𝐦𝐞𝐬𝐬𝐲 𝐏𝐑𝐎𝐃𝐈𝐆𝐘 - Remus Lupin x oc

09. dúvida.

Capítulo 9
dúvida

Oioi, desculpa pela demora, minha vida tava caótica kkkkk Em compensação, o capitulo ta bem grande e cheio de interações do casal mais lento desse planeta ✨ Além do pov da Madeline e do Lupin, eu testei um pov de Narrador, espero que gostem!

Nao esqueçam de votar e comentar ❤️

[PoV: Remus Lupin]

🌓

Já imaginei Madeline em diversas situações. Mas em nenhuma delas ela estava coberta de vinagre.

É até engraçado. Ela consegue se colocar nessas situações improváveis e quase cômicas.

— Me siga, Madeline, acho que posso ajudar você.

Eu poderia muito bem não ajudar (uma parte de mim não quer ajudar), vai ser uma coisa que talvez me tire um tempo e que eu não estava pretendendo fazer. Mas não consigo evitar de ajudar.

— Você tem algum uniforme aí? — ela pergunta, depois de caminhar apressadinha atrás de mim, até chegarmos na porta dos meus aposentos.

— Não exatamente. — digo — Fique aqui esperando, por favor.

Abro a porta e entro. Madeline me desobedeceu, porque estou ouvindo os passos dela atrás de mim.

— Achei que você vivesse naquela salinha da sala de DCAT. — ela comenta, e eu franzo a testa pro comentário. — Mas, uau, isso aqui é muito maior que os dormitórios da grifinória. Um escritório, um quarto e... o que é aquilo, um banheiro?

— É.

— Um banheiro particular, que inveja!

Ela é adorável.

— Madeline, por favor, espere lá fora. Não é apropriado você entrar aqui.

— Tudo bem, ninguém me viu entrar... Não vou dar mais nenhum passo, juro!

Tento não me preocupar com isso e vou procurar algo na minha mala. Tem um feitiço extensor nela, que me deixa guardar absolutamente todas as minhas coisas. Muitas dessas coisas são bem antigas, e que só estão aqui por acaso. Como por exemplo; o vestido amarelo que era de Lily Evans. E que ela me pediu pra guardar uma vez enquanto nós todos viajávamos depois da formatura. Infelizmente nunca tive tempo de devolver o vestido.

Mas agora ele é útil pra que Madeline tome banho, troque de roupa e se livre desse cheiro forte de vinagre.

— É seu, o vestido? — ela ri e eu só balanço a cabeça.

Madeline se estica nas pontas dos pés, olhando por cima do meu ombro (estou de frente pra ela) e então diz; — Posso usar seu banheiro?

A pergunta me assusta como se fosse uma coisa muito inapropriado. Não é, essencialmente, mas acaba sendo a partir do momento que ela sequer deveria ter passado da porta.

— Não acho que seja...

— Por favor! — ela me interrompe, e repete o por favor mais algumas milhares de vezes — Eu não aguento mais um segundo suja. E o banheiro mais próximo é muito longe. Por favor, por favor, por favor.

Não me lembro exatamente de ter deixado ela ir, mas num minuto ela está na minha frente e no outro escuto o som da porta do banheiro trancando e o barulho de água soando.

Passo a mão no rosto e me sento na poltrona mais próxima, pego o livro que estava mais perto e tento me distrair do fato de Madeline Maschiaver estar tomando banho a um cômodo de distância.