Capítulo 05

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Elizabeth

Embaixo da coberta eu tomava o delicioso chocolate quente que lembra a infância quando você corria por aí é se machucava é nem ligava para a dor do joelho ralado até tomar banho,ou brincava na rua com os amigos até o Sol se pôr ou a mãe vinha gritar para você ir tomar banho. Enquanto Gelda tomava banho minha mente repassava o ocorrido de hoje,bebi mais um pouco do chocolate que infelizmente esfriou e agora está horrível.

Levantei do sofá deixando a coberta e indo para a cozinha estilo americana colocando o chocolate para esquentar no micro ondas da vida dos solteiros(as) que não cozinham todo dia,iniciei o tempo e fique ali esperando ele apitar,bocejei forte por meu corpo perdir uma longa noite de sono para repor as energias gastadas naquele lugar. O micro ondas apitou é peguei o copo não ligando muito para se ele está quente,bebi o resto do chocolate e coloquei o copo para lavar na pia,amanhã eu lavo.

Voltei para sala e peguei minha coberta indo para o quarto,a arrumei na cama e avisei Gelda que iria dormir,como uma boa enfermeira ela me perguntou se não iria comer nada e apenas respondi que estava sem apetite. Deitei na cama observando as poucas luzes da cidade de mercados ou comércios abertos por vinte e quatro horas,peguei meu outro travesseiro o abraçando para conseguir dormir um pouco mais tranquila.

Sonho on

Abri os olhos,ou melhor um olho porque tem uma franja enorme tambando meu olho direito e por incrível que pareça tenho a péssima sensação que não tevia abrir ele,olhei em volta é pude perceber que estou numa colina é com um vestido do século...18? Como diabos fui parar dentro desse vestido!?

Escutei barulhos de cascos de cavalos batendo contra o chão e desviei o olhar na direção vendo o loiro do internado em cima do belo cavalo preto feito a noite,ele sorriu ao me ver e desceu vindo até mim. Espero muito ter imaginado coisas na parte dele me chamar de "noiva".

Meliodas:-Isabella.

Esse não é meu nome!

Meliodas:-Obversando a vista amor?

Está bem Elizabeth é só seguir o roteiro,apenas siga o roteiro que você não vais a mínima ideia de qual seja.

Elizabeth:-Estou sim. O dia hoje está encantador.

Meliodas:-Está mesmo...

O loiro olhou para meu braço e só agora percebi que está roxo e doento,ele aproximou de me é pude ver os belos pares de esmeraldas além do cheiro forte de flores.

Meliodas:-É uma péssima idéia você se casar comigo,olha o que estão fazendo com você.

Elizabeth:-Não foi nada de mais.

Meliodas:-Isabella.

Aquele olhar era de tristeza e culpa,o loiro colocou a mão no bolso do paletó,bom eu acho que é um paletó,e retirou o brinco que está a anos na minha família,como ele conseguiu esse brinco?

Meliodas:-Não é algo muito caro e é bem simples mas é meu presente de noivado,eu queria de dar o par mas não tinha dinheiro o suficiente para os dois.

Elizabeth:-Não,tudo bem.

Meliodas:-Posso colocar em você?

Concordei com a cabeça e o senti mexer na minha orelha colocando o brinco,sorri doce para o Meliodas que devolveu o sorriso com um leve ruborizar nas bochechas.

Elizabeth:-Aí!

Coloquei a mão atrás da minha cabeça e olhei para trás vendo uma pedaço pequeno de uma pedra que se jogada com a força certa teria me matado é não apenas machucado,escutei risadas e olhei para cima vendo três crianças rindo mais que pessoas em um show de comédia simples.

Meliodas:-Vocês não tem educação!?

Meliodas levantou irritado e com fúria nos olhos,uma mulher se aproximou e deduzi ser a mãe do três pestinhas.

?:-Parem com isso crianças,não se provoca a noiva de uma cria do demônio.

Meliodas abaixou a cabeça em tristeza,olhei para a mãe dos garotos que olhava com repudia para nós dois é levou os três para longe de meu alcance de visão.

Meliodas:-Eu não sou uma cria do demônio...

Escutei a voz melancólica do loiro e segurei em sua mão para conforta-lo,não sabia o porquê ter feito aquilo mas parecia que era algo costumeiro meu.

Meliodas:-Me desculpa Isabella,por minha causa você passa por isso.

Elizabeth:-Meliodas...

Um vento forte sobrou me obrigando a fechar o olho,quando abri pude perceber meu campo de visão aumentando é coloquei a mão no lado direito fechando automaticamente meu olho e agradeci que ele voltou ao lugar,olhei em volta não vendo nem o loiro,nem a cidade que estava atrás. Voltei a olhar para frente vendo o loiro como havia encontrado no internado,com os olhos pretos e algo totalmente preto cobrindo parte do seu corpo.

Meliodas:-Saía das minhas memórias!

Sonho of

Acordei assustada é com falta de ar,coloquei a mão na testa sentindo o suor escorrer. Sai da cama indo para a suíte,acendi a luz vendo minha cara pálida no espelho,respirei fundo e liguei a torneira jogando um pouco de água no rosto e molhando a nuca.

Elizabeth:-O que foi aquilo...

Tentava procurar uma explicação para o que acabará de sonhar se é que foi um sonho,ele apareceu como eu o tinha visto pela primeira vez e gritou comigo no tom com mais raiva que conheço mas o que não saia da minha cabeça era que ele havia dito "memórias". Eu estava vivendo uma memória dele?

Elizabeth:-Isso é impossível,não tá para acessar as memórias de outra pessoa.

Desliguei a torneira para não desperdiçar água e sentei no vaso com as mãos na boca,mordi a unha do meu dedão procurando um sentido nisso tudo. Por que justo eu,não podia ser outra mulher?

Elizabeth:-Por que ele tinha cheiro de flores...não pensa nisso Elizabeth que informação inútil,cheiro de flores.

Ri de mim mesma por lembrar um detalhe tão insignificante mas por algum motivo aquele cheiro parecia muito real para uma memória ou sonho,levantei e voltei a deitar na cama pensativa,claro que antes desliguei a luz do banheiro,tá muito caro a conta de luz para deixar ligado a lâmpada. Olhei no relógio é percebi que só falta uma hora para eu acordar e ir trabalhar,sentei na cama olhando para a parede esperando o tempo passar. Olhei de volta o relógio e percebi que só passou um minuto,pude jurar que fazia mais tempo que estou olhando para o nada.

Elizabeth:-Por que o tempo passa devagar quando a gente não quer!

Deitei na cama e peguei o travesseiro o colocando na minha cara é gritei de frustação,o tirei da minha cara olhando para porta para ver se não acordei a Gelda,a loira quando acordada fora do horário é pior que o demônio quanto estressado.

Continua

Internado AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora