Miller

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Aidan Gallagher
Los Angeles
13:00hrs p.m

Minha cabeça lateja muito forte. Meu nervos estão para explodir de raiva.

Estou aqui já faz uma hora tentando ligar para aquele desgraçado do Miller. E até agora nada.

Preciso do meu dinheiro. Ele comprou e agora tem que pagar.

Bati minha mão com força na mesa. Aquele filho da puta vai me pagar.

Fui até minha estante de livros, onde puxei um livro, fazendo com que a estante se abra como uma porta.

Bem legal né! Eu sei!

Procurei minha melhor arma. Optei por uma AAC Honey Bodger. Peguei a mesma e sai do cômodo secreto. Em seguida sai do meu escritório e desci as escadas com a arma na mão.

-NOAH, FINN, ANDREY. VENHAM AQUI!

Gritei assim que terminei de descer as escadas.

-Sim chefe!

-Fala Aidan!

Eles disseram juntos, encarando a arma na minha mão.

-Vamos na casa do Miller, aquele filho da puta vai me pagar hoje!

Falei começando a andar.

-Aidan!

Ouvi Finn me chamar. Me virei para ele que tinha uma expressão séria, mas ao mesmo tempo triste e confusa.

-Eu não posso ir!

Olhei para ele, estranhando. Os outros, que estavam com suas armas na mão, pararam ao meu lado.

-Finn! O que está acontecendo com você cara? Nunca foi de despensar uma missão!

Falei chegando perto dele.

-Eu...eu não posso.

Ele falou e encarou o chão.

-Me diz porque não?

Falei, colocando a mão em seu ombro.

-Porque...eu simplesmente não posso ok?

Ele falou me encarando nos olhos.

-Mas isso não é resposta.

O encarei sério. Ele ferveu os olhos e desviou o olhar.

-Finn, fala por...

-PORQUE ELE É MEU PAI PORRA!

Ele disse se exaltando. O encarei compreensivo e ao mesmo tempo triste por ele.

-Eu posso odia-ló, mas ele continua sendo meu pai. Não posso e nem quero ver a miséria dele!

Soltei seu ombro assentindo. Me virei e começei a andar para fora da mansão.

Finn já me contou sobre a história dele. Sobre o como os pais dele o odiavam, sobre a irmã que ele ama e sente falta, sobre o acidente e sobre como ele foi parar na porta da minha casa.

E eu o compreendendo. Não posso forçar-lo a ir comigo. Ele ainda tem sentimentos pelo pai, e tenho que respeitar.

Entramos no meu carro e comecei a dirigir em direção a casa do Miller.

E eu pensando que iria ter o mínimo de tranquilidade hoje. A S/n não está trabalhando, o que significa que eu teria uma "folga" também. Mas ai esse desgraçado não atende a merda do telefone.

 Mas ai esse desgraçado não atende a merda do telefone

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-Boa tarde Miller!

Sorri sacana para o homem na minha frente.

-Sr...sr.Gallagher ?

Ele me comprimentou, surpreso.

-Ao que devo a hora de sua visita?

Olhei para ele como se fosse obvio. O mais velho encarou a arma na minha mão, em seguida encarou os meninos atrás de mim.

-Não seja mal-educado Miller! Convide seus amigos para entrarem!

Sorri ainda mais. Ele parece ter engolido em seco.

-Oh, cla-claro. Como sou incoveniente! Entrem!

Ele falou, dando espaço para passarmos. Entrei e sentei no sofá, colocando a arma apoiada no meu colo.

-Só um minuto rapazes!

Ele disse nervosamente e subiu as escadas na velocidade da luz.

-O que você pretende fazer com ele?

Noah perguntou, parecendo um pouco aflito.

-Nada. De inicio eu pretendia mata-lo, mas como ele é o pai do meu amigo...acho que nada.

Eu disse, enquanto encarava a escada da casa.

-Eu acho que deveriamos dar uma pequena punição a ele!

Andrey se pronúnciou pela primeira vez desde que saimos de casa.

-E o que você pretende?

Falei um pouco interessado.

-Bom, ele poderia trabalhar na mansão, se não pagar hoje!

Ele disse. Encarei Noah, que tinha um olhar também interessado.

-Boa ideia Andrey!

Falei com um sorriso no rosto.

-Pela primeira vez na vida serviu para alguma coisa!

Noah disse, fazendo Andrey dar um murrinho no braço do irmão.

-Palhaço você né!

Eles riram. Dei um sorrisinho pela interação dos irmãos.

Ouvi passos vindo da escada, encarei o homem que descia, ainda nervoso.

-Querem beber alguma coisa rapazes?

Ele disse parando na nossa frente.

-Não obrigada, vamos direto ao ponto. Quero meu dinheiro Miller!

Falei segurando a arma com um pouco de força.

-Eu...eu não tenho o dinheiro senhor!

Ele disse de cabeça baixa.

-COMO ASSIM VOCÊ NÃO TEM A PORRA DO DINHEIRO? EU TE DEI 6 MESES PARA CONSEGUIR O DINHEIRO FILHO DA PUTA!

Falei me levantando e apontando a arma em sua direção.

-Calma Aidan!

Noah se levantou, fazendo Andrey se levantar também.

-Lembre-se de Finn!

Ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo baixar a arma e suspirar.

-E-eu vou ver o que posso fazer!

Ele disse pegando seu celular no bolso desageitadamente e parece ligar para alguém.

-Filha...oi meu amor...já conversamos sobre isso...NÃO GRITE COMIGO...Eu to com visita...você...

Então ele se afastou, provavelmente para não ouvirmos a conversa. Do jeito que ele ta falando, parece que ela também não gosta muito dele.

Encarei Noah e Andrey que seguravam o riso.

Depois de um tempo, ele voltou com uma cara não muito feliz, parecia preocupado.

-Eu...n-não consegui o dinheiro.

Ele disse e baixou a cabeça. Minha mente estava a mil, então fiz sinal para Noah falar por mim.

-Já que não vai conseguir pagar, terá que trabalhar para nós durante...

Ele me olhou em busca de uma resposta. Dei de ombros e fiz 1 com a mão.

-1 ano!

Ele completou. O homem pareceu desesperado, mas não contrariou as ordens.

-Tudo bem! Vou arrumar minhas coisas.

Ele subiu as escadas de cabeça baixa, me sentei no sofá e soltei o ar que nem sabia que estava segurando

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𝐏𝐫𝐨𝐭𝐞𝐠𝐢𝐝𝐚- 𝐀𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐆𝐚𝐥𝐥𝐚𝐠𝐡𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora