N/A: oi! Se eu for ser sincera, eu não sei exatamente se eu tô pronta pra estar escrevendo isso mas, sejam bem vindos, ao penúltimo capítulo :) Eu sei que eu tô fazendo uma certa contagem regressiva pra o último capítulo, mas não tinha caído a ficha de que eu realmente tava perto do final. mas tudo que é bom tem que terminar alguma hora, e eu acho que eu tô pensando demais antes da hora então eu espero que vocês gostem!!!! Esse capítulo é mais uma transição necessária pra o grande finale, então ele é bem tranquilo, se vocês gostarem, não se esqueçam de votar e comentar porque me motiva demais pra continuar!!! tamo quase lá, forças.
~*~
Substantivo masculino
1. tendência, gosto fundado na valorização demasiada do passado.
2. mistura de filosofia e religiosidade nacional, baseada no sentimento mais característico da alma portuguesa, a saudade.
A semana foi um inferno.
Quer dizer, as partes em que eu estava com a minha mãe foram ótimas, e meu vestido era tão lindo que era difícil acreditar que ele era meu.
Mas ela tinha que trabalhar, e quando isso acontecia eu ficava sozinha. Sem meu celular, sem ter como falar com os meus amigos.
Sem a minha namorada.
Apenas eu e peixe, no meu quarto. A situação tinha até me forçado a investir meu foco em outras coisas, eu tinha tocado mais violoncelo essa semana do que nos últimos anos, tinha testado tantas novas receitas que minha mãe afirmara que eu faria ela desenvolver diabetes, e cheguei até a tentar aprender a como fazer um scrapbook.
Mas toda vez que eu me deixava acreditar, mesmo que por um momento, que talvez a semana tenha valido a pena, minha mente fazia questão de gritar que não, porque eu estava com saudades.
Saudades do colégio, por incrível que pareça. Dos meus amigos, da conversas e perrengues. Até dos professores e da rotina. Sentia que eu estava perdendo os últimos dias em que tudo estava normal, antes de cada um ir pro seu lado na faculdade. E, de certa forma, eu estava.
Era meio frustrante.
E, apesar de eu negar com veemência todas as vezes que minha mãe mencionava o assunto, eu também estava com saudades de Priya.
Era estranho, eu decidi. Era estranho sentir a necessidade de alguém. De ver, de falar, de tocar.
Quase como uma necessidade física de estar perto dela o máximo possível, e isso me deixou excepcionalmente de mau humor durante toda a semana.
Mas ninguém podia me culpar se aa gente começou a namorar uma semana antes disso, então, essencialmente, nós passamos metade o nosso namoro separadas. O que eu achava que me dava todo o direito de sentir sua falta o quanto eu quisesse.
Então, eu cheguei a conclusão de que a semana de fato havia sido um inferno, cheia de anseio e saudades, apesar dos aspectos bons.
O que fez com que eu involuntariamente deixasse um sorriso tomar conta dos meus lábios quando eu finalmente vi o portão de Sweet Amoris, na sexta feira.
Numa manhã nublada, parei pra observar a cena. Sentir o vento gelado na minha cara, contemplar as folhas alaranjadas que caiam vagarosamente no campus, observar os alunos entrando no colégio com suas mochilas, conversando animadamente com seus amigos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Unpredictable - Priya
FanfictionAnnelise finalmente chega ao terceiro ano do ensino médio, e tudo parece estar acontecendo rápido demais. No meio desse mar de emoções, sofrendo enquanto esconde um amor não correspondido de quase três anos, a garota se depara em um cenário imprevis...