Capítulo 4

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Elizabeth

Quando abri os olhos reconheci o céu cinza da minha cidade após uma longa chuva no início da manhã,sentei é senti a grama na ponta dos dedos da mão. Levantei e olhei em volta vendo a pequena cidade pacata se transformando em mordena deixando os prédios quase completamente de vidros,escutei um barulho de balanço atrás de me.

Ao me virar pude ver o parquinho que eu costumava brincar com a minha irmã mais nova Margareth,meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração batia em pura nostalgia. Passei a mão pelas barras de ferro que sustentam todo brinquedo mas algo não saia da minha cabeça,fazia anos que eu não ia naquele parquinho.

Elizabeth:-Uma ilusão? Se for é muito bem feita,parece realmente aquela época.

?:-O que parece aquela época?

Arregalei os olhos e coloquei a mão na boca ao escutar aquela vozinha doce atrás de mim,me virei e deparei com a Margareth sorrindo para mim. Os cabelos lilás longos e ondulados,os olhos em tom castanho claro é o sorriso inocente de uma menina de dez anos.

Elizabeth:-Margareth...

Margareth:-Irmãzona,vamos brincar no balanço?

Apenas concordei e vi a suposta Margareth correr para o balanço mas antes de chegar nele ela parou é quanto virou para me olhar senti medo,culpa. Tinha sangue por todo seu vestido branco e seus olhos não tinham mais o brilho e na testa uma marca de tiro onde o sangue escorre,minhas pernas travaram é a falta de ar se veis presente era como se eu voltasse aquele dia.

Margareth:-Por que irmãzona? Por que não impediu? Eu poderia está viva ao seu lado mas você me deixou morrer,porque irmãzona?

Neguei fortemente é sai correndo gritando,tudo ficou preto e só onde eu corria tinha iluminação branca do chão. O choro já tomava conta é tudo que minha cabeça repetia é que não era minha culpa,não era minha culpa Margareth der morrido,ela já não tinha mais tanto tempo de vida,o próprio médico havia dito que ela tinha apenas alguns anos.

Olhei para atrás e vi tudo se despedaçando muito rápido,o chão em meus pés caia conforme eu corria é então não senti nada sustentando meu corpo,eu estava caindo na profunda escuridão.

Elizabeth:-Gelda! Socorro!

Gelda

Entro naquele maldito internado rezando várias é varais vezes,acho que até errei de tantas vezes repetindo a mesma oração. Apertei forte contra o peito o crucifixo torcendo para que ele me proteja,escutei um barulho alto e gritei parecendo uma adolescente dos filmes.

Gelda:-Que todos os deuses existentes me proteja!

Apontei a lanterna para o local do barulho vendo que era apenas um rato,eu quase infartei por causa de um rato,ainda bem que não tem ninguém para rir de me aqui. Continuei andando até ver uma escada no final do corredor é por incrível que pareça um forte cheiro de madeira queimada invadiu meu nariz,é como se esse lugar tivesse parado no tempo literalmente.

Subi as escadas tomando cuidado com o terceiro degrau que está quebrado,ao terminar de subir olhei para todos os cantos torcendo para não ter um fantasma aqui. Andando mais devagar que uma lesma olho atentamente para os quartos e o corredor,ao mirar a lanterna para um único quarto que não está destruído vejo Elizabeth no chão com as balas da pistola descarregada. Corri até a pratiada verificando seu pulso e percebo que ainda está batendo que ela apenas está desmaiada é qual a solução para acordar alguém desmaiado? Isso mesmo um bom tapa se você não tiver um balde de água ou algo com cheiro forte para estimular o cérebro a processar e repudiar o cheiro.

Gelda:-Acorda,Elizabeth!

Dei um tapa no rosto da pratiada que acordou assustada gritando por socorro,a pele albina dela ficou mais branca de susto,juro que tava para quase ver as veias dela,ela olhou para trás e me abraçou forte chorando. A abracei e levantei ela pegando a pistola e guardando a mesma a albina pegou as duas lanternas é me entregou uma,perguntaria o que havia acontecido mas pelo seu olhar parecia que tudo que ela mais queria é sair de lá.

Elizabeth:-Vamos embora,Gelda. Por favor.

Gelda:-Não é você que queria resolver esse caso?

Elizabeth:-Deixe isso de lado,vamos embora.

Um barulho soou alto e Elizabeth me puxou correndo,começamos a correr e olhei para trás vendo os vidros quebrando,gritei para a albina proteger a cabeça e descemos as escadas o mais rápido possível é os vidros ainda continuavam a quebrar junto com nossa velocidade,que não é grande coisa,a cada passo que tavamos para tentar achar uma saída.

Gelda:-Elizabeth se eu morrer aqui,juro que volto para de assombrar!

Elizabeth:-Ali a saída!

Corremos colocando todo o fôlego que ainda restava nos nossos pulmões quanto atravessamos a porta e entramos no carro saindo de perto daquele lugar finalmente pude perceber o quão ofegante estou por correr mais que o normal,abri as janelas do carro para deixar a Elizabeth respirar e diminuir um pouco da cor pálida.

Gelda:-Nunca,nunca mais vamos voltar para aquele lugar. Eu sabia que era mal assombrado,poxa Elizabeth.

Elizabeth:-Me desculpa,Gelda. Não devia ter metido você nisso,devia ter pesando antes de chamar alguém que tem medo de filme de terror.

Gelda:-Ei!

Dei um soco no ombro da albina que riu irônica,seu olhar não havia mudado e como se ela tivesse visto um fantasma do passado.

Gelda:-Eu faço um chocolate quente para você quando chegarmos.

Elizabeth:-Obrigada,acho que preciso mesmo de algo quente para repor as energias.

Gelda:-O que aconteceu lá? Encontrei você desmaiada,fiquei preocupada.

Elizabeth:-Promete não mijar nas calças?

Gelda:-Elizabeth não sou uma criança de cinco anos.

Elizabeth:-Acho que os dois meninos que o Bartra falou realmente estão vivos.

Gelda:-Elizabeth isso é impossível,você leu o relatório. Ele não chegou a tempo para salvar os dois,eles morreram no incêndio.

Elizabeth:-Então me explica como vi um deles? Vivo,como nos duas dentro desse carro.

Apertei as mãos no volante tentado raciocinar uma desculpa plausível,talvez se fosse acreditar em coisas sobrenaturais ou que o universo é um ser que controla tudo e todas as coisas possa imaginar que alguém consegui escapar da morte mas aí está a minha dúvida,como se engana a morte? A menos que você tenha uma capa de invisibilidade mas isso é só em filmes de magia ou ficção científica,e a mesma coisa que você tentar enganar Lucifer.

É impossível enganar o rei dos demônios,olhei de relance para a Elizabeth que apenas olha a passagem é respira fundo várias vezes,a sua cor natural albina já está quase voltando ao normal. Será que eu devia levar ela ao um psicólogo?

Elizabeth

Aquele rosto,aqueles olhos negros é os cabelos loiros rebeldes não saiam da minha cabeça e ainda mais o que eu havia ouvido antes de Gelda me acordar,era a voz de uma mulher chamando o nome dele é pude ter certeza que por prevê segundos vi cabelos rosas curtos e o nome "Isabella" ser pronunciado. Talvez eu só precise de um bom chocolate quente e um banho para tirar esses pensamentos,concerteza eu devo ter levando uma bancada na cabeça com alguma coisa mas eu devia sentir dor se fosse assim? Não,concerteza não estou sentindo dor por está assustada é imaginado que alguém que já se foi esteja ainda aqui na terra,entre os vivos.

Continua

Internado AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora