Capítulo 6

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– Naruto-senpai, primeiramente meus mais sinceros pêsames pela Aisha-sama... Eu vi você indo ao enterro, só não sabia que era o dela... Mas você não está sozinho nessa! E então, o que está sentindo? Imagino que muito feliz por Kenji-san ter acordado!! — falou Kazumi fazendo uma carinha fofa, seus olhos perolados se iluminaram e o pequeno bico foi formado em seus lábios.

– Eu estou muito feliz em ver que Kenji-niisan está bem, afinal... Ficaria triste se ele não acordasse.

Naruto suspirou pesadamente. Kazumi se virou para o lado e olhou para o céu, estava limpo de nuvem.

– Eu entendo seu lado, eu ficaria muito chateado se fosse minhas irmãs adotivas

Naruto apenas sorriu e se levantou devagar, jogando o pálido de picolé no lixo.

– Vamos? Tenho que ficar do lado do Kenji-niisan!

– Naruto-senpai que manda!

Naruto olhou para seu amigo, os dois ficaram se encarando sorridente. Depois de uma breve andada, Kazumi se despediu de seu amigo e foi até o quarto onde seu primo-tio se encontrava, Naruto ficou no meio do caminho pensativo, ele se encostou na parede e se pôs a pensar, como seria agora sem a Aisha na vida deles dois? Talvez não fosse fácil.

[•••]

Na sala de recuperação. Kenji pensava muito em como se vingar, não sabia como iria fazer, mas seus pensamentos só eram sobre isso, vingança. Ele suspirou fundo e soltou em um suspiro derrotado, já era a décima vez que planejava e planejava, mas seu espírito não era muito disso, odiava ter que odiar alguém, não foi criado para isso. O garoto se sentou na cama e nesse momento é que ele vê a médica entrando no quarto.

– Não veio me dá injeção não né? Por que se for... Dá meia volta e vá embora.

Suas palavras saíram firmes e irritadas, odiava injeção.

– Pelo visto você não é muito fã de agulhas.

– Não gosto! Nunca amei ter o corpo perfurado por metais.

– Só faço o meu trabalho, garoto.

“Hum e que trabalho irritante...”

A médica suspirou, ela achou Kenji um rapaz bem difícil de ser convencido, e segurando uma bandeja de metal onde contém dois plásticos lacrados, um com uma agulha de vacina e o outro com uma seringa, um pequeno recipiente de vidro contendo um líquido viscoso e transparente, além de uma embalagem de álcool 70% e um algodão, ela usaria aquilo para sedar qualquer dor que Kenji fosse sentir nas próximas 24hs após sua alta do hospital, a médica deixa a bandeja em cima da maca que Kenji está sentado e tira umas luvas plásticas de uma caixa em cima da prateleira ao lado da maca. Ela começa a preparar a injeção enquanto também pegava um pedaço de liga de borracha.

– Para que isso daí mesmo? Falo do líquido.

– Esse medicamento irá fazer com que você não sinta dores.

E com cuidado, ela amarra no braço de Kenji acima do grande corte onde tem 20 pontos. Kenji suspira de impaciência pois ele não sabia o que tinha acontecido depois que ficou inconsciente, a médica com a injeção na mão já estava prestes a dar a vacina quando ele tem uma reação e se afasta, ela para segurar o riso teve que tossir, e isso irritou o garoto.

– Olha mulher... — começou ele juntando as sobrancelhas. – Se for rir de mim, faça na minha cara! E não disfarça que isso pega mal para você, dattebane.

– Escuta aqui... — pausa. Ela tentava lembrar o nome do seu paciente. – Kenji Uchiha Kaguya, você chegou aqui com um corte do pulso até seu antebraço, perdendo muito sangue e teve sorte que um doador anônimo fez uma reserva de bolsa de sangue três dias atrás... Garoto você tem sorte... Então ou você deixa eu te dar esse sedativo....

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