33. our children will be artists.

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HOPE CARTER

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HOPE CARTER

O meu casamento fora impecável. Nossos votos foram lindos e choramos tanto que entornamos dezenas de taças de champanhe para compensar. Depois dormimos por um dia inteiro e fizemos amor todas as noites a partir de então.

Sempre com cuidado porque as criança estavam mais hiperativas que nunca. Sempre abrindo portas, gritando sem se importar e entrando nos locais do nada. Ou era só o que eu achava já que sempre me distraia quando Jaden beijava meu pescoço.

Naquele dia nós iríamos — finalmente! — às compras com Dandara e Dion. Jaden pegou um dia de folga no hospital, estava perto do natal e como a casa era nova não tínhamos decoração de natal nenhuma.

— Jaden! — entrei no quarto só de toalha, gritando pelo nome do meu marido. Hossler estava roncando. Sacudi a perna dele, subi pela cama e assoprei o ouvido dele.

— Hope! Dandara! — ele falou ainda sonolento, me encarou por dez segundos antes de fechar os olhos de novo. — Filha da puta!

— Papai! — Dandara que gritou agora. — Não pode falar assim com a mãe!

— Pois é, Jaden, não pode falar assim comigo. — arqueei as sobrancelhas pra ele e acenei para minha filha. — Deixa que a mamãe conversa com ele, Dara. Vai tomar café com o Di.

Ela concordou. Me abaixei ainda mais sobre Jaden e beijei ele. Todo seu rosto e seus lábios se contorceram em protesto quando me afastei dele.

— Eu te amo. Fica aqui na cama, só hoje, agarradinha comigo! — Ele puxou minha cintura e eu soltei um gritinho. — Vamos dormir! Só mais um pouquinho.

— Anda, Hossler, os meninos merecem uma árvore de natal! — dei outro beijo nele e então finalmente nos levantamos.

A época fria nos obrigou a colocar casacos felpudos e Jaden ficou engraçado, com aqueles pelinhos brancos em volta do rosto, ao mesmo tempo em que ficou lindo.

— Que inferno ser casada com o homem mais lindo de Nova York! — eu suspirei de leve quando ele me abraçou por trás na loja de departamento, de onde assistíamos as crianças brincando.

— Só de Nova York, Hope Hossler?! — Jaden me abraçou mais forte e eu me apoiei nele, me derreti.

— Amo você, sabe?

— Sei.

Ergui a sobrancelha dando um sorrisinho. Dandara havia pegado uma caixa com tintas, e ficou encarando as telas em branco dispostas na altura de seus olhos. Jaden notou e me cutucou, apontando com o queixo. Dion estava olhando para uma bateria, inclinando a cabecinha. 

— Acho que nossos filhos serão artistas... — ele comentou de leve, enquanto assistíamos os dois trazerem o que estavam encarando até nós.

— Sei que vão ser perfeitos em tudo que tentarem. — apertei a mão dele, sentindo a aliança esmagado contra a palma da minha mão.

Essa frase fora uma mentira infeliz. Dion desembrulhou e montou a bateria em frente a nossa árvore de natal, mais tarde naquele mesmo dia. O barulho foi estrondoso, agonizante mas sorriamos como se estivéssemos ouvindo anjos. Depois de aulas ele continuou péssimo, foi então que Jaden sugeriu o violão. Sempre fora mais a cara do Dion, mais calmo, delicado. Naquilo ele se dera bem.

Dandara foi ótimo com pintura, assim como com o violino. O primeiro quadro que ela pintou ainda estava exposto na nossa sala de estar. Uma paisagem de pôr do sol, com um homem em preto assistindo. Era um pouco torto e desregular mas bastante impressionante para uma criança. Colocamos a Dandara no boxe, porque sentíamos que ela tinha muito o que extravasar.

Jaden procurou por familiares da mãe deles. Nenhum vivo, nada ou ninguém que pudesse ter ajudado aquela mulher.

Jaden chorara horrores quando nossos filhos tocaram uma música para nós pela primeira vez, Dandara chorou junto, chamando-o de papai. Dion correu e me abraçou forte, com medo que eu chorasse também. Dara nunca mais desapegou do pai, sempre a princesinha.

— Jaden! — chamei meu marido, estávamos em chamada de vídeo com Dixie e Atena. Nossa afilhada estava andando! — Tete está andando!

Noah apareceu gritando no fundo do vídeo, apreciando sua filha dar os primeiros passos. Jaden correu atrás de mim, encarando a tela com carinho puro.

— Amo tanto ela... — Hossler sussurrou vendo os pais da menininha se abraçando.

— Amo tanto tudo. — falei encarando ele.

Desligamos a chamada uma hora depois. jaden me beijou até que eu estivesse entorpecida.

— Amo tanto tudo. Amo você. Amo nossos filhos. Amo nossa afilhada. Amo nossos amigos. Amo o nós. — Falei contra o pescoço do meu amor adolescente. — Acho que nunca agradeci qualquer entidade lá em cima, por ter me colocado naquela festa, por ter me apresentado você.

Ele pegou minha cabeça, devagar, apreciando. Encarou meus olhos.

— Tivemos sorte que você era uma garota festeira. — Ele piscou pra mim.

E tudo continuou bem. Tudo continuaria bem enquanto eu o tivesse comigo.

FIM.

pois é, o fim :( 

eu sou uma pessoa sensível e incrivelmente sentimental. amo a sensação do término de algo importante que precisa de um ponto final.

muito obrigada a todos q me acompanharam até o final dessa jornada. escrever party firl foi difícil, eu até cheguei a retirar por um tempo e quase não repostei, então conseguir finalizar é tipo uma conquista. me perdoem por qualquer coisa, e vão ler por todas as suas cores disponivel aqui no perfil!

✓┊party girl, jaden hosslerOnde histórias criam vida. Descubra agora