23. I know, rebellious little girl.

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HOPE CARTER

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HOPE CARTER

— Achei que a mancha sairia mais fácil. — jaden falou baixo.

Eu desviei o olhar do tecido macio de sua camisa, a toalha já ganhava um tom roxo assim como meus dedos.

— E você nunca tirou vinho de uma roupa, jay? — eu falei sorrindo divertida.

Até perceber o apelido carinhoso, eu ainda sorria. Mas logo parei, eu não tinha o direito. Não éramos namorados, nem amigos, sequer éramos conhecidos. Seus dedos envolveram os meus sobre a blusa.

— Eu sei, menininha rebelde. — ele olhou para o teto e deixou a mão de lado.

Fixei meu olhar na minha tarefa, minha bolsa parecia pesada por isso joguei-a sobre a cama.

— Você acha que poderíamos ser amigos? — falei sussurrando.

Ele engasgou um pouco e tossiu. Seus olhos focaram em mim e vi dúvida.

— Aquela festa foi legal. — ele falou com um sorrisinho.

— Aquela festa foi a melhor da minha vida, eu bebi, fumei maconha, beijei, dancei! Tive poucas tão boas quanto aquela. — eu sorri largamente e ele gargalhou junto comigo. — me senti tonta pela maconha por uma semana! Meu pai até hoje não sabe, não conte para ele!

Ele sorriu.

— Como você descobriu que queria ser modelo? — ele inclinou a cabeça para a esquerda.

— Eu não descobri nada, jay, eles me descobriram. Estava acontecendo um desfile de biquínis de uma mulher da lojinha simples, eu estava ajudando la atrás, levando água no calor do Texas... — eu dei uma piscadinha em sua direção e ele sorriu. — mas uma menina caiu e torceu o pé, a dona da novidade apontou para mim e falou que eu desfilaria. Tinha uma dona de grife na plateia, então eu subi.

Dei de ombros lembrando como era uma correria nos camarins e o quanto eu ficava rouca depois de comemorar um bom desfile. Sorri um pouco pensando nas trocas de roupas.

— E a advocacia?

— Eu não sei. Eu só... senti que era meu lugar, aquela faculdade; Berkeley parecia boa pra mim e sorri tanto quando vi meu nome na lista de admissão. Direito penal parecia legal e na primeira aula de ética filosófica eu me apaixonei, não sei ao certo o motivo. Só não parecia certo cursar matemática.

— Entendo. — ele me deu um sorriso compreensivo, seus dedos voltaram para sobre os meus. Seu pulso tatuado era iluminado pela luz da varanda ligada e a luz da lua.

Minha unha foi até a pele frágil e até a tatuagem incrivelmente bem cuidada.

— Você retocou? — eu falei baixo, contornando as luzinhas com a unha fina.

— A cada dois anos. — ele falou tão baixo quanto.

— Da próxima vez você me chama e darianka vai junto, sempre brincamos sobre o triângulo incompleto. Colocamos os pulsos um só lado do outro e conradi às vezes fica rindo de quando choramos de dor retocando.

✓┊party girl, jaden hosslerOnde histórias criam vida. Descubra agora