Culpa

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N/A: Oiê! Sim, fazem dois meses, eu sei, e eu vim aqui me desculpar. As aulas online começaram e eu comecei a ficar sem tempo de escrever, perdão. Mas para compensar, eu fiz um capítulo grandinho pra vocês, espero que gostem, o feedback e opiniões de vocês me deixam muito feliz :).

~*~

substantivo feminino

1. responsabilidade por dano, mal, desastre causado a outrem.
2. sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo.

- Ok, deixa eu ver se eu entendi. - Kim falou depois de devorar o que parecia ser seu vigésimo brownie, mesmo que eu soubesse que isso não fazia sentido. Eu nem tinha feito tantos brownies assim, mas todas as vezes que eu olhava em sua direção, ela parecia estar com um brownie novo em mãos. - O jogo é tipo um verdade ou desafio, mas a gente não escolhe se quer verdade ou desafio?

- É, mas é mais complexo do que isso. - Priya deu uma risadinha - Todo mundo vai escrever algumas verdades e desafios nos papeizinhos que a violette tá cortando. - Ao ser mencionada, a violette corou, e pareceu se concentrar ainda mais na tarefa a sua frente. - E aí uma pessoa vai pegar um papelzinho, ler, e girar a garrafa. A pessoa que a boca da garrafa apontar vai ter que responder a pergunta, ou fazer o desafio.

- Ok, parece Simples o suficiente. Mas não seria mais divertido fazer isso com mais gente? - A Rosa perguntou, enquanto escrevia nos seus papeizinhos.

   - Talvez - Íris murmurou. Ela parou de escrever em seus próprio papéis, e olhou para nós. - mas acho que vai ser um jeito divertido de passar o tempo.

- Okay, então tá decidido. Mas eu acho melhor a gente jogar lá no pátio. - Ela olhou para a porta de vidro que levava para o pátio do quintal. - Daqui a pouco o Thomas aparece.

Como se fosse combinado, uma terceira cabeça de cabelo ruivo chegou pelo corredor que dava aos quartos. Thomas era um garoto alto, apesar de seus nove anos ele quase ultrapassava a altura de meus ombros, mas eu suponho que isso não seja exatamente impressionante, considerando minha altura.

Seus cabelos encaracolados caiam levemente em seu rosto, enquanto ele passava por nós olhando para o smartphone em sua mão, e aparentemente despercebendo as cinco novas garotas além de sua irmã.

- Íris você... - Ele se virou em nossa direção e seus olhos se arregalaram levemente. Seu olhar percorreu cada uma de nós, e se parou em Priya. Claro, ele não conhecia ela. - Prazer senhorita, acredito que a gente não se conheça ainda. - Ele sorriu, sempre o cavalheiro apressadinho, e eu dei uma risadinha.

   - Boa tarde rapaz. - A Priya deixou um sorriso divertido escapar - E você tem quantos anos?

   - Nov-

   - Quase dez. - O Thomas interrompeu sua irmã, me fazendo ouvir risadas ao redor da mesa. Eu olhei para a Priya. Ela mordia o lábio, e parecia tentar controlar sua própria risada.

   - Thomas, você pode por favor não dar em cima das minhas amigas? - Íris cruzou os braços, e o olhar de seu irmão se voltou para ela.

   - Estraga prazeres - Ele foi em direção da cozinha, a pergunta que ele iria fazer a Íris completamente esquecida. Com a sua retirada, Priya pareceu não conseguir mais se controlar, e explodiu em uma gargalhada contagiante, sendo acompanhada elo resto de nós.

Unpredictable - PriyaOnde histórias criam vida. Descubra agora