25. don't tell your secrets.

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HOPE CARTER

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HOPE CARTER

Foram semanas até eu ver jaden novamente, cooper e eu já não dormíamos mais juntos, ele tinha alguém e eu não conseguia pensar em nada além de jaden.

Meus casos foram muito bem apresentados, o escritório de advocacia faria uma confraternização por conta do quinquagésimo aniversário da firma. cooper, naturalmente, iria comigo era um festa em uma fazenda próxima dali, quarenta minutos de distância de Nova York.

O evento seria na próxima semana. Naquele exato momento eu estava fazendo as unhas, assoprando sobre minhas mãos e esperando até meus pés ficarem prontos.

— Você realmente está feliz nesse trabalho, querida? — Morgan, a mulher que fazia minhas unhas nos últimos meses perguntou enquanto cutucava minha carne com um alicate. — Parece tão cansada e triste.

Mas aquilo não era culpa do meu trabalho. Era culpa de jaden, de toda aquela vergonha descomunal, de todo aquele sentimentalismo que me enchia o peito toda vez que eu lembrava da sua cara magoada ao me ver com a blusa de cooper.

Como eu queria ter jogado aquela maldita peça pelos ares.

— Não é o trabalho, Morgan. São apenas besteiras no apartamento. — eu falei sem olhá-la nos olhos.

Quando eu ainda era modelo aprendi coisas que todos deviam aprender:

1º Suas coisas são somente suas. Não conte seus segredos.

2º Paparazzi e repórteres não têm pena de você, qualquer coisa vira manchete.

3º Não confie.

— Entendo completamente, querida. — ela pegou o palito para tirar o esmalte que ficara na minha carne. — Quando comecei a mudança ano passado...

E ela falou. Foram minutos escutando sobre seu marido e até sobre a liga de futebol feminino. Minha bolsa vermelha veio para meu ombro e eu estranhei levemente quando, após colocar meu sobretudo marrom, meu celular vibrou.

Que dizer, era domingo à tarde, as pessoas deviam estar dormindo. E fiquei mais atordoada ainda quando vi um número desconhecido no visor, eu provavelmente não deveria atender. Mas atendi.

— jaden?

— hope. — ele suspirou, como se cansado depois de tanto rir. — Você poderia me encontrar numa cafeteria? Me diga qual e eu estaria aí... Quer dizer, nós estaremos!

— Não vejo porquê não. — eu falei sorrindo hesitante. — Esquina do meu apartamento, tem uma linda padaria.

— Claro.

Ele desligou o telefone. Eu, ainda perdida, caminhei até a segurança de meu carro. Os sinais passavam despreocupadamente, meu carro passou pelas construções sem prestar atenção ao que olhava para ele.

✓┊party girl, jaden hosslerOnde histórias criam vida. Descubra agora