A M O R E A M I Z A D E •| 2

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Ajeito todas aqueles fracos de vidro na prateleira me segurando na escada com medo de cair

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Ajeito todas aqueles fracos de vidro na prateleira me segurando na escada com medo de cair.

- Para a sua felicidade, essa é a última! Assim que acabar você pode abrir para mim? Daqui a pouco nossos fregueses vem comprar pão para seus deliciosos café da manhã!

Concordo com a cabeça colocando o último vinho descendo feliz, pego a chave no bolso abrindo as portas, uma mulher de cabelos brancos desce do carro caminhando até a entrada com seu lindo sorriso.

- Bom dia meu bem!

- Bom dia Ana!

Caminho para dentro ficando no balcão da parte de café, Ana sempre vem aqui logo cedo comprar pães entre outros alimentos para café da manhã.

- O mesmo de sempre?| Pergunto colocando quatro pães no saco.

- Sim, por favor, dessa vez adicione dois pães doces por favor!

Concordo lhe entrando tudo, ela caminha até o balcão pagando, Angelo era um alfa que trabalha aqui, na minha primeira semana ele me odiava, depois que começamos a conversar ele parou de me odiar tanto assim e hoje somos amigos.

Depois dele descobrir o que realmente aconteceu, insiste para que eu denuncie Pedro, eu possuía fotos do meu corpo no mesmo dia que ele havia feito aquilo, todas as fotos que mostravam meu estado, as marcas, em uma pasta privada, quando fui o denunciar algo dentro de mim gritava.

Não queria ser julgado mais uma vez, eu sei o que todos pensam de mim nessa cidade, mas ir na delegacia e ver, ouvir o que os policiais iriam falar, eu não estava pronto para isso, e nem acho que faria diferença, Pedro tem 19 anos e é de família rica, não tenho nem chances, só vou ficar na minha, juntar o máximo de dinheiro que eu puder e ir embora o quanto antes dessa cidade.

No meu horário de almoço, resolvi ir em uma padaria a um quarteirão do mercado, havia visto um doce de lá um dia desses e estava morrendo de vontade de comer. Entro na padaria fazendo o pedido, pego o prato com um pedaço até que generoso do bolo, um bolo de chocolate branco com um creme incrível de morango, me sento na mesa comendo o bolo deliciando cada garfada.

Assim que termino, deixo o local com meu copo de capuccino olhando a rua para atravessar, uma pequena criança passa correndo, a puxo quando um carro em alta velocidade quase a pega.

O menino respira pesado em meus braços me olhando assustado.

- Nossa moço, obrigado!

Ele se afasta mostrando o dedo do meio para o carro rosnando, um alfa se aproxima em passos pesados pegando o garoto no colo o inspecionando.

- Você está bem?

- Graças ao baixinho alí que não fede, sim!

Olho para a criança levantando um sobrancelha, ele é menor que eu, pouca coisa? Sim, mas ainda menor que eu.

Meu Recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora