Capítulo 15: Oque você me indica?

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- "será que algum dia alguém vai se importar comigo?"'- eu tava me esforçando para não chorar quando acabei de dizer isso. João me olhava com uma mistura de preucopado e pena! Eu odiava isso. Mas nessa hora eu estava meio sensível para brigar. Merda, odeio me sentir assim.
- Vem cá!- ele disso me puxando para o um abraço. No início eu tentei resistir, mas logo me rendi. - Olha Meg. Te garanto, se você não achar alguém você não vai estar perdendo nada. Você é uma das pessoas mais incríveis que conheço. E linda, esforçada, inteligente, estrovertida, e mais um milhão de coisas que eu não lembro agora. Se você não fosse minha "irmã" eu concerteza estaria na fila de caras que vão brigar por você.
Eu ri.
- Acho que você prefere outra fila.- disse piscando e acenado discretamente para trás. Ele ficou um pouco corado.
- Cala a boca.
- Eu tô interrompendo alguma coisa? - Disse o meu chefe André se aproximando. Meu Deus que cara insuportável.
- Não senhor.- disse me afastando de João.
Chegou uma garota de cabelo cor de rosa

Chegou uma garota de cabelo cor de rosa

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Ela era muito fofa. Mais oque mais me chamou atenção e que ela parecia....... sei lá, livre.
- Com licença, eu gostaria de fazer meu pedido.
Eu fui atender a garota.
- Oque vai querer?- disse sorriso. Ela retribuiu o sorriso.
- Oque você me indica?
Eu pensei um pouco.
- Meu favorito é: Chá preto e cupkakes de chocolate com cobertura de morango.
- hummm, parece ótimo para mim.
Ela disse pegando um Kindle na mochila que ela carregava e começando a ler uma história.
Fui separei o pedido dela e levei até ela.
- Aqui está.
- Mercy.
- Você fala francês?
Ela riu.
- Não. Minha mãe era uma mulher que viajava muito ela fala quase todos os idiomas que consigo pensar. Com a convivência você acaba aprendendo uma coisa ou outra.
- Ah.
- E você fala algum outro idioma?
- Não só o português mesmo.
- Eu falo português e inglês. Mas me diga, você mora por aqui? Seu rosto me é familiar.
- Eu tenho certeza que não. Eu me lembraria de você. Mas sim eu mora por aqui. E faço faculdade no Presidente Goodman.
- Sério? Eu tô pensando em me transferir para lá. Eu faço Artes Visuais, mas meu colégio não está me agradando muito pela negligência. Está acontecendo muitos casos de assédios, ataque racistas, homofóbico, e eu sinto que a escola está simplesmente fechando os olhos em relação a isso sabe? Eu não me sentia segura sendo mulher e bissexual lá dentro.
- O meu colégio e bastante rígido em relação a isso.
- Pelo que eu vi parece mesmo. Eu venho pesquisando sobre isso.
- Então te vejo por lá.
Disse voltando para o caixa.
João me olhou e fez um sinal do tipo "tô te vendo" eu ri e joguei um pano nele. Agente seguiu o nosso dia. Eu reparei que o João não conseguia prestar atenção no trabalho muito tempo. Seus olhos não paravam de olhar para onde Luanna estava tocando.
Um tempo depois a menina de cabelos rosa sai de dentro da cafeteria. Quando eu vou até a sua mesa para limpa-la vejo uma gorjeta e um post-it escrito

Bianca: 031 99***-****

Eu não consegui segurar o sorriso. Guardei o papel no bolso do meu avental e continuei trabalhando.

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