Capítulo 6: Você pensou errado, tá legal?!

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Eu estou caminhando com Meg bêbada demais para andar nós meus braços. Ela estava em silêncio até o momento até que diz baixinho:
-Ele me traiu..... E logo depois terminou comigo.
-oque?!- digo sentindo a raiva tomar conta de mim. Meg era como uma irmã mais nova (mesmo agente tendo a mesma idade) e eu não suporta a ideia de alguém a magoando.
-Lembra que eu te chamei para ir a festa, e disse que agente encontraria meu namorado lá? Quando eu cheguei ele já estava embreagado, e ele foi muito grosso comigo. Teve uma hora ele disse que iria no banheiro, mas já havia se passado mais o menos 40 minutos e ele não tinha voltado. Eu já estava preocupada, tipo ele tava bêbado e eu tive medo dele ter desmaiado ou algo assim. Mas quando eu cheguei perto do banheiro ele estava lá com uma outra qualquer.
-Filho da puta.
Ela da uma risadinha.
- Mas eu..........esqueci oque eu ia falar.
Ah, lembrei. Eu não tô chariada por ele sabe?tô chateada por ter sido traída.
-chegamos. Eu preciso que você fique sentada aqui pra mim subir até ali em cima e destrancar a porta. Não cabe nos dois no pequeno hall entre sua porta e a escada e você não consegue subir sozinha. Tudo bem pra você?
- Claro.- Ela diz descendo do meu colo e se sentando na calçada.
Eu subi as escadas e destranquei a porta depois desci e peguei Megan. Ela precisaria tomar um banho, mas pelo estado dela eu só a coloquei em cima da cama.
- Boa noite Meg.
- Boa noite Jajão.
Saio da apartamento dela e começo a pensar sobre meu dia que não foi muito bom. Descontei meu mal humor na Luanna e não acompanhei Meg na festa (não que ele se ache que ela não saiba se cuidar sozinha, era mais para dar apoio emocional). E, que "grande" dia. Será que Luanna está muito longe? Talvez ainda posso fazer algo para ajudá-la. Começo a preocupar por algumas ruas, depois de quase 30 minutos de caminhada a vejo de longe. Ela está abraçada com seus joelhos. Deve estar fazendo uns dez graus agora.
- Você parece com frio.- me arrependi quase que imediatamente de ter dito isso. Ela me olhou, mas não disse nada. -Olha, meu apartamento e aqui perto se você quiser- ela me interrompeu com uma risada sínica.
-Aí esta- ela se levanta e cruza os braços abaixo do peito- oque você quer de mim João?
Eu confesso, ela deu um pouco de medo. Parece estar furiosa. A fogo em seus olhos. Eu do um passo e para trás.
- Como?
-Você me ouviu João.- ela diz áspera.- oque. Você. Quer. De. Mim?
Repasso rapidamente minhas palavras na minha cabeça, mas não consigo achar nada que posso ter dito para ofende-la. A uma expressão dura e raivosa no seu rosto.
- Eu realmente não sei do que você está falando. Mas se eu fiz algo para te ofender eu-
- Você quer me fuder João? É isso? Você me dá uma cama para dormir e pensa que pode rastejar até ela durante a noite e ganhar seu prenchimento? Pobre menina de rua, está tão desesperada por esmolas que vai ficar de joelhos só porque alguém foi legal com ela?!
- Não, e Claro que não. Eu só pensei que-
- bom, você pensou errado, tá legal?!
Luanna grita com firmeza.
- Eu venho lidando com caras como você dês de que eu tenho Treze, mesmo que normalmente eles sejam mais velhos, e, sinceramente, você parece alguém que consegue isso sem ter que pagar, e ainda assim você o faz. Mas eu não estou interessada, tudo bem?
Ela começa a juntar suas coisas e sair a passos rápidos pela rua.

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