Finn Wolfhard
Los Angeles
10:30hrs a.mEle está aqui...
Essa frase não sai da minha cabeça desde que eu vi ele na sala.
Não estou bravo com Aidan, até porque ele não quis matar aquele-que-não-deve-ser-nomeado por mim.
Suspiro profundamente e tomo coragem para abrir a porta do sótão.
Seja forte.
Fiz mais um minuto de meditação para ter total paciência possível e abri a porta.
-Sandro?
Perguntei entrando devagar no lugar incrivelmente arrumado pela Alex
-Finn? Filho!
Ele disse alegremente e correu para me abraçar. Mas não retribui.
-Como você cresceu! Está um homem agora! E...você não estava morto?
Ele disse, me fazendo revirar os olhos.
-Onde está S/n?
Fui direto e grosso. Ele me olhou com uma especie de raiva sobrenatural.
-Deve está se metendo em encrenca. Aquela vagabunda...já deve ter perdido a virgindade a tempos e...
-Não tem o direito de falar assim dela.
Falei curto e grosso. Ele me olha espantado mas logo tomando a postura.
-Não quando ela é filha de uma prostituta que você assumiu a guarda e mente para a Bruna até hoje. Sendo que ela perdeu o bebê na mesma época que S/n nasceu.
Cuspi as palavras em sua cara, o que fez com que ele me olhasse com mais raiva ainda.
-Não tem o direito de falar assim comigo.
Ri da capacidade infeliz que ele tem de ser escroto.
-Tenho desdo dia que você deixou de ser meu pai!
Falei, tentando controlar a raiva que só faz crescer dentro de mim.
-Olha para você. Não era desse jeito, está mudado. Isso só pode ser influência do filho da puta do Gallagher.
-NÃO FALE ASSIM DELE!
Gritei me segurando para não mergulhar minha mão na cara dele.
-Abaixe o tom comigo mocinho. SÓ ESTOU FALANDO A VERDADE. ELE TE PUXOU PARA ESSA VIDA.
-NÃO, ELE NÃO ME PUXOU. EU QUIS ENTRAR NELA! SE NÃO FOSSE ELE ESTARIA NA RUA CATANDO LIXO AGORA!
Ele me olhou assustado e pude ver ele engolindo em seco.
-Além disso uma pessoa como você, que nem tem dinheiro para pagar a droga, não pode falar de mim.
Esfreguei minhas ultimas palavras na cara dele e sai batendo a porta com força.
Como eu odeio ele.
Segui para a ala oeste e fui diretamente para meu quarto.
Sem paciência no momento.
Entrei no meu quarto e bati a porta com força.
-QUEBRAAAAA!
Ouvi a voz de Alex do lado de fora. De onde foi que ela saiu?
Sentei em minha cama e suspirei pesadamente.
-Minha vida está perfeita demais, é claro que alguma coisa tinha que acontecer comigo!
Revirei meus olhos e peguei meu celular.
Abri a galeria e fui a procura de minha foto com a S/n.
-Tão pequena e já sofreu tanto...- Alisei o rosto dela na foto e sorri.
Ela tinha 16 anos nessa foto. E eu 18.
Eu tinha buscado ela na escola e decidimos passar no starbucks com os amigos dela antes voltarmos para o inferno que chamamos de casa.
Levei o celular para minha boca e beijei a tela.
Quase que instantaneamente Sadie entrou no quarto, parando assim que me viu.
-Fazendo?
Ela me olhou confusa e se aproximou.
-Estava vendo uma foto minha e da minha irmã.
Falei sorrindo para ela e olhando a foto novamente.
-AAAA sim! Minha cunhadinha! Ela é bonita?
Ela perguntou animada e se sentou ao meu lado.
-Muito...
Falei sorrindo para a foto novamente.
-Posso ver ela?
Assenti e mostrei a foto. Sadie parece ter entrado em um transe de fofura ao vizualizar a foto.
-Ela é linda. Vocês se amavam muito né?
Ela perguntou e eu assenti suspirando.
-Só de pensar que ela pode estar sofrendo com minha suposta morte.
Sadie me olhou em compreensão e me abraçou.
No inicio eu realmente pretendia me matar. Mas algo aconteceu. Mas precisamente, S/n aconteceu.
Quando ela me tirou do carro, eu estava acordado, mas não estava com forças para falar ou abrir os olhos e em seguida apaguei por completo.
Depois acordei no hospital e a médica me relembrou tudo o que aconteceu. Então, para eu não sofrer mais (porque tenho certeza que era isso que meus pais queriam), arranquei todas as coisas que me prendiam na maca e fui atrás de algum corpo morto.
Depois de muito esforço para levar o corpo até o quarto onde eu estava, o prendi aos esquipamentos e fugi.
Caminhei por horas até chegar na porta da mansão, onde fui acolhido.
-Tudo bem Sadie! Já passei por coisa pior...
Falei dando de ombros e retribuindo o abraço que ela me dava.
-Só espero poder algum dia abraçar ela de novo.
Suspirei sentindo as lágrimas escorrendo por meu rosto.
-Você vai!
Ela pegou meu rosto e me beijou. Um beijo com ternura, amor e compreensão.
Tudo o que preciso no momento.
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𝐏𝐫𝐨𝐭𝐞𝐠𝐢𝐝𝐚- 𝐀𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐆𝐚𝐥𝐥𝐚𝐠𝐡𝐞𝐫
Fanfiction𝔖₊˚ S/n, sempre volta do trabalho exatamente ás 23:00 horas em ponto. Ela sempre desce naquela mesma ladeira, para pegar o ônibus de volta para casa. Mas nesse percurso para o ponto de ônibus, ela sempre dá de frente com o homem. Não, não ela não b...