Marília
O jantar com a Marisa foi maravilhoso, chegamos e o estraga prazeres do Henrique estava aqui, analiso suas feições e o percebo meio preocupado, me despeço da Maraisa e logo a vejo subindo as escadas e sumindo entre os corredores, volto a minha atenção ao Henrique
- O que aconteceu? - pergunto seria-
- Vocês tão juntam?
- Não muda o foco Henrique, fala logo o que aconteceu
- Roubaram a carga
- O que?
- Alguém daqui de dentro deu informações pra polícia sobre a carga, e infelizmente perdemos e 3 de nossos homens foram presos
- Merda... Sabe quanto de dinheiro perdemos com isso?
- Nem olhe a culpa não foi minha, alguém que sabia da carga acionou a polícia
- Um x9 entre nós Ricelly... Acha esse filha da puta, quem sabia dassa merda interroga todo mundo, se não achar o culpado todo mundo vai sofrer as consequências, eu não volto atrás na minha palavra, se não acha o culpado faço questão de corta a mão de um por um que estava sabendo sobre essa operação, junta todo mundo quero geral na minha sala
- Sim, chefe
Saio com os olhos pegando fogo, e impressionante como uma coisinha consegue acabar com a nossa noite, meu dia tava bom d pra ser verdade, fico impressionada com a coragem de um x9 logo no meu morro, eu posso ser uma ótima pessoa, mas uma coisa que eu odeio e gente traíra, pra mim esse tipo de gente vai direto pro microondas, saio de casa rapidamente indo até minha sala, espero o Ricelly trazer todos até meu encontro
...
- Estão todos aqui?
- Sim chefe - Henrique fala abaixando a cabeça, e ficando do meu lado-
- Vou ser bem direta, quem deu a localização do caminhão pra polícia? - Silêncio- Ninguém vai falar nada? Olha acho melhor o culpado aparecer ou...
- Ou? - um dos meninos fala-
- Ou todos vão sofrer a consequência o que acha?
- Isso não e justo, chefe
- Justo? A vida não justa, aqui priorizarmos a lealdade, a única função de vocês e não abrir a boca, o que acontece no morro fica no morro, infelizmente não tenho bola de cristal pra saber quem e o culpado, se não tenho bola de cristal e nem sou adivinha não vou saber quem e o culpado, agora se o infeliz se apresentar tranquilamente assumindo o erro, vou liberar os que não tem culpa, e como eu sou legal quero ouvir o lado do meliante, mas tem que se apresentar agora antes que meu resquício de paciências
A sala fica em silêncio durante alguns segundos, analiso todos que estavam naquela sala, desdo que estava calma até o que estava nervoso, alguns eu acabo descartando, aliás quem não deve não teme, agora quem tem culpa no cartório e uma outra história
- F... Fui eu
Olho e vejo um menino aparenta ter uma 16 anos, vejo suas mãos tremerem, não falo nada peço para os outros se retirarem, e os vejo fuzilarem o muleke com o olhar, peço o Henrique pra chamar o Th e o Rj, pego minha arma e vou em direção ao garoto
- Vamos lá se explique
- me ofereceram dinheiro, aí a princípio eu recusei, mas depois falaram que se eu não falasse ia me colocar na cadeia
- Como eles sabiam que você sabia de algo?
- Acho que eu comentei sem querer durante uma conversa... Eu pensava que eram meus amigos
- Amigos... Ownnn que fofinho -falo sarcástica- pra se ter uma amizade leva tempo, não sai abrindo a boca pra qualquer imbecil na rua, e outra único amigo e Deus meu parça, e você tem quantos anos?
- 15...
- 15 anos, primeiro que nem pra cadeia você iria, estamos no Brasil meu querido, e outra no mesmo instante que você fosse em uma ligação minha eu te tirava de lá, sabe quanto você fez eu perder? Você tem essa noção
- Não me mata por favor, minha mãe só tem eu
- você estuda?
- Não...
- Olha então vou ser legal com você - olho para trás e vejo que o Ricelly já chegou com os meninos- não vamos te matar
- Chefe?
- Calma Ricelly deixa eu termina, vou falar com sua mãe e você vai pra um lugar chamado internado sabe o que é?
- Mais ou menos
- Lá você vai estudar, morar, comer, vai aprender a ser uma pessoa daora, vai estudar pra quando você ficar maior de idade não ser um analfabeto, mas aí depende de você que ir pra lá ou morre aqui mesmo?
- Mas minha mãe
- Fome ela não passa, nem desgosto
- Então eu quero chefe...
- ótimo
- Chefe chamou a gente aqui pra que se não vai matar o muleke
- pra isso - dou um tiro no pé e outro na mão do menino que grita de dor- Leva ele pro hospital, isso aí e pra você aprender que favela não e lugar de x9, tu vai pra outro lugar, mas se eu souber que você aprontou lá, trago você imediatamente pra cá, e faço questão de colocar você no microondas na quadra pra todo mundo ver inclusive faço tua mãe assistir de camarote o que acha?
- Não vai ter nenhum problema aii - fala num sussurro de dor-
- Acho bom - antes de levar o garoto dou mais algumas surras e mando levar ele pro hospital-
- Internato? Lembro a última vez que tu fez isso com um menino de 10 anos, mas ele não era cagueta
- Adianta matar? Agora temos que recuperar a carga, pelo menos né Internato ele tem chance de conhecer gente melhor, por mais que seja bandido esses mulekes sofrem né Ricelly, e minha conta bancária e boa suficiente pra pagar um escola, aliás você vai fazer isso por mim, faz a matrícula do garoto, ele ainda tem uma mão e vai saber usar
- Isso e bom humor chefe, te conhecendo não duvidaria você matar o mlk, mesmo tendo dado 2 tiros nele achei até razoável
- Não vou me estressar meu dia foi bom d pra isso
- E... Parece que alguém aqui está...
- Não começa Ricelly, eu e a Maraisa e só amizade mais nada, e outra me arruma o telefone do delegado prado quero tudo que foi confiscado pra hoje
- Sim, chefe
- Vai continuar me olhando com essa cara de demente, anda Ricelly vai fazer o que eu pedir!!!
- Sim, desculpa chefe - fala saindo-
- Euem lugar de doido…
Gente tadinho do menino kkkkk, ele deu sorte poderia ter saindo dessa pra melhor né kkkkk
boa noite amores, durmam bem amo vocêsCapítulo não revisado
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Sequestrada pela Dona do Morro (Malila)
Fiksi PenggemarUma fanfic/história, rodeada por drogas, bailes, bebidas e muito drama. Será que duas pessoas completamente opostas uma da outra pode viver juntas no mesmo local contra vontade. Uma médica e uma dona do morro, até que ponto essa convivência vai ser...