06. Uma longa história.

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"Em auto mar, imaginando o imaginável, querendo o inalcançável."

Estavam parados, o único som que era escutado era do mar, as ondas colidindo com a madeira do navio. Os dois se olhavam e o homem mais alto esperava uma resposta. O bebê estava dormindo em seus braços, calmo, e o homem que tinha dito ser o pai estava a sua frente.

-Me chamo crocodile e subi a bordo com a intenção de proteger meu filho.

- Proteger?

-Sim, Proteger. Conheci um alfa a alguns anos e fugi com ele, meu pai era contra nossa relação. - Crocodile pegava o bebê dos braços do homem - depois de alguns meses, acabei descobrindo minha gravidez, depois disso, o homen que jurou me amar começou a me maltratar, meu filho quase não nasceu. - já era visível as lágrimas - quando vi seu navio, uma esperança cresceu dentro de mim, só pegarei seu barco e prometo que devolverei um dia.

- Não, você não vai levar meu barco. - crocodile ficou desesperado.

- Mas...

- Vamos para dentro, esse vento é péssimo para o bebê.

Os dois seguiram para dentro da cozinha, crocodile sentou com a criança em seus braços, o homem que era bem mais alto foi até o fogão o ligando e colocando uma chaleira com água a boca, depois de um tempo levou até duas canecas, onde já tinha a camomila, ele despejou a água e tampou a caneca. Se sentando logo em seguida de frente a crocodile.

- Beba, precisa se aquecer. - Crocodile só concordou com a cabeça. - Você realmente se parece muito com sua mãe.

- Conheceu minha mãe?

- Seu pai é o Edward, certo? - Pela reação de crocodile, ele estava certo, o menino que estava a sua frente era realmente filho de seu amigo. - Ele está a sua procura esse tempo todo.

- Ele não desistiu de mim? - foi escutando em um sussurro, se não estivesse perto, não teria escutado. - Na última vez que conversamos, ele falou que se eu fosse embora, não sentiria minha falta, e que eu estaria morto para ele.

- Ele se arrepende até hoje por essas palavras, sempre que nós encontramos ele se lamenta por tudo que foi dito naquele dia. - Crocodile bebia o chá que fora servido para tentar se acalmar. - Você vai procurar pelo Barba branca?

- Não sei, ele vai surtar se descobrir que tive um filho, principalmente do... - Croco parou de falar e as lágrimas desciam ainda mais - daquele homem.

- Você não vai estar seguro em qualquer ilha. Se quiser ficar no meu bando por um tempo. - O homem dera um sorriso para ele, crocodile se sentia seguro.

- Como se chama? Até agora não perguntei seu nome.

- Me chamo Roger, sou um velho amigo do Barba branca. - Falava se levantando e seguindo até a geladeira, tirando de lá alguns lanches que tinham sido preparado para o café da manhã. - Coma Crocodile e me de essa criança, vou colocar ele em meu quarto.

- Roger, obrigado por me acolher desse jeito, na próxima ilha irei descer e vou procurar pelo navio do meu pai. - Falava entregando seu filho, mas antes deixava um beijo em sua testa.

- Vamos procurar juntos, faz um tempo que não vejo Edward e seria bom ter alguém para segurar ele.

- Segurar ele? - não entendia.

Não irei Admitir!Onde histórias criam vida. Descubra agora