Capítulo 9

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Enquanto caminhava no mesmo ritmo de seus três "tios" Akira olhava a sua volta, via árvores e mais árvores, parecia que a tal Vila konohagakure nunca chegaria. Seus pés já estavam pedindo por um minuto de descanso. Então, Akira olhou para cima vendo as nuvens viajando por aquele céu azul.

– Estamos quase lá, Akira.

Daichi disse olhando para o lado, vendo o garoto olhando para cima. Os cabelos rosados do homem, se balançavam com o ar.

– Você está bem?

– Sabe Daichi-sama... Eu queria sentir a sensação de ser uma nuvem, seria divertido ficar olhando os outros daqui debaixo.

– Você está bem?! — preocupado.

– Por que não estaria? Eu iria me divertir molhando todos se no caso fosse dia de chuva.

Disse esboçando um sorriso de orelha a orelha. Aquela era a expressão de satisfação ao imaginar um cenário em que ele estaria sacaneando todos. Daichi riu com aquilo.

– Deve ser cansaço! Acho melhor te levar no ombro.

Assim que suas mãos iam direto para o garoto, Akira arregalou seus olhos com a ação, ia subindo e sendo direcionado até os ombros largos do Haruno. Daichi o deixou em seu ombro e passou a andar calmamente. Arakan conversava com Fuyuki sobre o Haruno e o menino.

– A primeira vez que isso aconteceu, foi quando Akira se machucou e teve a perna enfaixada.

Disse Arakan olhando para Fuyuki enquanto andava.

– Lembro desse dia, foi em um dos treinamentos deles dois, Akira ficou cinco semanas sem andar direito.

– Daichi ficou vinte e quatro horas cuidando dele, não deixava ele pisar no chão.

Então, os dois homens sorriram vendo a cara de surpresa do Uchiha Senju. Assim foi a viagem toda, os três conversando e o pequeno só ouvindo.

– Chegamos

Indagou o Uzumaki apontando para os portões da frente da vila com uns ninjas que vigiava, eles eram os guardas que monitoravam quem entrava e saía. Akira via algumas pessoas que saíam e entrava, pareciam ter pressa. “Aqui é bem agitado pelo visto...” pensa Akira bem sério. Os barulhos de passos e pessoas conversando o deixava severamente com sono, fazia ele pensar mais e mais ainda, se realmente queria ficar nessa nova Vila. Os sons das árvores colidindo com as ventanias, os pássaros cantando, os pés de seus tios batendo encontro ao chão. “Deus... Quanto barulho!!!” seus olhos ficam caídos de chateação e o sono em cima que não ajudava em nada, só deixava ele um pouco nervoso, nova casa, novas pessoas e talvez faria amizade, quem sabe. Depois de um tempo pensativo e chateado, ele sorri para poder pelo menos mostrar que estava animado, ou tentava demonstrar isso. Daichi o tira de seus ombros e coloca-o no chão, Akira apenas olha adiante enquanto anda até o grande portão. Estava muito curioso para vê lá dentro.

– Eu vou falar com uns dos guardas. Akira nos espera bem ali, perto da árvore ao lado daquela de cabelos rosa...

Falou, apontando para uma garota de cabelo rosa e olhos verdes. Akira apenas acena e vai ao encontro da estranha. “Ela deve ser do clã do Daichi-sama.” pensou ele chegando perto da garota. "até que ela é fofinha...” seus olhos ficaram encarando um pouco, mas logo teve sua atenção para os seus tios conversando com um dos guardas. O garoto esboçou um grande sorriso quando vê o símbolo do clã do Daichi, ele volta sua atenção para a garota e percebe o mesmo símbolo. “Caraca, será que ela tem a mesma força que o Daichi-sama?!” Sua animação tomou-lhe de conta. Akira amava taijutsu. Afinal foi treinado para ser um bom ninja nesse estilo de luta, não era atoa que sempre quando era Daichi que iria treinar ele ficava muito empolgado. Desde os cinco anos imitando seu tio enquanto ele treinava sempre o deixava animado, os movimentos dos chutes e braço era como uma dança perigosa para o pequeno curioso. Ele lembrava claramente quando tentava um chute e caia de bunda no chão, mas nunca desistiu até que um dia conseguiu o chute perfeito, lateral. Foi como ter ganhado um pacote de chocolate, sua felicidade foi em um nível grande, sorria e pulava em uma explosão imensa bem grandioso do que ele poderia aguentar. Akira olhava para o horizonte se perdendo na beleza que ela trazia, facilmente via os pássaros voando e as folhas dos galhos dançando com o vento fresco e suave que se formava. Mas sua atenção foi voltada para uma garota correndo até eles, pensava que ela iria o irritar, mas seu palpite foi enganoso, ela parou na frente da rosada.

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