- E, pelo visto você já está bem melhor.
Eu do um sorrisinho amarelo para ela.
- Você já vai comer. Eu vou chamar seu namorado para te ver! O coitado passou a manhã toda aqui esperando você acordar. Já está mesmo na hora do almoço, vou chamar ele e trazer duas marmitas para você, tá?- Oi? Namorado? Mais invés de me declarar contra só solto um "tá" em resposta.
Alguns minutos depois João chega na sala com um sorriso no rosto.
- Oi meu "namorado".- digo brincando.
- Oque?
- A enfermeira que disse.- ele riu um pouco
Ele fica muito fofo assim. Eu tava um pouco destraida o olhando até que eu lembro de uma coisa.
- Minhas coisas. Cadê?- digo já saindo da cama.
- Calma - ele me segura.- Depois que a ambulância te pegou eu fui até o meu apartamento e deixei suas coisas lá. Só depois eu vim pra cá.
- Hum.
Ele ficou sério e começou a falar.
- Porque você não me preucurou? Você podia ter ido para lá. Tipo eu moro lá sozinho e sou solteiro então nada de namorada para ter ciúmes - essa parte poderia ser mal interpretada. Mas realmente acho que João não botou maldade alguma nessas palavras - Mesmo não tendo nada entre nós.
- Eu consigo me cuidar João, sempre consegui.
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Meu Lar
RomanceJoão e um cara normal que trabalha em uma cafeteira, não sai muito está cursando uma faculdade de Engenharia...... até que vê sua vida mudar quando se apaixona por uma garota que toca em frente a cafeteria que ele trabalha Adaptação "only place"