Após um episódio traumático, um belo ômega se fecha para tudo e para todos, mas como sempre. A uma luz no fim do túnel, e essa luz pode não ser boa para os outros, mas para ele será sua eterna salvação. Seu eterno recomeço.
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Dylan leva sua mão para a cintura do ômega o puxando para perto de si, todos estavam reunidos no salão para receber o enviado da máfia tailandesa.
— Fui enviado pele chefe Tayheon, para ajudar a encontrar os responsáveis pelo ataque!
O homem, era um alfa lúpus tailandês de pelo menos 1,80 de altura, seus cabelos eram pretos e haviam algumas tatuagens espalhadas pelo seu corpo.
Payton suspira sentindo um leve desconforto com o olhar penetrante do alfa em si, porém, resolve ficar quieto, o menor deita sua cabeça no bíceps do alfa abraçando seu braço.
Payton observa o outro alfa bufando enquanto passava a mão por suas madeixas.
— Eu agradeço sua presença aqui Hae Dao, toda ajuda é bem vinda em uma situação como essa! — Dylan fala sério dando uma leve inclinada com a cabeça, o alfa faz o mesmo logo dando um pequeno sorriso enquanto desviava o olhar para o pequeno ômega.
— Vai ser um prazer estar aqui! — Fala sorrindo de lado quando os olhos do ômega se cruza com o seu.
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O ômega fecha seu olhos suspirando de prazer, nunca beberá um café tão gostoso quanto aquele do copo que estava em suas mãos, o menor se prepara para dar o próximo gole quando Dao se senta ao seu lado com um grande sorriso.
— Bom dia meu senhor! —
— Bom dia. — Payton diz tomando mais um gole da café.
— Você não é marcado? — O maior inclina seu pescoço observando o pescoço do ômega com um típico biquinho.
— Se fosse ômega meu eu já teria marcado. — O homem sorri se ajeitando na cadeira sorrindo de lado enquanto passava a língua em sua bochecha interna.
— Eu estou grávido, ele faz isso para a minha segurança. — Comenta pensativo.
— Tem certeza? — Payton lubrifica seus lábios com sua língua olhando o copo em silêncio.
— Tenho! Ele nunca... Ele nunca me machucou e nem nunca vai, eu tenho certeza disso, eu acho que ele só não quer correr o risco de que me machucar.
— Sabe eu nunca passei meu cio com um ômega lúpus.— O maior se vira para o ômega com um sorriso bobalhão.
Payton se vira para ele com uma expressão que praticamente dizia "o que eu tenho haver com isso?", o alfa ao reparar na expressão solta um risada se afastando.
— Eu tô brincando! —
— Mamãe mamãe! — Payton se vira assim que ouve a voz alta de Dayton e passos apressados.
— Me ajuda me ajuda! — O garoto para ao lado do ômega todo suado.
— O que foi?
— Você sabe né, meu melhor amigo é filho de um mafioso que trabalha com o papai, e nós estávamos em chamada, resumindo. Eu quero bolo de chocolate!
O ômega ri mesmo não entendendo o conceito da conversa, Payton sai da cadeira se abaixando na frente do ômega pronto para o pegar no colo, depois de um pequeno esforço ele levanta o garoto sorrindo fofo.
— Que história!
— Ei para! Você não pode fazer todo esse esforço não!
Dao se aproxima de Payton assustado tentando tirar a criança de seus braços.
— Não tá tudo bem!
— Como é que é? Não se mete aonde ninguém te chamou não palhaço! Dormiu com o Bozo? — Payton solta uma risadinha dando um aperto na cintura do alfinha.
— Ah, me desculpe! — Fala se afastando, Payton sorri saindo do local com o menor em seu colo, Dayton olha pelo ombro do menor encarando o alfa na mesma intensidade até que Payton vira o corredor.
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— Oh pai! Leva a mamãe pro quarto! — Dayton entra no escritório do alfa comendo um bolo de chocolate com cobertura e recheio de ninho e morango.
— Por que? Ele aprontou alguma coisa?
— A mamãe tá fendendo! Lava ela por favor. — Dylan levanta seu olhar confuso encarando o menor que fazia manhã, o alfa rosna baixo se lembrando do problema deles com os aromas de outros, e que se Payton fedia, ele estava com fedendo era porque tinha alguém alguém perto dele, muito perto.
O alfa se levanta saindo rapidamente atrás do menor, o moreno encontra seu ômega na cozinha mexendo uma panela, o alfa da Tailândia falava sobre diversas coisas no qual o homem resolve apenas não dar atenção caminhando direto para o menor.
Dylan não aguenta torcendo seu nariz quando abraça o menor por trás, o cheiro do alfa estava em seu corpo o que o irritava de uma forma surreal, o lúpus libera seus feromônios levemente para que substituísse o cheiro de Dao pelo seu.
— O que você está fazendo? — Pergunta apenas para disfarçar, o ômega não percebe o clima, apenas o outro alfa que estava na defensiva olhando sério para o casal.
— Chocolate quente.
— Eu poderia te pedir um pouco depois?
— É claro! Já fiz pensando em te dar! — O maior sorri beijando sua bochecha.
Assim que Payton termina, eles servem as xícaras, Dao acaba pegando uma também saindo do local, Payton vai com Dylan até Dayton e os três tomam seus chocolate quente juntos.
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Dylan sai do banheiro abaixando as mangas de sua blusa social, o alfa caminha até um dos corredores e assim que o vê vai para cima do homem agarrando a gola de sua blusa o jogando na parede.
— Vamos lá, parceiro vou ser bem claro aqui, fica longe do ômega, você tá aqui para ajudar nas investigações de quem está por trás do projeto jóia, e não para ficar paquerando Ômegas alheios que por coincidência, já tem alfa! Abra seus olhos! — O alfa fala calmo para que Dao entendesse bem suas palavras, ambos eram praticamente da mesma altura então seus olhares estavam na mesma reta, ambos sérios e irritados.
— Não quero te machucar, fique longe de Payton! — O moreno solta o tailandês ajeitando sua camisa se afastando dele.
Dylan sorri tirando sua camisa ao entrar no quarto vendo Payton deitado vestindo uma camisa sua, Dayton estava na cama com ele com a cabeça apoiada em sua barriga abraçado na cintura do ômega.
O mais velho sorri entrando no banheiro, apenas para lavar seu corpo na água fria sentindo sua tensão se abaixar, para se deitar com eles na cama abraçando ambos os corpos pequenos, comparados ao seu.
Caboo, me desculpem, os erros, vejo vocês em breve 😉
