Evitar

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N/A: desculpa ter demorado tanto T-T. eu entrei em época de prova e antes que eu conseguisse perceber eu tava enterrada em 500 trabalhos, e eu não queria fazer esse capítulo meia boca. Eu tava animada por ele já faz um tempo, então aproveitem! não se esqueçam de comentar e votar que me ajuda muito!


~*~

Verbo

1. escapar-se de, esquivar-se de (algo ger. desagradável e/ou perigoso).

2. furtar-se a (contato, encontro, convivência etc. ou a briga, discussão etc.) [com outrem].


     O resto da festa foi um borrão. 

     Priya me seguiu e volta para o círculo. Ambas estávamos em completo silêncio, mas suas mãos estavam mexendo em seu colar incessantemente, como se ela estivesse tentando direcionar uma grande quantidade de energia para aquele simples ato.

     Ela se sentou no circulo em silêncio, observando o jogo que ainda acontecia, e eu me dirigi a mesa de bebidas. A garrafa de gin estava no chão, no canto da mesa, com um terço da bebida ainda em seu interior.

     Eu joguei o resto dos conteúdos da garrafa no ponche, sentindo um olhar direcionado a mim, antes de pegar um copo do líquido vermelho. O cheiro de álcool vindo da bebida agora estava quase insuportável.

     Fechei os olhos, antes de beber o copo inteiro de uma vez.

~*~

   - Você tá bêbada. - A voz do Castiel soou baixa de onde eu estava deitada no sofá da Íris, e eu senti os meus lábios se puxarem em um biquinho involuntário. Abri meus olhos para olhar em sua direção.

   - O quê? Você tá chateado porquê eu não deixei ponche pra você? - Minha voz saiu arrastada, e eu senti meus olhos se encherem de lágrimas - Desculpa Cassy, se eu soubesse eu teria deixado um pouquinho pra você. Toma aqui meu copo, tem um restinho. - Suas sobrancelhas se levantaram.

   - Eu não quero seu ponche.

   - Cassy! - Um soluço escapou minha boca, e eu me sentei em um movimento desajeitado, antes de jogar meus braços ao redor de seu torso - Desculpa!

   - Ei, ei! - Ele afastou meu rosto de sua jaqueta, e fez uma careta quando viu a mancha de lágrimas e catarro que eu havia deixado para trás. Eu olhei para ele, ainda sentindo as lágrimas escorrendo por minhas bochechas, e ele colocou uma mão no meu cabelo, afagando de leve - Tá tudo bem, garota. Eu não quero ponche, ainda tem cerveja - Eu fiz uma careta

   - Eca, cerveja.

   - Sim. Eca, cerveja - Ele riu - Por quê você tá aqui? Você começou a beber pra caralho do nada, aqueles dois tão preocupados.

   - Hmm... Eu tô me escondendo. O que você tá fazendo aqui? 

   - Se escondendo, é? Então você tá com sorte - Ele riu puxando a ponta da minha franja, e eu olhei feio em sua direção - Vamos, levanta, a gente chamou seu pai, ele tá te esperando.

     Me levantei de uma vez, e senti minhas pernas falharem em se manter firmes. O Castiel se jogou para frente, agarrando minha blusa antes que eu caísse no chão. Me estreitei antes de dar um tapa em sua mão.

   - Solta minha blusa, panaca. É algodão, você tá amassando - Ele grunhiu algo que soou como "na próxima vez eu te deixo cair de cara", mas eu o ignorei - Por quê você chamou meu pai Cassy? Ele vai me dar um sermão quando me ver desse jeito!

Unpredictable - PriyaOnde histórias criam vida. Descubra agora