Inútil Sim, Feio Nunca!

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Falei que iria ser rápido!

Finalmente consegui postar essa história, fazem mais de seis meses que eu criei ela e pela primeira vez em anos como escritora estou postando uma história que eu já terminei! Estou orgulhosa de mim...

Avisos importantes!!!

O Chanyeol da foto acima é exatamente do jeito que vocês devem imaginar nesse mundo, no próximo capítulo ele vai mudar um pouco.

A narração dessa história é em terceira pessoa, mas é totalmente do ponto de vista do Chanyeol, então não é uma narração muito confiável.

Não usem drogas crianças!

O Chanyeol aqui é vida louca e só faz merda, não sejam como ele! Dito isso...

Vamos ler?

•••

— Você deveria parar de ser assim. — olhando para o lado, Chanyeol pôde ver a mãe com cara de poucos amigos, parecendo uma xícara raivosa com as mãos na cintura, e só pela pose dela, Chanyeol sabia que o dia seria uma maravilha. A mulher estava lhe dando sermão desde que acordou. Mas ela estava sempre reclamando com o Park e não seria novidade agora. — Você tem quase trinta anos! — gritou indignada, fazendo o filho fechar os olhos com a dor fina que sentiu na cabeça.

— Vinte e sete. — ele corrigiu, e a senhora Park fechou os olhos tentando conter a raiva. Qual foi? Chanyeol estava na flor da idade, ele tinha o direito de se chamar de jovem, mesmo que 30 anos não fosse tão velho.

— Eu disse quase. — Com o pouco de paciência que ainda lhe restava, a senhora Park respirou fundo antes de forçar um sorriso assustador para o filho. — Amor da mamãe...

Escutar ela falar mansinho daquele jeito fez os pelinhos de seu corpo ficarem em pé.

A senhora Park só falava desse jeito quando queria tocar em um assunto polêmico, um assunto que Chanyeol não gostava nem um pouco. Estava proibida a menção desse tópico na casa, mas sua mãe parecia não se importar muito com esse fato. Ela voltou com a pose de xícara, pronta para atacar o pobre filho que nem tinha acordado direito ainda.

— Não. — ele a cortou antes que começasse de novo com suas besteiras e seus dramas. Mas só de ver o rosto da mãe, teve vontade de levantar da cama, passar correndo por ela, sair pela porta da frente e nunca mais voltar. Mas para onde ele deveria ir mesmo?

"Esse é o meu quarto, ela que saia!" pensou inconformado.

— Mas, filho, eu quero netos! — brava, ela bateu o pé no chão.

— E eu queria ser sugar baby de algum daddy super rico, mas nem sempre podemos ter tudo, não é, mamãe? — louco para perder os dentes da frente, Chanyeol respondeu.

Quando foi que o filhote que tanto amou e mimou ficou desse jeito, se recusando a fazer a única coisinha, super simples, que ela estava pedindo? — Você já não tem um emprego, vive às minhas custas e não pode me dar netos?

Deveria ter sido um peso nos ombros ouvir essas palavras, mas Chanyeol estava pouco se importando.

— Você já não me cria? Pra que precisa de mais pirralhos para cuidar? Não passa raiva o suficiente apenas comigo? Ainda precisa de mais? — a mulher quase teve um infarto devido a súbita raiva que lhe ocorreu, chocada com as perguntas disfarçadas de respostas do seu único filho. — E eu sou gay, mulher, como vou te dar netos? Se toca!

— Barriga de aluguel tá aí pra isso, e inseminação artificial! Garoto estúpido! — Ela gritou exaltada. Não podia acreditar no que tinha escutado.

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