reencontro nada legal

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Aidan Gallagher
Los Angeles
08:30hrs a.m

Esses dias estão sendo os melhores. S/n se tornou minha melhor amiga. Não exatemente melhor amiga, mas...uma amiga.

Depois de chegarmos no hospital, ofereci a ela carona de volta para casa. Ela aceitou, mas depois de muita insistência da minha parte.

Agora estou voltando para casa, tinha passado no Starbucks para pegar rosquinhas para mim.

Parei no sinal vermelho e comi uma rosquinha com cobertura de morango.

-Ela iria gostar disso!

Falei para mim mesmo. S/n me contou que é simplesmente apaixonada por morango, ou por qualquer coisa que evolva a fruta.

Ou seja, ela iria adorar essa rosquinha.

Porque eu estou pensando tanto nela?

Ela é só minha amiga! Não tem porque eu ficar pensando nela noite e dia.

Amigos não pensam no outro toda hora né? Ou pensam?

Deixei a rosquinha de lado e dei partida no carro, já que sinal tinha ficado verde.

Depois de virar mais duas esquinas, cheguei em casa. Toquei no botão da chave, abrindo a garagem.

Estacionei meu carro, e logo o grande portão se fechou.

Caminhei pelo jardim da casa com o saco de rosquinhas na mão, ainda saboreando o de morango, que tanto me lembra a S/n.

Cada mordida é uma lembrança de mim e da S/n.

Isso é estrannho!

-PORRA!

Ouvi alguém gritar dentro da mansão e logo depois mais e mais gritos.

Apressei meus passos até chegar na porta de casa. Procurei as chaves no meu bolso e abri a porta.

-finn calma, respira!

A primeira imagem que tive foi de Sadie, na frente de Finn.

-ME ACALMAR? ESSE FILHO DA PUTA COVARDE É UM DESGRAÇADO QUE MALTRATOU O PRÓPRIO FILHO E ME APARECE ANOS DEPOIS NA MINHA FRENTE?

Olhei em volta para indentificar a situação que se encontrava. Andrey segurava Finn, que tentava se soltar. Alex e Clara estava em um canto de olhos arregalados. E...ou não o que ele está fazendo na sala?

-O que está acontecendo aqui?

Ouvi Noah falar, descendo as escadas. Logo ele olhou para mim, atraindo a atenção de todos para mim.

-Aidan o que ele está fazendo aqui?

Finn faloi com a voz embargada e se soltando de Andrey.

-Finn precisa de acalmar.

Falei me aproximando dele, deixando o saco de rosquinhas na mesa da sala.

-COMO VOCÊ QUER QUE EU ME ACALME?

Ele gritou.

-PRECISA SE ACALMAR!

Gritei de volta, fazendo ele se encolher um pouco.

-Andrey, leva ele.

Mandei. O mesmo assentiu e pegou nas costas de Finn, o levando para o primeiro andar.

-Porque não me contou que mantem meu filho em cativeiro?

Sandro perguntou me olhando com raiva. Olhei para ele e ri.

-Você está reclamando comigo? Engraçado né? Afinal, não foi eu que maltratou o primogênito por ele ter sido uma grávidez indesejada. ELE NÃO PEDIU PARA NASCER!

Falei furioso e me aproximei dele.

-AINDA ASSIM É MEU FILHO. VOCÊ NÃO

TEM O DIREITO DE...

- BAIXE O TOM DE VOZ COMIGO PORRA!

Inseri um tapa em seu rosto que com certeza vai ficar a marca.

-QUEM MANDOU VOCÊ ENTRAR NA SALA EM? EU FALEI PARA VOCÊ FICAR NO SOTÃO ATÉ MINHA SEGUNDA ORDEM!

Falei tentando me controlar.

-Desculpe senhor...

Ele disse e mordeu o lábio, me lembrando de S/n... Aidan, foco.

-Não importa! Suba e não volte aqui até eu mandar!

Ele assentiu e subiu as escadas, em direção ao sotão.

-O que aconteceu aqui?

Alex perguntou ainda assustada.

-Longa história. Com licença.

Falei e subi as escadas, indo para a ala oeste onde fica meu escritório.

Falei e subi as escadas, indo para a ala oeste onde fica meu escritório

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-Me chamou Aidan

Finn perguntou entrando no meu escritório.

São dez da manhã. Passei duas horas ensaiando como irei falar isso para ele.

-Sim Finn, sente-se

Ele se aproximou mais um pouco e sentou. Respirei fundo.

-Olha, eu iria te explicar isso quando fossemos na balada, mas como você não foi acabei não explicando.

Falei, e ouvi um suspiro vindo dele.

-Seu pai não tinha dinheiro para pagar a droga e tive pena de matar ele por sua causa. Então decidimos que ele iria trabalhar aqui por um ano. Eu mandei ele ficar no sotão, pelo menos até eu conversar com você, mas ele me desobedeceu e acabou nisso.

Falei tudo, tomando o máximo de cuidado, por esse assunto ser muito delicado.

-Tudo bem Aidan...pelo menos você me explicou a situação e não o matou.

Ele disse suspirando. Sorri em compreensão para ele.

-Só espero que Bruna esteja bem!

Ele disse me fazendo franzir a testa.

-Ela é minha mãe.

Ele disse como se tivesse lido meus pensamentos. Assenti.

-Acho melhor você ir conversar com ele.

Falei. Ele me olhou com uma mistura de
sentimentos que não consegui decifrar.

-Eu vou...

Ele falou bufando e se levantando.

-Ele está no sotão da ala sul.

Assentindo, ele se virou e começou a andar.

-Ela vai se irritar quando descobrir isso.

Ele falou sussurrando, mas deu para eu ouvir.

Franzi a testa mais uma vez.

Ela quem?

Será que é a irmã dele?

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𝐏𝐫𝐨𝐭𝐞𝐠𝐢𝐝𝐚- 𝐀𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐆𝐚𝐥𝐥𝐚𝐠𝐡𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora