Internado Amaldiçoado

Capítulo 12

Gelda

Eu sabia pelo olhar dela que meu secreto foi revelado,queria contar para Elizabeth que estou tendo um caso com o Zeldris mas por quê decide ficar com ele? Bom,a resposta é mais simples do que se pode imaginar.

Após o acidente é descobrir que a pratiada estava inconsciente me causou pânico,os pesadelos pareciam piorar mas Zeldris não estava metendo o dedo neles. Eu estava tendo pesadelos naturais,não que um demônio fazia eu ter. O apartamento pareceu completamente vazio sem a agitação da Elizabeth,foi aí que o moreno entrou na minha vida.

Lembro como se fosse ontem. Eu estava caminhando sem rumo pelos ruas de Liones,preocupada se a pratiada acordaria logo,por não estar prestando atenção na rua quase fui atropelada por um carro. Meu salvador foi ninguém menos o demônio que estragava minhas noites de sono a semanas mas havia algo diferente nele,seus olhos sempre negros ostentavam pares de esmeraldas,quem olha-se apenas veria um garoto salvando um moça.

Zeldris foi cuidadoso comigo,sua roupa vermelha que eu tinha costume de ver fora substituída por roupas do nosso século. O moreno veis questão de me visitar no dia seguinte,meus pesadelos com ele haviam parado por completo,eu não sabia o que aquilo significava mas o moreno tentava me distrair a não pensar no ocorrido com a Elizabeth.

As horas foram passando e sentia alegria de novo quando a havia roubado um beijo do Zeldris,no início fiquei muito vermelha e constrangida por fazer um ato do repentino mas fui surpreendida quanto ele tomou meus lábios aos deles. No terceiro dia eu não parava de beijar ele,a sensação era muito boa e então aconteceu. O moreno e eu simplesmente fomos para cama,eu observava o Zeldris é o quão fofo e delicado ele foi mesmo não sendo minha primeira vez com um homem. Quem diria que um demônio podia parecer um anjo.

Elizabeth e eu voltamos para o apartamento em silêncio e a pratiada apenas disse que conversaria comigo amanhã,perguntei o motivo é ela disse que precisava pensar em algo que Meliodas falou para ela. Respirei fundo e fui para meu quarto,ao abrir a porta fiquei supresa por ver Zeldris sentado com as pernas cruzadas.

O moreno logo levantou ao perceber minha presença,ele sempre sabia quanto era eu. Acostumei com a ideia de ver as íris verdes em vez das negras,por algum motivo aquelas íris me lembravam dos tempos tranquilos da faculdade.

Zeldris:-Chegou tarde.

Apenas acenei com a mão e foi o suficiente para ele entender que Elizabeth ainda está acordada,havíamos chegado a noite em casa por conta do trânsito,isso que da morar numa cidade turística com a principal atração de terror o internado.

Elizabeth:-Gelda...

A pratiada bateu na porta do meu quarto e pedi para Zeldris ficar em silêncio,fui até a porta e pude ver a cara da pratiada de inquietação.

Elizabeth:-Eu não vou jantar,pode pedir ou fazer algo para você comer.

Gelda:-Por que não vai jantar?

Elizabeth:-Preciso dormir,não dormir direito ontem.

Gelda:-Está bem. Boa noite.

Elizabeth:-Boa noite.

Fechei a porta e lá estava Zeldris parado no lugar em completo silêncio,demônios sabem mesmo como dar medo em alguém só de ficar parado em um lugar em completo silêncio. Apesar dele ser um fofo,ainda me assusta quando aparece derrebente.

Zeldris:-Vamos jantar o quê?

Gelda:-Nós não. Eu vou jantar.

Zeldris:-Eu vou comer o que?

Olhei para Zeldris enquanto terminava de tirar minha roupa para tomar um banho,apenas dei de ombros e fui para o chuveiro. O moreno apareceu batendo na porta e encostando na batente da porta,ele observa em silêncio eu tomar banho.

Zeldris:-Não vai cozinhar?

Gelda:-Não estou no clima para cozinhar.

Zeldris:-Você contou para a Elizabeth?

Gelda:-Não,mais seu irmão sim.

Zeldris:-Me desculpa pela insolência do meu irmão mais velho.

Gelda:-Por que você ainda tá aqui!?

Eu havia perdido a cabeça,ele pedindo desculpas por algo que não foi ele que veis me tira do sério,mesmo sendo um demônio Zeldris é completamente gentil e inocente com certos assuntos. Desliguei o chuveiro e peguei a toalha para sair do banheiro e vestir roupa,acabei pisando no pé do moreno ao sair do banheiro de raiva e vesti minhas roupas íntimas,mais o pijama.

Zeldris:-Eu cozinho para você.

Gelda:-Você sabe cozinhar por acaso?

Zeldris:-Por incrível que pareça,sim. Meu irmão que não sabe cozinhar. O que quer comer?

Gelda:-Qualquer coisa.

Minha mente sabia que se arrependeria mais tarde,o que "qualquer coisa" significa para um demônio? Sinceramente só vendo para saber,eu caminhei até a cozinha onde Zeldris apareceu das sombras pegando as coisas para cozinhar,confesso que pulei para trás e quase tiver a sensação de um infarto.

Gelda:-Não apareça assim derrebente.

Zeldris:-Desculpa. Sente-se é espere.

Sentada na pequena mesa redonda de vidro observei Zeldris cozinhar,o cheiro era bom o que faltava saber é o sabor. Quanto ele terminou colocou o prato na minha frente com purê de batata,molho e filé de frango,olhei para ele que sorriu sem graça. Então é isso que significa "qualquer coisa" para um demônio.

Zeldris:-Você come isso não come!?

Ri da sua cara ao perceber o nervosismo de saber se não como a comida,balancei a cabeça e come um pedaço de cada é elogie ele por saber fazer tudo no ponto e com gosto bom.

Depois de comer fomos para o quarto,Zeldris também comeu após eu insistir mas descobre que o mesmo tem alergia a um certo tempero que coloca no molho,infelizmente não consegui descobri qual. Deitamos na cama eu observava as estrelas com tinta florescente no teto,olhei de relance para Zeldris que tinha os olhos brilhando.

Zeldris:-As estrelas são lindas,mesmo que sejam pequenos Sol a quilômetros de distância daqui.

Gelda:-Realmente são lindas. O universo é lindo,silencioso e misterioso.

Zeldris:-Você gosta do espaço?

Gelda:-É só um passa tempo,não é que eu goste muito.

Zeldris:-Você realmente é incrível.

Gelda:-Você também é incrível.

Nos olhamos e Zeldris tomou a iniciativa de um beijo,de início foi calmo mas logo se tornou um beijo com segundas intenções. O moreno desceu os beijos para meu pescoço tanto leves selares,segurei em suas bochechas e beijei aqueles lábios com avidez. O quarto começou as esquentar e nossos corpos pegam fogo,Zeldris logo retirou minha camisola é aprovetei para tirar a camisa do mesmo.

Zeldris:-Eu te amo...

Parei os beijos no pescoço do moreno que olhou para me tentando entender porque parei,as sobrancelhas dele se ergueram ao percebe o que havia acabado de dizer.

Gelda:-Você me ama?

Zeldris:-Bom...eu...

Gelda:-Zeldris,você está ficando muito vermelho.

Zeldris:-Eu...eu...

Zeldris só quero uma simples resposta. Você me ama ou falou no calor do momento?

Continua