Quando se Ama

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Kakashi estava realmente muito puto da vida com tudo o que tinha acabado de acontecer, já se preparando para voltar para a Bélgica o mais rápido possível e tendo seus planos temporariamente interrompidos pela burocracia causada pela prisão de Sasuke.

Eles precisaram ir novamente à delegacia prestar depoimentos, dar queixa e todos aqueles procedimentos entediantes.

Sakura tentou fazer o amado deixar para lá e não registrar queixa para assim evitar tantos transtornos, mas ele nunca desobrigaria Sasuke de pagar por todo o sofrimento que fez Sakura passar.

Depois de terem passado quase a tarde toda resolvendo problemas, chegaram finalmente ao quarto do hotel, onde poderiam relaxar e ter um pouco de paz e privacidade. Sakura estava muito emotiva e a todo o momento chorava baixinho. Foi muito dolorido ter que contar tudo o que aconteceu e falar sobre o Sasuke e sobre o casamento. Foi tão desgastante, tão sofrido. Ela estava muito cansada e se sentia doente, se sentia sem forças, os olhos ardiam de tanto que já tinha chorado, a cabeça doía e a primeira coisa que fez quando entrou naquele quarto foi abraçar seu homem e se sentir enclausurada naqueles braços enormes; sua fortaleza. Lá ela estava protegida. Afundou a cabeça no peito dele se sentindo salva, e ele era tão grande, tão imenso, de um jeito que não tinha como não estar protegida com todo aquele Kakashi ali. Levantou a cabeça e olhou aqueles olhos amendoados e tudo parecia tão fácil quando ela estava com ele, era como se pudesse ficar abrigada de todo o mal dentro daqueles braços. Viu o rosto lindo do seu homem descendo e seus lábios se encontraram. Natural, confortável, gostoso. O beijo de Kakashi era assim, macio e, na medida certa, a língua foi preenchendo a boca chorosa de Sakura, que só fez fechar os olhos e viajar naquele gosto de homem que com mãos enormes, apertou seu corpo pequeno e ela sentiu-se colar no dele, as mãos subiram para os cabelos prateados, não para guiá-lo, mas para sentir ele mais perto, tão perto que queria entrar dentro dele.

O beijo durou o tempo que deveria durar em um clima de romance gostoso e apaixonante.

— Sakura, me sinto tão feliz por você estar de volta... você é tão linda... se apoderou da minha vida e do meu coração — disse, com os olhos vidrados nela e um sorriso que abalava qualquer emocional.

— Kakashi, preciso tanto de você — murmurou, com um olhar doce, mas com uma pontinha de indecência.

Dito isso, Sakura teve o corpo elevado do chão e foi carregada até a cama, onde os beijos de Kakashi passaram de suaves para beijos fortes, duros que passeavam pelo pescoço, amassando a pele sensível de Sakura, dando uma sensação de ardência e a fazendo rolar os olhos e soltar um gemido incontido. Aquele gemido foi o suficiente para Kakashi enlouquecer mais do que tudo, os dentes roçaram mais a pele e as mãos passaram a dedilhar o corpo da mulher para lhe tirar aquela roupa, que rapidamente já estava jogada no chão.

As mãos enormes percorreram-lhe as pernas com uma pressão que só ele sabia fazer, que era a linha tênue entre a dor e o prazer.

Sem pensamentos na cabeça, somente sensações, ele estava assim, entregue e inteiro em cima dela, a beijando com a boca faminta.

As mãos de Sakura buscaram de novo aquele monte de cabelos prateados enquanto cheirava o pescoço másculo do seu homem que continuava percorrendo seu corpo com aquela mão bruta, agora já lhe arrancando uma sequência de gemidos. Ele parou e, rapidamente, também tirou sua roupa enquanto olhava profundamente nos olhos dela, que via aquele corpo delicioso surgindo, nu.

Kakashi abaixou a cabeça alcançando os seios de Sakura e com lambidas tranquilas rodeou os mamilos e subiu novamente pelo peito até o pescoço da mulher que jogava a cabeça para trás e fechava os olhos em êxtase.

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