Capítulo 23: Pois não senhor

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Eu acordei e ela não estava mais lá. Tipo, tô magoando com ela por ter saído assim. Ontem foi meio que a primeira vez que agente foi, nós. Eu levantei até meio dormindo e fui tomar banho. Mesmo sendo bem cedo faltando quase 3 horas pra mim precisar sair de casa. Quando eu saí percebi uma coisa. O estojo do violão. Era normal ela deixar roupas mas o violão não. Ele estava sempre pendurado em seu ombro. Se ele está aqui ela já deve estar voltando. Eu mau tinha vestido uma roupa para e ela chegou da padaria. Ela está inclusive usando um moletom meu.
- Bom dia, seu sem graça.
Eu a encarei confuso.
- Como vou te levar um café na cama se você não está lá?
Ela tinha pão, bolo, queijo, presunto, pão de queijo, casadinho, suspiro, e outras delícias da padaria.
- Você não ouse dizer que eu não devo gastar dinheiro com você.
Eu não ia dizer de todo jeito então apenas sorri.
- Você quer que eu volte para cama?
- Hum........ naah, trás a cama pro sofá.
Eu arrumei a cama no sofá enquanto ela arruma o café. Quando acabei de arrumar fui até ela e abracei ela por trás. Ela estava fritando bacon. Ela tinha trocado a calça por um short de dormir. E eu já estava sem camisa de novo.

Eu "ajudei" ela a acabar de cozinhar eficamos no sofá comendo o mega café da manhã que ela tinha preparado. Quando nós demos conta já era hora de eu sair para ir para a faculdade. Nós despedimos com um milhão de beijos e abraços.
Ela disse que era para eu passar em casa para almoçar e nós iríamos juntos para a cafeteria.
A faculdade foi um inferno. Na verdade teria sido. Eu não conheço ninguém aqui. Como já disse antes Meg é minha única amiga. E ainda por cima tem alguns caras que ficam enchendo a minha paciência. Então realmente teria sido, se eu realmente estivesse aqui. Eu estava sentado no sofá de casa, ouvindo Luanna confessar que é apaixonada por mim.
- Senhor Borges? - O professor disse. Pela sua cara parece que já tinha chamado antes, mas não ouvi.
- Pois não senhor.
- Você pode responder a minha pergunta?
Merda ele tinha perguntado algo.
- Desculpa professor. Eu não entendi a matéria.
O babaca do Thiago riu. Eu apenas ignorei como sempre. Se fosse em outro tempo iria querer socar a cara do infeliz. Mas eu não podia mais me comportar como criança querendo bater em todo mundo que me desagradada.
- Eu perguntei se você estava prestando atenção.
- Ah.
Ele bufa, mas não faz nada. Apenas segue com a aula.
Durante o intervalo peguei uma mesa isolada no canto e comi minha maçã lá. Está esperando o horário de subir para volta as aulas. Eu vi Meg de longe com um grupo grande de amigos ela olha para mim e da um sorriso e um aceno com a cabeça e continua com os amigos. Um deles era Thiago.

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