Capítulo 4

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Aisha estava tremendo, não era uma mulher de lutas por conta da suas emoções lhe tomar o controle. Com o dedo na boca, ela pedia silêncio ainda maior do que da última vez que ela o pediu para fazer enquanto os sons da natureza se fazia na canção da calada da noite. Kenji sentia enormes emoções e sua barriga revirando do averso.

– Presta atenção Kenji... Quero que saia correndo quando eu mandar... Irei atacar com tudo.

Falou ela sussurrando, queria muito mostrar sua coragem e passar confiança para o garoto, mas suas mãos denunciava o medo e agitação. Kenji a olhou resenhoso.

– Eu não vou sem você... Você é minha única família...

– Se eu morrer... Terá o Naruto como sua única família — falou Aisha se agachando e o segurando nos ombros o olhando firme em seus olhos cinzas escuro. – Cuide dele assim como cuidei de você.

– Não fale assim... Como se fosse a última vez...

– Olha. — chamou o cortando. Interrompendo sua fala. – Se eu morrer, estarei sempre perto de você... Bem aqui... — ela colocou sua mão trêmula em seu peito, tocando onde ficaria o coração. – Pois nem a morte irá nós separa!

Silêncio, era um silêncio tão confortante e desconfortante, as lágrimas rolando em sua face pálida que se começava a se fazer um leve vermelhidão. Aisha olha para o lado vendo as sombras indo até onde estava eles, os acharam. Kenji arregalou seus olhos vendo a silhueta alta, que carregava uma espada óssea ou algo do tipo.

– Corre Kenji, corre e não para de correr, não olhe para trás!

Kenji saiu correndo, mas quando virou o corredor direito acabara vendo um homem gordo e cabelo laranja arrepiado para cima, parecia até um rockeiro. Kenji acompanhou com os olhos cada passos dado daquela pessoa estranha.

– Estava indo para algum lugar pirralho?!

– Não te interessa para onde vou ou deixo de ir...

– Um garotinho de língua afiada, sorte sua que Orochimaru-sama pediu para te levar vivo, se não, te mataria só por me responder assim fedelho.

Kenji arqueou as sobrancelha, afinal, quem era ele? Por que queria o levar? Logo ele? O que ele tinha de especial assim? Quem era Orochimaru? Era tantas perguntas que vinha em sua cabeça que Kenji começou a sentir os sintomas de dores de cabeça vindo.

– Olha gordinho, eu não irei para lugar algum com você, e que se dane esse Orochimaru-sama... Eu não devo nada a ninguém!

– Respeito é bom, isso cultiva a vida.

Os olhos arregalavam-se ao sentir a quantia imensa de chakra que o homem carregava, Kenji puxou o ar temendo o pior. “Agora terei que mostrar os tempos de treinamento que eu tive...”, pensou se pondo em modo de defesa.

– Não serei um alvo fácil.

– E eu não serei derrotado por um pirralho!

Kenji abriu um sorriso largo e forçado, estava receoso, mas não iria mostrar esse seu lado tão fraco. Ele deu outro passo para trás até se encostar na parede. Olhou para as mãos do homem, se movia para trás e puxava o cabo da espada, mostrando o brilho da lâmina insana. Kenji o analisava, parecia ser parte de um grupo de espadachim a base e o modo como segurava as armas mostrava sua experiência. “Eu não tenho nada para usar como arma... Espera...”, ele olhou para seu lado vendo o cabo da vassoura. “Bem... Qualquer coisa serve né?”, Kenji pega a vassoura.

– Fala sério pirralho, isso é estupidez da sua parte, vim com uma vassoura.

– Tudo serve como defesa, até a terra do chão, que pode cega alguém se cair em seus olhos descoberto.

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