Se segure .

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Pov Alexandra

-Hoje o dia não podia ter sido melhor , almocei com Amália, resolvi alguns problemas na base do bom e velho "diálogo " a moda antiga , e agora finalmente estou voltando para casa para tirar o estresse da melhor forma .

-* Assim que eu e Amália entramos em casa ouvimos os gritos de Dona Olga vindo do lavabo que visitas , assim que abrimos a porta a velha senhora se joga nos braços de Amália , a mesma que a abraça e ampara o choro da velha senhora que pede desculpa sem parar .

-: Me desculpem senhora, a menina estava passando mal e quando eu fui ajudar ,ela pegou as minhas chaves e me trancou ali , me perdoem por favor
Diz a velha senhora se agarrando a Amália como se fosse uma criança pequena

-: Se acalme , não foi culpa sua , nós vamos resolver.
Diz Amália acariciando seu rosto .

-; Fique tranquila vovó, vamos dar um jeito.
Digo pegando o celular e ligando para o caseiro que tem uma na divisa dos portões.

- Converso com o homem e ele me fala que viu a garota , nos portões porém eles se fecharam antes de sua fulga ser concretizada , a garota ainda está dentro da fazenda .

-Enquanto Amália cuida da vovó, vou até os estábulos e pego meu cavalo Átila e saio cavalgando pela fazenda a procura de nossa pequena fujona

- Algum tempo de busca e Amália se junta a mim com sua égua branca , continuamos a busca com alguns peões ao nosso lado , me separo junto de Amália indo para o pomar de maçãs perto dos portões da fazenda , procuro pelas trilhas normais das fazenda passando pelas casas dos peões.

- Vou indo por diferentes caminhos entrando mais pro centro das árvores até que avisto a menina sentada com o corpo recostado em uma árvore, conforme me aproximo vejo que menina mais parece um cadáver do que alguém vivo .

- Vou até ali e assim que a puxo sinto seu corpo frio e ouço um resmungo baixo e sofrido , puxo seu corpo e a sinto tremer e com o que lhe resta de forças tenta se afastar , a segura mas a menina se debate e tenta escapar de meus braços e descer do cavalo .

-: pare de lutar , você precisa de ajuda, está me ouvindo , hoje não vou deixar você morrer, então você vem comigo e vai ficar bem , querendo ou não.
Digo a segurando comigo e partindo com o cavalo e assim que chego na porta da mansão ligo para Amália.

-: Amália, achei ela , chama a Ingrid e diga que precisamos de tudo que ela puder trazer, ela está quase morta, não sei o que aconteceu.
Digo levando a menina para sala de primeiros socorros.

-* Ouso o cavalo de Amália chegar e assim que ela entra na casa vai direto para sala onde eu e a menina estamos , após contarmos suas roupas e vermos alguns ferimentos a menina começa a se debater com brutalidade .

-: melhor parar agora, sua situação já não está boa então não piore que seu castigo ainda virá.
Digo a segurando para Amália furar seu dedo e vê que ela está com a glicemia muitíssimo baixa .

-* alguns minutos se passam e Ingrid chega com sua maleta e alguns aparelhos.
-: o que vocês duas aprontaram dessa vez ? Essa menina está parecendo um cadáver, não vejo nada assim desde a  Bianca.
Diz ela vendo o estado da garota e começando a examinar ela .

-: Nada de grave ela tentou fugir e a encontramos assim .
Digo vendo ela furar o braços da menina e colocar um bolsa de soro com alguns medicamentos.

-: isso deve estabilizar sua diabetes , mas ela precisa de cuidados .
Diz a loira pegando alguns tubos de sangue da menina que já se fazia grogue por causa da quantidade de remédio que havia no soro .

-: olhe isso.
Diz ela pegando uma gota de sangue e colocando em um líquido que fica rosa quase que em segundos e sem seguida se transformando um grumos grossos.

-: isso significa que o sangue dela está ficando Acido, isso é muito perigoso, se isso piorar ela morrer em nesses .
Diz ela descartando o líquido.

-: mas era para ela estar tomando a medição, todo dia Olga lhe dá os remédios.
Digo batendo o pé sem  parar e levando a mão a boca roendo o canto dos dedos .

-: então ela não deve estar tomando , se tomasse isso não teria acontecido .
Diz ela apontando para a menina ainda pálida Deitada na maca, sua pele antes corada e sadia,  agora se parecia com a cor de um morto , seus lábios quase roxos por conta da falta de sangue .

- Após a menina estar medicada e descansando Ingrid vai em bora deixando a mim e Amália ali .

-: olha o que eu achei caído ao lado do lixo .
Diz ela me mostrando três comprimidos meio amassados e farelentos

-: essa pilantra, está querendo morrer ou o que ?
Digo pegando os comprimidos e jogando no lixo .

-; Ela é jovem , ainda achava que podia lutar, acha de pode vencer o mundo .
Diz ela passando a mão no rosto da menina.

-: o que faremos com ela ? Isso não pode ficar impune .
Digo me aproximando.

-: meu amor , ela vai ter algo esperando ansiosamente por ela assim que ela estiver melhor, lhe dou carta branca , vamos mostrar a ela um pouquinho de nós.
Diz Amália com um sorriso maldoso .

- Ela ainda não sabe o que lhe aguarda.....

Vendida a Elas ( Pausada )Onde histórias criam vida. Descubra agora