Capítulo 23

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Kenji está a andar pelas ruas de Konohagakure, o clima estava agradável, o mesmo estaria vestido como um sobretudo vermelho cor vinho. Andava de forma largada e relaxada porém nunca deixava de observar seus arredores. E bem de longe, vê a loira já o esperando na porta de sua casa, o pai da garota está ao seu lado vendo o garoto se aproximando cada vez mais rápido.

– Perdão pelo meu atraso... Tive que deixar meu irmãozinho na casa do Kazumi!

Por sua vez, o garoto inclinou-se para frente, reverenciando para o mais velho ali, que fica sem jeito com a ação do garoto. 

– Não precisa disso... Bem, espero que vocês dois se divirtam e não traga ela tarde!

– Sim senhor, ela estará no horário que mandei ela lhe passar!

– Certo.

Ino vê seu pai entrando, ela se vira sorrindo.

– Vai me levar aonde? Estou curiosa!

Kenji estava ao lado dela, ouvindo sua fala. Ele se vira sorrindo e logo respondendo com uma tonalidade calma e gentil em sua voz, enquanto tinha um pequeno sorriso em seu rosto.  

– Irei te levar para o Ramen Ichiraku! Tudo bem?

Falou Kenji passando a andar e deixando a Yamanaka para trás, nem tanto assim. Ino observava atentamente os passos que seu amigo dava, era devagar e parecia que ele não tinha pressa para chegar em seu destino. Por um momento, lembrou que não teria agradecido Kenji por ter chamado ela para sair. Então direcionava suas órbitas azul até ele, e com um sorriso gentil, disse:

– Obrigada por me chamar pra uma volta, eu precisava sair um pouco e me divertir! Você é um amigo legal, Kenji. — a tonalidade da voz era a mesma de sempre, suave e parecia querer ser simpática, passar uma boa impressão.

Kenji ouviu as palavras da loira, ele se vira logo pegando na mão dela e indo rumo a o local, Ino fica sem jeito, mas logo volta ao normal. Os dois ficaram andando um pouco até chegarem aonde queria, o garoto solta a mão dela e se senta na cadeira junto com ela, que se sentiu no mesmo momento que ele.

– Oi Teuchi, como você está?. — fala o pálido sorrindo.

– Ah, estou bem meu jovem e você?

– Tô indo... Bem, me trás o mesmo de sempre, udon! Ino, você vai querer o que?

– Ah... O mesmo que você, só não coloque frutos do mar e carne de peixe...

– Certo! — disse Teuchi indo fazer os pratos

– Esqueci que você gosta mais de tomates, cereja e pudim.

Ino na mesma posição, em sua respeitosa postura. A loira abriu um sorriso tão largo quanto o de antes, e com os olhos cerrados pela empolgação que era tamanha, falou:

– Tudo bem, Kenji-kun!

Os dois ficaram conversando um pouco até que os dois pratos chegaram, Kenji olhou para o seu, vendo o macarrão grosso feito de farinha, ele era um prato popular na culinária japonesa. Uma sopa bem gostosa de se comer, o caldo quente à base de dashi, shoyu e mirin. Kenji pegou os hashi e os separou para poder comer. Ino virou-se para frente, agarrando o prato e o puxando, ela fez a mesma coisa que Kenji. Pegou o hashi e os separou, segura eles e passou a pegar o macarrão para sugar e mastigar; o tempo se passou, e Ino se levantou, o garoto saciava-se quando percebeu o caminhar da loira, para longe da mesa. Enquanto comia devagar seu macarrão, o garoto de bochechas cheias visualizava sua amiga agora voltando com o canto do olhar. Kenji levanta uma sobrancelha cheio de dúvidas. "Será que ela está nervosa?!” pensou ele terminando agora de comer. Kenji se levanta devagar enquanto deixava o dinheiro sob o balcão e escorou-se na parede, vislumbrando o vazio que seus olhos fitavam. Kenji finalmente percebe o quão incrível era sua amiga, então ele solta uma risada baixa, que passou despercebido pela loira que não escuta a melodia da risada.

– Kenji-kun... — chama ela.

– Hm?!

– Podemos dar uma volta? — seus olhos brilhavam com a animação.

Kenji então volta a rir e se afasta da parede onde estava, afirmando com sua cabeça sobre dar uma volta. Ele segura as mãos de Ino e gira junto com ela, assim fazendo que ambos dessem uma volta, a garota e ele riram.

– Então, vamos da outra volta! Mas dessa vez iremos andar juntos, até chegarmos em sua casa! Não quero que seu pai pense que te roubei. — ele disse isso logo começando a rir, logo se recompôs e a solta começando a andar reto. – Vamos.

Ela ri, voltando a caminhar normalmente ao lado dele. Parecia estar um pouco distraída, logo se apoiava no ombro dele para que não ficasse tão cansada.

– Cadê seu irmão?!

Pergunta a garota dando uma leve inclinada em sua cabeça para frente e sorrindo.

– O pai do Kazumi pediu para que eu deixasse meu irmão lá. Pois Kazumi não estava se sentindo bem e pediu para o chamar!

– O que ele tem?!!!

– Febre, está gripado!

– Ah... Espero que ele melhore...

– Também... — fala enquanto caminhavam; após andar um pouco no caminho, o garoto acabaria por ver a casa da loira. – Chegamos.

Logo dizia o garoto para a loira, Ino suspirou cansada. Essa noite foi agitada para ela e principalmente tendo a companhia de seu amigo só a fazia ficar mais agitada do que era. Essa foi a primeira vez que ele a chamou para sair, parecia até um encontro, e com esse tal pensamentos, as bochechas da loira ficaram vermelhas como o puro fogo de um vulcão.

– O-Obrigado...

Um pouco pensativo, o garoto olha para o lado e logo em seguida novamente para Ino.

– De nada, qualquer semana te chamo de novo para nós sairmos, que tal? — pergunta o pálido, com um ar um tanto feliz. – Mas dessa vez levo meu irmão.

– Acho legal. Ficaria mais animado, quanto mais pessoas, mas fica divertido! — diz Ino, sua voz saiu suave e era claro em sua face que ela estava feliz com a ideia.

Kenji sorri e a leva até a porta da casa dela, ele a abraça logo se afastando; o silêncio apareceu, os dois só ficaram se encarando um sorrindo para o outro, lógico, era a primeira vez que ele chama a loira para sair e isso está o deixando com uma baita vergonha, o que o pai e a mãe dela devem está pensando? Provavelmente que ele tá afim da filha deles, o pálido engole o seco. Kenji bateu na porta, a qual foi como uma quebra de silêncio. Assim que a porta foi aberta, a primeira coisa que Kenji viu, foi o pai da loira o olhando.

– Boa noite senhor Inoichi, vim deixar sua filha!

– Muito obrigado. Minha filha tinha me dito que você estava para baixo. Alguma coisa aconteceu com você?

– Meu irmãozinho acabou que... Ele me deu um belo de um trabalho...

– Entendi, Naruto não é fácil.

– Nem me diga... Bem, agora vou indo, te vejo amanhã!

Após falar aquilo, Kenji saiu correndo em rumo a seu destino que era chegar no clã Hyūga para pegar seu irmão e irem dormir. Estava muito cansado e principalmente nervoso com a saúde de seu amigo.

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